O apêndice é uma pequena bolsa, em forma de tubo e com cerca de 10 cm, que está ligada à primeira parte do intestino grosso, próximo ao local onde o intestino delgado e grosso se ligam. Dessa forma, a sua posição geralmente é sob a região inferior direita da barriga.
A dor da apendicite inicialmente é concentrada na região central do abdômen, podendo ser descrita como dor difusa ao redor do umbigo, por exemplo, mas após poucas horas, a dor já passa a ser percebida em um local mais definido.
Essa estrutura está conectado ao intestino grosso por meio de uma pequena abertura chamada de apêndice cecal. Esta abertura é uma passagem estreita que pode facilmente ficar obstruída, o que pode levar a uma inflamação dolorosa, conhecida como apendicite.
A ultra-sonografia é uma modalidade de exame de imagem que tem sido usada somente recentemente em pacientes com suspeita de apendicite aguda e os resultados têm sido satisfatórios.
Pesquisadores chegaram à conclusão de que o apêndice também atua como uma espécie de depósito de bactérias benéficas para o funcionamento do intestino. Dessa forma, nos momentos em que ocorrem alterações que afetam a flora intestinal, essas bactérias benéficas presentes no apêndice são liberadas, sendo enviadas para o intestino como forma de controlar a ação e expulsar as bactérias ruins.
A função do apêndice permanece desconhecida, apesar de algumas teorias afirmarem que ele funciona como uma unidade de estocagem de boa flora bacteriana. No entanto, acredita-se que ele possa ser um remanescente da evolução que não possui mais nenhuma função.
A apendicite é a inflamação do apêndice, uma pequena porção do intestino grosso que se localiza na parte inferior direita do abdômen. O sinal mais típico de uma apendicite é o surgimento de dor forte e aguda que pode vir também acompanhada de falta de apetite, enjoo, vômitos e febre.
A apendicite pode demorar mais de 2 dias para evoluir com complicações, como perfuração do apêndice e formação de abscessos. No entanto, o risco tende a ser maior a cada dia que passa quando a apendicite não é tratada.
Caso haja confirmação do diagnóstico de apendicite, a opção de tratamento é a remoção cirúrgica, chamada de apendicectomia, que deve ser feita preferencialmente nas primeiras 24 horas após o diagnóstico.
O exame físico (a palpação) indica as chances de apendicite. Se quando aperta a região dói, e quando solta dói mais ainda, as chances são bem grandes. Outros exames que ajudam são os de imagem, como ultrassom e tomografia. Apendicite pode acontecer em qualquer idade, mas é mais comum no adulto jovem e nos homens.
Pancadas fortes na barriga, quedas de grande impacto ou acidentes de carro podem causar traumatismos diretos no apêndice, o que provoca uma ruptura do órgão ou impede o fluxo sanguíneo no local.
Na maioria dos casos, a apendicite é causada por uma obstrução no apêndice, uma pequena porção do intestino grosso, devido a restos de fezes endurecidas. Quando isso acontece, as bactérias que existem no apêndice podem se multiplicar, provocando a sua inflamação.
Trombose dos capilares e de pequenas veias podem ocorrer enquanto as arteríolas se mantêm abertas, o que pode levar ao ingurgitamento do apêndice devido ao aumento da pressão no lúmen gerado pela obstrução. Trata-se de uma emergência cirúrgica bastante comum e que requer cuidados urgentes se suspeitada.
Os sintomas da apendicite incluem dor abdominal aguda, geralmente no lado inferior direito, além de náuseas, vômitos e febre. Em alguns casos, o paciente pode apresentar ainda outros sintomas, como diarreia, constipação, perda de apetite e inchaço abdominal.
É uma infecção que afeta essa parte do corpo, caracterizada por provocar fortes dores na região abdominal (sobretudo do lado direito) e também por acarretar a formação de pus do apêndice. Os principais sintomas da apendicite são:
Hoje, porém, a medicina tem outra interpretação sobre as funções do apêndice no organismo. Frutos de mais de uma década de estudos, as descobertas dão conta de que o apêndice é rico em tecido linfático — importante para o bom funcionamento do nosso sistema imunológico.