Qual A Diferença Entre Aterosclerose E Ateromatose?

Qual a diferença entre aterosclerose e ateromatose

A aterosclerose é uma doença inflamatória secundária a lesões na camada íntima, que tem como principal complicação obstrução crônica e aguda do lúmen arterial. A arteriolosclerose se refere ao espessamento das arteríolas, particularmente relacionada à hipertensão arterial sistêmica.

O que significa a palavra ateromatose?

Ateromatose da aorta é uma condição em que ateromas provocam um processo degenerativo dessa artéria. Conforme os depósitos de gordura aumentam, diminui o espaço para a passagem do sangue oxigenado, prejudicando a nutrição das células do organismo.

As artérias são como vasos sanguíneos por onde o sangue percorre impulsionado pelo coração. Esse sangue passa pelos pulmões, transportando o oxigênio que será entregue a todos os tecidos do corpo, garantido o funcionamento pleno dos órgãos. Qualquer obstrução em uma artéria, seja parcial ou total, levará a uma diminuição na quantidade de sangue que chega às células.

Comentários:

4. Thanassoulis, G, Campbell CY, Owens DS, et al for the CHARGE Extracoronary Calcium Working Group: Genetic associations with valvular calcification and aortic stenosis. N Engl J Med 368: 503–512, 2013.

Normalmente, os sintomas dependem do local na aorta em que a ateromatose se desenvolve e tendem a surgir lentamente, podendo ser difíceis de identificar no início. Por isso, é comum que a ateromatose seja inicialmente identificada após realizar exames de imagem, como ultrassom ou tomografia, por outros motivos.

História familiar de hipercolesterolemia familiar ou doença cardiovascular precoce (isto é, idade de início < 55 anos para parente de 1º grau do sexo masculino ou < 65 anos para parente de 1º grau do sexo feminino)

Tratamento para aterosclerose

Tratamento para aterosclerose

As pessoas com artérias ateroscleróticas em um órgão muitas vezes têm aterosclerose em outras artérias. Portanto, quando os médicos descobrem um bloqueio aterosclerótico em uma artéria — por exemplo, na perna — eles costumam fazer testes para procurar bloqueios em outras artérias, como as do coração.

Além de lipidograma, glicemia plasmática e hemoglobina A1C de jejum, alguns médicos dosam os marcadores séricos de inflamação. Níveis de proteína C reativa de alta sensibilidade ≥ 3,1 mg/L (≥ 29,5 nmol/L) são altamente preditivos de eventos cardiovasculares.

Apolipoproteína (B) (apoB) é uma partícula com duas isoformas: apoB-100, que é sintetizada no fígado, e apoB-46, que é sintetizada no intestino. ApoB-100 é capaz de se ligar ao receptor de LDL e é responsável pelo transporte de colesterol. Também é responsável pelo transporte de fosfolipídios oxidados e tem propriedades pró-inflamatórias. Presume-se que a partícula de apoB dentro da parede arterial seja o evento inicial para o desenvolvimento de lesões ateroscleróticas.

Contato

Pode levar, por exemplo, ao infarto do miocárdio quando acomete a artéria coronária. Como as artérias tem a função de promover a irrigação e distribuição de sangue para todo o músculo cardíaco, o estreitamento reduz o fluxo sanguíneo, causa da angina e infarto do miocárdio. As consequências e as chances de sobrevivência dependerão do tempo para o pronto atendimento e da extensão causada pela obstrução. Leia o artigo: tempo entre o infarto e a morte - chances de vida depende de poucas horas

A imunocintilografia é uma alternativa não invasiva que usa traçadores radioativos para localizar placas vulneráveis. Exame de imagem do tipo positron emission tomography (PET) da vasculatura é outra abordagem emergente para avaliar placa vulnerável.

Tipos de ateromatose aórtica

Tipos de ateromatose aórtica

As consequências clínicas da ruptura da placa dependem não apenas da localização anatômica da placa, mas também do equilíbrio relativo da atividade pró-coagulante e anticoagulante do sangue e da vulnerabilidade do miocárdio a arritmias.

Simi, Marcos Antonio, Ezequiel Waisbich, and Henrique Tastaldi. “Efeito da inatividade física sobre parâmetros bioquímicos e grau de ateromatose aórtica em coelhos.” Folha méd (1990): 137-43.

A aterosclerose pode afetar as artérias de médio e grande porte do cérebro, coração, rins, outros órgãos vitais e pernas. Trata-se do tipo mais importante e mais comum de arteriosclerose.

O que vem a ser aterosclerose?

Algumas pessoas têm a capacidade de desenvolver muito mais rapidamente esse tipo de doença e acreditamos que isso tem a ver com a carga genética e imunológica, ou seja, vem com seu DNA. Assim, uma pessoa aos 50 anos pode ter as artérias muito doentes, com fluxos alterados em todas as artérias do organismo. Por outro lado, pode-se encontrar alguém com 90 anos que não é tão doente. O ser-humano tem a idade das suas artérias.

A ateromatose aórtica é o acúmulo de gordura na parede da artéria aorta, formando placas que podem prejudicar o fluxo de sangue por este vaso. Pode causar sintomas como dor no peito ou abdome, náusea e, nos casos mais graves, infarto e AVC. 

Possíveis causas

Placas instáveis muitas vezes causam < 50% de estenose, mas são mais propensas a romper e causar trombose aguda ou fenômenos embólicos do que as placas mais largas e estáveis.

Os médicos também testam certos fatores de risco em pessoas que têm uma obstrução aterosclerótica. Por exemplo, eles medem os níveis de glicose, colesterol e triglicérides no sangue. Os médicos também costumam fazer esses testes como parte do exame anual de rotina em adultos.

Quais são as consequências da evolução da aterosclerose?

A aterosclerose é o acúmulo de placas de gordura, cálcio e outras substâncias nas artérias. Esses depósitos dificultam a passagem de sangue dos vasos, o que chega a causar infartos, derrames e até morte súbita.