Qualidade de vida e muito mais do que dinheiro. Por isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) criaram o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que avalia várias áreas importantes da vida, como a saúde, a educação e a economia. O sistema não é perfeito, mas nos dá uma boa ideia de quais são os países com melhor nível de vida. Descubra nessa lista quais são os países que estão no caminho certo, de acordo com o ranking do IDH:
Quem disse que o frio é ruim para a saúde? Vários dos países com maior Índice de Desenvolvimento Humano são do norte da Europa, que é bem gelado. A Finlândia fica junto da Rússia e tem uma população escassa, então há muito espaço para todos! Terra do famoso celular Nokia, atualmente a Finlândia aposta muito no mundo digital, com grande acesso à Internet e a smarphones.
A Holanda (ou Países Baixos) tem algumas características peculiares. Devido ao aterramento marítimo (o processo de “roubar” terra ao mar), uma grande parte de seu território está abaixo do nível do mar. O país também tem duas capitais: Amsterdam, a capital comercial, com maior número de habitantes, e a Haia, o centro político da Holanda.
A Islândia é um país bem pequeno, com menos de 500 mil habitantes. Apesar de estar isolado no norte do Oceano Atlântico, o país tem um bom nível de vida, com bastante igualdade social. A pesca é uma parte importante da economia mas o turismo está se tornando cada vez mais importante, com gente vindo de todos os cantos do mundo para apreciar a beleza da paisagem.
Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades. A renda é importante, mas como um dos meios do desenvolvimento e não como seu fim. É uma mudança de perspectiva: com o desenvolvimento humano, o foco é transferido do crescimento econômico, ou da renda, para o ser humano.
Há perigo nas novas incertezas, na insegurança, na polarização e na demagogia que dominam muitos países. Mas também há promessas – uma oportunidade de reimaginar nosso futuro, renovar e adaptar nossas instituições e criar novas histórias sobre quem somos e o que valorizamos. Este é o caminho esperançoso a seguir, o caminho a seguir se quisermos prosperar em um mundo em fluxo.
A incerteza não é nova, mas suas dimensões estão assumindo novas formas sinistras hoje. Um novo “complexo de incerteza” está surgindo, nunca antes visto na história da humanidade. Constituindo-o estão três vertentes voláteis e interativas: as pressões planetárias desestabilizadoras e as desigualdades do Antropoceno, a busca de transformações sociais abrangentes para aliviar essas pressões e a polarização generalizada e intensificada.
Se você quer impressionar seus amigos, aprenda a encontrar Liechtenstein em um mapa. Liechtenstein é um microestado escondido no centro da Europa, entre a Áustria e a Suíça. O país não tem muitos recursos naturais mas faz muito lucro com duas coisas: o turismo e o setor financeiro. Ser um paraíso fiscal dá muito lucro, mas depois causa problemas diplomáticos com os países vizinhos…
Como centro político da União Europeia, a Bélgica atrai muito investimento internacional. A capital, Bruxelas, serve como segunda casa para muitos políticos europeus, porque concentra as principais instituições em que trabalham, como o Parlamento Europeu. O país tem 3 línguas oficiais, o francês, o alemão e o holandês, e a comunidade de fala holandesa é a mais rica.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do progresso a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde. O objetivo da criação do IDH foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral e sintética que, apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, não abrange nem esgota todos os aspectos de desenvolvimento.
Hong Kong tem um grande número de habitantes super ricos mas também tem muita desigualdade social. Trabalhadores estrangeiros, como empregadas domésticas, têm poucos direitos e vivem em uma situação precária. O território também atrai muito tráfico humano e não tem boas leis para proteger as vítimas. Para quem é rico, é um lugar fantástico para viver, mas para os mais pobres é bastante ruim.
Primo menos conhecido dos Estados Unidos, o Canadá é um país maior e tem menos habitantes. Cerca de metade da população adulta tem curso superior e todos têm acesso a um serviço nacional de saúde gratuito. O Canadá tem também uma política muito aberta a imigrantes, recebendo todos os anos milhares de novos residentes.
O Japão é o país com maior proporção de pessoas centenárias do mundo! O segredo? Uma alimentação saudável e um estilo de vida ativo. Mas isso é mais nos lugares rurais, onde a vida é menos apressada. Nas grandes cidades há muitas oportunidades mas também há muito mais estresse e pressão no trabalho. O alto índice de suicídios no Japão é prova que nem sempre um bom IDH é garantia de felicidade.
O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) é reconhecido pelas Nações Unidas como um exercício intelectual independente e uma importante ferramenta para aumentar a conscientização sobre o desenvolvimento humano em todo o mundo. Com sua riqueza de dados e abordagem inovadora para medir o desenvolvimento, o RDH tem um grande impacto nas reflexões sobre o tema no mundo todo. Os RDHs incluem o Índice de Desenvolvimento Humano e apresentam dados e análises relevantes à agenda global e abordam questões e políticas públicas que colocam as pessoas no centro das estratégias de enfrentamento aos desafios do desenvolvimento. O PNUD publica anualmente um RDH Global, com temas transversais e de interesse internacional, bem como o cálculo do IDH de grande parte dos países do mundo. Além dele, são publicados periodicamente centenas de RDHs nacionais, incluindo os do Brasil. Até hoje, o PNUD Brasil já publicou três Relatórios e dois Atlas de Desenvolvimento Humano nacionais.
Vivemos em um mundo de preocupação. A pandemia de Covid-19, que provocou retrocessos no desenvolvimento humano em quase todos os países, continua a gerar variantes imprevisíveis. A guerra na Ucrânia e em outros lugares criou mais sofrimento humano. Temperaturas recordes, incêndios, tempestades e inundações soam o alarme de sistemas planetários cada vez mais fora de sintonia. Juntos, eles estão alimentando uma crise de custo de vida sentida em todo o mundo, pintando um quadro de tempos incertos e vidas incertas.
A Dinamarca é a terra de origem do Lego, um dos brinquedos mais populares e criativos de todos os tempos. Para quem é fã, a cidade dinamarquesa de Billund tem um parque temático todo dedicado ao Lego! Os dinamarqueses têm acesso gratuito à educação superior e ao sistema de saúde, mas também pagam alguns dos impostos mais altos do mundo - quase 50% do salário vai para o Estado.