A vacinação é reconhecida como uma das mais eficazes estratégias para preservar a saúde da população e fortalecer uma sociedade saudável e resistente. Além de prevenir doenças graves, a imunização contribui para reduzir a disseminação desses agentes infecciosos na comunidade, protegendo aqueles que não podem ser vacinados por motivos de saúde.
Milhões de brasileiros vacinados contra a Covid-19, a volta da ciência e da mobilização nacional pela retomada das altas coberturas vacinais. O combate ao preconceito, ao racismo, com respeito à diversidade e o trabalho pela equidade de gênero nas políticas de saúde. A retomada do acesso à saúde para milhões de brasileiros, o esforço para reduzir os vazios assistenciais e para garantir médicos nas regiões mais remotas e de maior vulnerabilidade. A reconstrução do diálogo interfederativo, a retomada da democracia na gestão tripartite do SUS, da participação popular e de políticas de saúde essenciais que foram interrompidas nos últimos anos. Nestes 100 primeiros dias de gestão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alcançados nesta segunda-feira (10), o Ministério da Saúde apresenta as principais ações que marcam o início da reconstrução do Sistema Único de Saúde.
Ao longo do tempo, a atuação do PNI alcançou consideráveis avanços ao consolidar a estratégia de vacinação nacional. As metas mais recentes contemplam a eliminação do sarampo e do tétano neonatal. A essas, se soma o controle de outras doenças imunopreveníveis como Difteria, Coqueluche e Tétano acidental, Hepatite B, Meningites, Febre Amarela, formas graves da Tuberculose, Rubéola e Caxumba em alguns Estados, bem como, a manutenção da erradicação da Poliomielite.
Para ações de reconstrução mamária, o Ministério da Saúde assinou uma portaria que amplia o acesso aos procedimentos em mulheres submetidas à mastectomia ou para aquelas com indicação de reconstrução. Mais de 20 mil mulheres aguardam a oportunidade de passar pelo procedimento na rede pública de saúde e o investimento previsto é de R$ 105 milhões para hospitais específicos de alta complexidade em oncologia. Em complemento a todas essas ações, portarias que contrariam diretrizes do SUS e sem pactuação com estados e municípios, como aquelas que promoviam retrocessos nos cuidados da saúde reprodutiva e sexual das mulheres, foram revogadas.
O PNI é, hoje, parte integrante do Programa da Organização Mundial da Saúde, com o apoio técnico, operacional e financeiro da UNICEF e contribuições do Rotary Internacional e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O Programa Nacional de Imunizações do Brasil é um dos maiores do mundo, ofertando 45 diferentes imunobiológicos para toda a população. Há vacinas destinadas a todas as faixas-etárias e campanhas anuais para atualização da caderneta de vacinação.
A volta do Mais Médicos também era prioridade para os primeiros dias de gestão e 15 mil novas vagas serão abertas em 2023.A retomada do programa vai resgatar o acesso à saúde para 96 milhões de brasileiros, garantir atendimento nas regiões vulneráveis do Brasil, além de ampliar a oferta de capacitação e qualificação para os profissionais, com a possibilidade de mestrado e especialização e benefício para pagamento do FIES. Ao todo, o provimento médico deve chegar a mais de 28 mil médicos neste ano, o que representa um crescimento de mais de 100% do total de profissionais atuando pelo programa.
A dignidade menstrual entrou em pauta com o lançamento do Programa de Proteção e Promoção da Dignidade Menstrual, quando o governo federal liberou investimento de R$ 418 milhões para assegurar a oferta de absorventes pelo SUS, com foco na população abaixo da linha da pobreza. Serão 7,9 milhões de pessoas beneficiadas. Paralelamente, houve a criação do Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras do SUS. Dados do Ministério da Saúde apontam que as mulheres representam 74% da força de trabalho na rede pública de saúde.
O PNI adquire, distribui e normatiza também o uso dos imunobiológicos especiais, indicados para situações e grupos populacionais específicos que serão atendidos nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). É também de responsabilidade desta coordenação a implantação do Sistema de Informação e a consolidação dos dados de cobertura vacinal em todo o país.
“Nossa gestão será pautada pelo diálogo com a ciência e pelo imprescindível trabalho colaborativo”, declarou Nísia Trindade, a primeira mulher a assumir o comando do ministério, no seu primeiro dia à frente da pasta, reforçando que a união, a reconstrução e a democracia seriam as diretrizes desta gestão.
Perdeu o cartão? Vá à UBS onde recebeu as vacinas e faça a segunda via do seu cartão, ou solicite em uma outra unidade um novo cartão. O cartão de vacinação é o documento que comprova a sua situação vacinal. Lembre-se de guarda-lo junto aos seus documentos pessoais.
O Governo Federal garantiu auxílio financeiro para entidades filantrópicas - sem fins lucrativos - que prestam serviços essenciais ao SUS. O recurso foi destinado às 3.126 entidades privadas sem fins lucrativos, incluindo as Santas Casas, que complementam o SUS em 1.738 municípios. Os recursos serão aplicados para custeio de serviços prestados por essas entidades até o limite de R$ 2 bilhões.
Em seguimento à erradicação da varíola, inicia-se em 1980 a 1ª Campanha Nacional De Vacinação Contra A Poliomielite, com a meta de vacinar todas as crianças menores de 5 anos em um só dia. O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu na Paraíba em março de 1989. Em setembro de 1994 o Brasil junto com os demais países da região das Américas, recebeu da Comissão Internacional para a Certificação da Ausência de Circulação Autóctone do Poliovírus Selvagem nas Américas, o Certificado que a doença e o vírus foram eliminados de nosso continente.
No âmbito da saúde da mulher, também houve investimento de R$ 18 milhões para expansão de um projeto de Recife para todo Pernambuco, com base na Estratégia Nacional de Controle e Eliminação do Câncer do Colo do Útero. Cerca de 400 mil mulheres serão testadas e o projeto deve ser expandido para todo Brasil. O governo federal também trabalha para retomar as coberturas vacinais com a vacina contra o HPV.
O lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação, em 27 de fevereiro, deu início à mobilização para retomada das altas coberturas vacinais e da confiança da população brasileira nos imunizantes. A ministra Nísia e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciaram oficialmente a volta do Zé Gotinha, símbolo da campanha, juntamente com influenciadores, músicos, atores, apresentadores e esportistas. Já são mais de 29 milhões de doses bivalentes contra a Covid-19 distribuídas para todo o Brasil e 8 milhões aplicadas no braço do público prioritário. Cerca de 69 milhões de brasileiros podem procurar as unidades de saúde para atualizar a caderneta de vacinação contra o vírus.
Em 1975 foi institucionalizado o PNI, resultante do somatório de fatores, de âmbito nacional e internacional, que convergiam para estimular e expandir a utilização de agentes imunizantes, buscando a integridade das ações de imunizações realizadas no país. O PNI passou a coordenar, assim, as atividades de imunizações desenvolvidas rotineiramente na rede de serviços e, para tanto, traçou diretrizes pautadas na experiência da Fundação de Serviços de Saúde Pública (FSESP), com a prestação de serviços integrais de saúde através de sua rede própria. A legislação específica sobre imunizações e vigilância epidemiológica (Lei 6.259 de 30-10-1975 e Decreto 78.231 de 30-12-76) deu ênfase às atividades permanentes de vacinação e contribuiu para fortalecer institucionalmente o Programa.
Logo nos primeiros dias de gestão, o Ministério da Saúde enfrentou uma das mais graves crises humanitárias da história do país, que afetou a população Yanomami. A operação para salvar vidas que foram abandonadas nos últimos anos mobilizou profissionais de saúde, médicos, técnicos e todo o Governo Federal. Desde então, mais de 10,9 mil atendimentos foram realizados nas unidades de saúde. Desses, 775 foram feitos na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) e mais de 3,8 mil nos polos base. Foram registradas 465 altas na Casai ao longo do mês de março, onde mais de 100 profissionais foram enviados pela Força Nacional do SUS, sendo 89 voluntários. O Ministério da Saúde também enviou 14 profissionais do programa Mais Médicos para atender no território.
As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra doenças transmissíveis. Quando adotada como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos em saúde considerando o custo-benefício.
Em 1973 foi formulado o Programa Nacional de Imunizações (PNI), por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar as ações de imunizações que se caracterizavam, até então, pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura. A proposta básica para o Programa, constante de documento elaborado por técnicos do Departamento Nacional de Profilaxia e Controle de Doenças (Ministério da Saúde) e da Central de Medicamentos (CEME - Presidência da República), foi aprovada em reunião realizada em Brasília, em 18 de setembro de 1973, presidida pelo próprio Ministro Mário Machado Lemos e contou com a participação de renomados sanitaristas e infectologistas, bem como de representantes de diversas instituições.
De 1990 a 2003, o PNI fez parte da Fundação Nacional de Saúde. A partir de 2003, passou a integrar o DEVEP/SVS - Secretaria de Vigilância em Saúde, inserido na Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI).
O governo federal sancionou a lei que que considera Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias como profissionais da saúde, contribuindo para reforçar seu papel no SUS. Pela qualidade da formação profissional também houve a publicação de editais do Pró-Residência, com oferta de 963 bolsas para programas de Residência Médica, além da oferta de 837 bolsas para programas de Residência Multiprofissional e em Área Profissional de Saúde.
O edital com as primeiras 5 mil vagas está previsto para ser publicado em breve, nessa segunda semana de abril. Mais 1,5 mil vagas devem ser abertas para a Amazônia Legal e Distritos Sanitários Indígenas. Outras 10 mil vagas no segundo semestre serão liberadas com contrapartida dos municípios. O secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes, explica que a remodelagem anunciada “tem o foco no jovem médico, no profissional recém-formado, que poderá ter na saúde pública e na atenção primária a oportunidade de especialização rápida, de qualidade e com boa remuneração”.
As vacinas são substâncias constituídas por agentes patogênicos (vírus ou bactérias), vivos ou mortos, ou seus derivados. Elas estimulam o sistema imune a produzir anticorpos (proteínas que atuam na defesa do organismo), os quais atuam contra os agentes patogênicos causadores de infecções.
Calendário de Vacinação - Idosos
Resposta. a vacina tenta estimular o organismo a produzir anticorpos sem que ele precise ter ficado doente antes. Tentamos apresentar ao sistema imune a bactéria ou vírus de forma que haja produção de anticorpos, mas não haja desenvolvimento da doença. Geralmente uma vacina age apenas contra um único germe.
A vacina contra o sarampo foi introduzida no Brasil na década de 1960, e sua utilização na saúde pública foi resultante de iniciativas de alguns governos estaduais que, de acordo com suas possibilidades, importavam o imunobiológico no mercado internacional, embora de forma descontínua4,5.
Em 1967, a vacina estava pronta e revelou-se eficaz para prevenir a doença. E os casos sofreram uma redução gigantesca! DrDr. Hilleman e sua filha Jeryl Lunn, 1960s.
No Brasil, o controle da Rubéola iniciou-se em 1992 com uma campanha de vacinação infantil em São Paulo e com a implantação da vacina no calendário básico de imunização das crianças de 15 meses de vida. Em 2002, a vacina passou a ser aplicada aos 12 meses de vida.
O medicamento foi patenteado pela primeira vez em 2003, e foi administrado em caráter emergencial para conter o surto em curso na República Democrática do Congo, onde 2 mil pessoas morreram desde o início de 2018.
O cientista Heinz Feldmann liderou a pesquisa. Ele agora dirige Laboratório de Virologia do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas em Hamilton, Montana. Por anos, Feldmann temia que nem esta nem qualquer outra vacina contra ebola fossem fabricadas, pois não há um mercado tradicional para esse produto.
O surto de febre hemorrágica que ocorre atualmente é considerado bastante grave. Começou em março deste ano e já dura sete meses. Ele teve início na República de Guiné e se espalhou para países vizinhos como Libéria, Nigéria e Serra Leoa.
Os primeiros casos de morte registrados pelo vírus Ebola surgiram na África Central no ano de 1976, quando humanos foram contaminados através do contato com cadáveres de macacos.
Entre 2013 e 2016, mais de 11 mil pessoas morreram na epidemia de Ebola na África Ocidental, que começou na Guiné. Agora, essas mortes são as primeiros registradas em cinco anos na região desde o surto fatal da doença.
Dos 318 casos, 280 pessoas morreram rapidamente.
A doença é classificada como uma zoonose. Embora os morcegos frutívoros sejam considerados os prováveis reservatórios naturais do vírus Ebola, ele já foi encontrado em gorilas, chimpanzés, antílopes, porcos e em minúsculos musaranhos.
A DVE é provocada por quatro das cinco espécies de vírus classificadas no género Ebolavirus, família Filoviridae, ordem Mononegavirales. Estas quatro espécies são o ébola-Zaire, ébola-Sudão, ébola-Bundibugyo e o ébola-Costa do Marfim. O quinto vírus, a espécie Reston, não aparenta provocar a doença em seres humanos.
O Ebola ataca órgãos e células, matando-as por dentro e provocando o rompimento das membranas, lançando novas partículas no sangue. A essa altura -- quando os sintomas já são evidentes --, o sistema imunológico passa a agir, porém sem coordenação, já que a comunicação entre o sistema e as células continua comprometida.
A gripe pode ser transmitida através da tosse ou espirro de uma pessoa doente:
A primeira medida – até hoje a mais eficaz de combate ao vírus – foi o isolamento dos pacientes para interromper a transmissão. Assim, a epidemia, que infectou 318 pessoas e matou 280, foi debelada.
Leia a Seguir Embora os surtos de Ebola observados na África acendam um alerta global, é pouco provável que a doença cause uma epidemia no Brasil. Isso porque países com sistemas de saúde mais eficazes podem agir de forma rápida para combater a doença.