O relacionamento professor - aluno é um tema que vem sendo investigado, através de diferentes estratégias metodológicas. Este trabalho trata a questão a partir da visão dos atores que participam do processo de ensino e aprendizagem, tendo por base professores e alunos de uma 8ª Série, de uma escola estadual da região de Londrina, Paraná, que responderam a um questionário, elaborado com questões abertas. Um estudo comparativo entre as informações fornecidas pelos dois grupos de participantes elucida momentos de tensão e de entrosamento entre estes personagens que constroem e reconstroem vivências e experiências capazes de expor valores e modos de vida. A luta pela sobrevivência de objetos alvo da escola, a aprendizagem e o conhecimento, é de interesse de todos, que consciente ou inconscientemente, participam do processo em busca de um caminho harmônico de convivência e crescimento.
Acreditamos que a gestão educacional e a relação professor-aluno, em alguns momentos do cotidiano escolar, convergem para o mesmo ponto, como se a gestão educacional se concretizasse nessa relação. Apesar de, num primeiro momento, parecer que a responsabilidade por essa relação seja somente desses dois atores, sabemos da influência da gestão educacional.
Nesse sentido, Grillo apud Sant'Ana (1979) elucida que o estabelecimento de um clima favorável, caracterizado por uma série de comportamentos de professores e alunos, constitui-se numa verdadeira chave para os problemas que geralmente acompanham os professores. O clima dispõe-se de acordo com o comportamento dominador (autoritário) ou integrador (democrático) do professor. Também são importantes a quantidade e a qualidade das interações. Muitas vezes o professor deixa o diálogo fora da negociação, pensando que sua autoridade pode se tornar abalada.
Estabelecer uma relação de afetividade positiva entre professor e aluno é um aspecto importante que deve estar presente no contexto da sala de aula, uma vez que, como diz Wallon (1986 citado em NASCIMENTO, 2004), as dimensões cognitivas e afetivas perpassam-se e influenciam de forma inseparável toda e qualquer atividade humana.
A gestão do curso vai dar suporte ao trabalho pedagógico, que não se constitui somente em ações na sala de aula, mas, também, em ações por parte de outros elementos do sistema universitário (reitoria, direção, coordenação, secretarias) que estão em contato direto ou indireto com os alunos e professores e que, portanto, têm o seu papel no processo de tomadas de decisões. Assim, o processo de tomada de decisão não pode ocorrer isoladamente, mas deve ser um processo de construção coletiva no qual cada um cumpre a sua função e participa da construção de um ensino superior efetivamente de qualidade.
As respostas dos alunos foram bastante diversificadas, entretanto, indicaram dificuldades tanto por parte do professor quanto deles. Os alunos reconhecem suas falhas e ações negativas em sala de aula, mas não se preocupam em reverter este quadro.
Portanto, o fato desses professores estarem sempre dispostos à atender os alunos e tirar as suas dúvidas na sala de aula; faz com que eles busquem contribuir com esta relação positiva, dando um retorno aos professores a partir do cumprimento das atividades sugeridas, o que, por sua vez, possibilita uma experiência prazerosa na aprendizagem.
Só acho que falta ele incentivar mais o pessoal a participar, falta ele incentivar mais todo mundo a ler. (Entrevistadora: Mas o professor não abre espaço para vocês participarem?) É... ele pergunta se alguém quer falar, mas é aquela coisa, como vai perguntar se não sabe bem o assunto. (Entrevistadora: Mas o problema seria apenas do professor?) Não, dos alunos. (sexo feminino, 1° período)
A gestão do curso interfere na relação professor-aluno através das tomadas de decisão do gestor, através do seu relacionamento com o professor e com o aluno e também na forma como os orienta nas suas dificuldades.
Com base em uma perspectiva histórico-cultural, a teoria de Wallon destaca-se nos estudos sobre afetividade, afirmando em sua teoria da Psicogênese da Pessoa Completa, que a dimensão afetiva, ao longo de todo o desenvolvimento do indivíduo, tem um papel fundamental para a construção da pessoa e do conhecimento.
Segundo Davis citado por Carvalho (1997), "ao contrário do que muitos professores podem pensar, negociar, buscar normas que satisfaçam o coletivo e que contemplem a relação professor/aluno não significa abrir mão da autoridade. Significa apenas abrir mão do autoritarismo".(p.36).
A escola pode proporcionar momentos de descontração, com atividades programadas, como por exemplo, gincanas, concursos de talentos, concursos de dança, desenvolvimento de atividades esportivas, envolvendo os professores e os alunos. O intuito é promover um ambiente harmonioso em que seja possível construir um elo de amizade e confiança que se propague para o interior da sala de aula.
Não é só o professor que pode agir em prol de uma boa relação em sala de aula. Para que uma atitude de comprometimento parta dos alunos, a IES deve estimular o senso de pertencimento ao curso. Quando estão verdadeiramente engajados com a trajetória acadêmica, os estudantes têm tudo para se tornar participativos e cooperativos.
Para os alunos, os professores usam de autoridade e conseguem disciplinar a turma; três professores referem-se ao uso de autoridade e dois afirmam usar de autoritarismo, como única maneira de fazer os alunos colaborarem com a disciplina em sala de aula.
70), a finalidade da Educação matemática é fazer o estudante compreender e se apropriar da própria Matemática “concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” Outra finalidade apontada pelos autores é fazer o estudante construir, “por intermédio do conhecimento matemático, valores e ...
A solução para este problema, felizmente, é muito simples. Só é necessário rever com eles os conceitos fundamentais da disciplina. Isso pode ser feito com a ajuda dos pais, de um professor particular ou até mesmo por conta própria. O importante é que revisem todo o conhecimento aprendido.
O professor de Matemática deve estabelecer um ambiente de aprendizagem em que os alunos sejam capazes de alargar e aprofundar a sua reação à beleza das idéias, dos métodos, dos instrumentos, das estruturas, dos objetos, etc.
A Matemática lúdica é uma ferramenta essencial pronta a atender à necessidade de elaborar pedagogicamente aulas com maior aproveitamento e entretenimento, ajudando o aluno a analisar, compreender e elaborar situações que possam resolver determinados problemas que sejam propostos pelo professor permitindo a análise e ...