Riqueza, sofisticação e exuberância são algumas das características das joias da Coroa brasileira. A coleção de objetos simbólicos, de alto valor histórico, é composta por coroas, brincos, tiaras, anéis, manto e cetro.
O Palácio de Cristal foi inspirado no que existe em Londres, mas foi fabricado na França e trazido desmontado para o Brasil onde foi erguido em Petrópolis para se comemora o fim da escravidão no Brasil. O Palácio de Cristal foi abandonado pelos republicanos da época, que viam nele um monumento a libertação dos escravos.
Além disso, porém, no testamento ainda constava-se que o imperador desejava, apesar de deixar seu coração em Portugal, que seu corpo ficasse no Brasil. Porém, foi só em 1972, nas comemorações dos 150 anos da Independência, que os demais restos mortais foram trazidos para as terras brasileiras.
A cidade Imperial, como é conhecida Petrópolis, possui atrativos turísticos diversificados como a rica história da família real brasileira. Príncipes, viscondes, marqueses e barões títulos, que ainda existem com os descendentes da família real brasileira. Também em Petrópolis temos a presença da cultura alemã, que disseminou a produção de cerveja artesanal. A cidade oferece ainda a prática de caminhada em trilhas na serra. Os alemães foram levados a Petrópolis pela Imperatriz Maria Leopoldina da Áustria e formavam uma companhia especial alemão para sua guarda pessoal, já que também descendia da dinastia germânica.
O Monumento à Independência do Brasil foi criado em 1922 durante as comemorações do centenário da emancipação brasileira da Coroa portuguesa. Idealizado pelo artista italiano Ettore Ximenes, o monumento teve sua inauguração no dia 7 de setembro de 1922, ainda incompleto, e foi definitivamente finalizado somente quatro anos depois, como conta o site do Museu da Cidade de São Paulo.
O prédio guarda um pouco também de uma das páginas da história brasileira durante a Segunda Guerra, quando o presidente Franklin Delano Roosevelt esteve na cidade para ser reunir com o então presidente Getulio Vargas para convencê-lo de entrar no grupo dos aliados contra os países do Eixo, (Alemanha e Japão).
No entanto, ele nomeou sua filha, D. Maria II, como herdeira legítima do trono, em seu lugar, o que desagradou seu irmão, Dom Miguel. Com isso, o imperador brasileiro voltou à Portugal — e deixou aqui seu filho, conhecido como Dom Pedro II, em seu lugar — e acabou lutando contra Dom Miguel na Guerra Civil Portuguesa, em julho de 1832.
A coroa chegou a ficar desaparecida e foi encontrada em 1943. Hoje, sem os adornos retirados para confeccionar a segunda coroa real, também integra o acervo do Museu Imperial.
Há exatos 200 anos, em 1º de dezembro de 1822, Dom Pedro I era coroado Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil. Importante figura da história brasileira, Pedro I voltou a ser alvo de debate no último dia 7 de setembro, quando celebramos o bicentenário da Independência do Brasil. Na ocasião, tanto especialistas quanto internautas discutiram a vinda de seu coração de Portugal para o o nosso país.
Utilizado pelos dois imperadores, de acordo com descrição disponibilizada pelo museu, o cetro tem ponteira em ouro com decoração de grinalda de folhas, frutos de carvalho e um molho de folhagens.
No ano 2000, por fim, um novo espaço em seu interior foi criado, de forma a possibilitar o acesso público ao interior do monumento. O Monumento à Independência, que posteriormente veio também a servir como Cripta Imperial, fica localizado no Parque da Independência, no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
No entanto, mesmo com a vitória no conflito, Dom Pedro I terminou debilitado e, ainda por cima, contraiu tuberculose, o que levou a sua morte. Porém, ainda antes de falecer, o ex-imperador brasileiro disse em seu testamento que desejava que seu coração permanecesse na cidade do Porto, em Portugal, devido à gratidão pela resistência na luta das forças liberais contra as tropas absolutistas de D. Miguel — e estava na Igreja da Lapa, onde ele costumava frequentar missas.
Na parte superior, tem uma grinalda de folhas e frutos de carvalho. No topo, destaque para a serpe (espécie de réptil alado, semelhante a um dragão) representando as armas da família Bragança, com asas e olhos com brilhantes incrustados, afixados na época da coroação de Dom Pedro II.
O Imperador Pedro I era um defensor da Monarquia Constitucional. Os defensores da volta da Monarquia no Brasil argumentam que essa seria uma forma de trazer tranqüilidade política ao país e a volta do sistema parlamentarista de governo, proposta já defendida por vários senadores.
Em 1953, começou a ser construída em seu interior, o que veio a ser chamada hoje em dia de Cripta Imperial, onde os restos mortais da imperatriz Leopoldina— primeira esposa de Dom Pedro I — seriam depositados no ano seguinte.
Toda essa história está guardada em Petrópolis, também chamada Cidade Imperial, cravada a cerca de 840 metros de altitude, na região serrana do estado do Rio de Janeiro. Fundada em 1843, Petrópolis recebeu esse nome em homenagem ao seu grande protetor e frequentador, o imperador D. Pedro II, que passou todos os 49 verões de seu reinado na cidade.
Outra joia da família real, símbolo do poder, o cetro imperial também está no Museu Imperial. Usado em cerimônias solenes, tem mais de dois metros, é feito em ouro e diamantes, tendo na ponta a Serpe Imperial, com símbolo dinástico da Casa de Bragança.
O templo religioso é lindíssimo e não fica atrás das catedrais da Europa nos detalhes e riquezas arquitetônicas, além de uma reparação a família rea,l que ficou proibida de volta ao Brasil até 1920, por força de um decreto desumano.
do Império brasileiro. Um local lindíssimo, que conta uma fase da história de nosso país. Pedro II era um monarca e chefe de estado que possuía um alto nível intelectual, sendo respeitado na Europa. O imperador brasileiro desenvolvia ações planejadas, para alavancar o Brasil, no rumo da pesquisa cientifica e elevação cultural da população.
De ouro, fabricada especialmente para que a Princesa Isabel fizesse a assinatura da Lei Áurea em 13 de maio de 1888, ela também pode ser vista na Serra do Rio de Janeiro. A peça é feita com ouro 18 quilates e cravejada com 27 diamantes e outras 25 pedras preciosas. A pena é mantida em um estojo com a inscrição "A Dona Isabel, a Redentora, o povo agradecido", tendo no lado oposto o número e a data da Lei.
As pedras, brilhantes e fios de pérola, por exemplo, foram retiradas da peça que pertenceu ao seu pai, Dom Pedro I. A peça usada por ele era feita de ouro de 22 quilates, com peso de pouco mais de 2,5 quilos, decorada por oito escudos com armas imperiais, ramos de café e tabaco, além dos florões.