Isso é explicado pela ação do mecanismo do peróxido de hidrogênio, que se deve ao ataque da membrana lipídica, DNA e outros componentes das células, pelos radicais livres tóxicos que o peróxido produz. assim eles se protegem da atividade microbicida transformando o peróxido de hidrogênio em oxigênio e água.
Com o auxílio de uma espátula, são espalhadas pequenas quantidades de fezes sobre o papel e após é acrescentado algumas gotas de água oxigenada, se neste momento o papel ganhar uma coloração azulada, é indicativo de sangue oculto nas fezes. Ainda pode ser encontrado pus e parasitos nas amostras.
Infelizmente, não é bom sinal. Tecido amarelo indica a presença da liberação de fluidos resultantes da presença de bactérias. Geralmente, o nosso sistema de defesa consegue dar conta da presença de micro-organismos sozinho. Porém, quando eles proliferam no local da ferida, a coloração se torna amarelada.
A sensação de coceira na região afetada é um dos sinais de que a lesão está evoluindo positivamente. Outros fatores que indicam a cicatrização da ferida são: diminuição da dor, redução do tamanho da lesão e surgimento do tecido de granulação (tecido mais firme e avermelhado que se forma sobre a área exposta da lesão).
TRATAMENTO DE FERIDAS A cor amarela representa o pus (exsudato purulento) no interior da ferida.
A melhor forma de retirar a crosta é molhá-la e lentamente retirá-la, depois secar a zona e amaciá-la com um pouco de vaselina. "Não se deve deixar que a crosta amadureça de mais porque aumenta a cicatriz", diz Mark Davis, professor de dermatologia da Mayo Clinic (EUA) que lida com crostas e pele frágil a toda a hora.
Mas se a crosta ficar muito dura e seca, o corpo não consegue eliminá-la e ela funciona com uma rolha que não deixa a ferida curar. Passar uma pomada oleosa e sob água morna, fazer movimentos de massagem sobre a crosta devem resolver.
A crosta desenvolve-se quando o leito da ferida seca, impedindo que as células neoformadas (e que têm como função reparar o tecido lesionado) cobram a ferida. Por outro lado, a crosta leva à acumulação de tecido não viável e bactérias e, além de dificultar a cicatrização, pode levar ao desenvolvimento de infeção.
Segundo as médicas, o tempo é fundamental para a cicatrização e é importante respeitá-lo – quando ocorre um corte na pele, por exemplo, a camada mais superficial e fina demora de 7 a 10 dias para fechar. Depois, a epiderme leva até 28 dias para se refazer e a derme, camada mais profunda da pele, pode levar até 6 meses.
Uma ferida que demora a cicatrizar torna-se uma porta de entrada para infecções, que podem manter-se localizadas ou difundir-se para todo o organismo, gerando uma infecção generalizada que pode levar à morte.