A noradrenalina, ou norepinefrina, é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais e também um neurotransmissor do sistema nervoso autônomo. Suas funções incluem aumento da glicose no sangue, vasoconstrição, dilatação das pupilas e regulação do funcionamento do cérebro.
A liberação das vesículas de NOR se dá ao chegar um impulso nervoso e, assim, ocorre o influxo de cálcio e consequente aumento de cálcio intracelular, e isso estimula uma série de reações para que as vesículas sejam liberadas (você pode ler mais sobre as sinapses e o processo de liberação de neurotransmissores nas sinapses químicas).
Ao atuar nesse receptor presente no coração, a NORA promove aumento do inotropismo (aumento da força de contração), aumento da frequência cardíaca e aumento da velocidade de condução.
A NORA também pode ser utilizada no choque circulatório, causado pela perda de grande volume sanguíneo. Nesses casos, a NORA é utilizada após a realização da reposição volêmica, com o intuito de realizar a vasoconstricção, para manter perfusão e pressão arterial.
Os neurônios noradrenérgicos são a principal fonte de noradrenalina em nosso organismo. Ela é produzida a partir da tirosina e, após algumas reações, é, então, formada, como visto na imagem abaixo.
A noradrenalina, também conhecida como norepinefrina, NOR, NA ou NE, é produzida pelas terminações nervosas pós-ganglionares simpáticas e, em menor quantidade, pelas células da medula adrenal.
Imagem de AbsolutVision no Pixabay
Os receptores nos quais as catecolaminas se ligam para exercer seus efeitos são os alfa (α1 e α2) e beta (β1 e β2) adrenérgicos. Vamos falar da ação em cada um desses receptores e o local onde eles se encontram.
Ao serem ativados, há estímulo das células justaglomerulares a aumentarem a secreção de renina. Quando a renina é secretada, o SRAA (Sistema Renina-angiotensina-aldosterona) é ativado.
Tanto a adrenalina como a noradrenalina são produzidas pelas glândulas suprarrenais, sendo a adrenalina produzida a partir da noradrenalina. No entanto, a adrenalina é um hormônio menos potente e, em alguns vasos, como as artérias coronárias, pode causar vasodilatação leve. Entenda melhor o que é a adrenalina e para que serve.
Adorei seu conteúdo Parabéns, bem completo e dinâmico. Era exatamente o que eu estava buscando na internet e todas as minhas dúvidas foram tiradas aqui. Muito sucesso e gratidão!
A noradrenalina é utilizada no pronto-socorro ou UTI, especialmente em situações de emergência, como infarto, choque séptico ou anafilaxia, sendo aplicada diretamente na veia por médicos ou enfermeiros.
O estresse crônico, a má nutrição e a ingestão de certos medicamentos, como o metilfenidato (Ritalina), podem tornar o organismo menos sensível à noradrenalina. Logo, passando a produzi-la em menor quantidade.
Nesses quadros, a noradrenalina é utilizada com o objetivo de elevar a RVP e a pressão arterial, para, assim, manter o fluxo sanguíneo para órgãos nobres (coração e cérebro).
A vasoconstrição aumenta a resistência vascular periférica (RVP) e, dessa forma, aumenta a pressão arterial (PA= DC x RVP). Além disso, realiza a contração dos vasos venosos, provocando aumento do retorno venoso.
Por exemplo, quando você está frente à uma situação de medo ou perigo, ocorre uma série de reações em nosso organismo, a fim de preparar o nosso corpo para enfrentar tal situação.
Já quando pensamos na noradrenalina circulante, aquela liberada pela medula da glândula adrenal, o principal responsável pela captura é o transportador extraneuronal de monoaminas (EMT), presente em membranas celulares não neuronais, e a metabolização se dá pela MAO, e também pela enzima COMT (catecol-O-metil transferase), e o produto final é o mesmo.
Viu como duas substâncias podem provocar tantos efeitos, completamente distintos, nos mais diversos lugares do organismo?! E só vimos os efeitos α1. Muitos efeitos virão a seguir.
Esse hormônio vai até a adeno-hipófise e estimula a produção de ACTH. O ACTH, por sua vez, cai na corrente sanguínea e chega até a glândula adrenal, estimulando a produção de glicocorticoides, como o cortisol e adrenalina.
As seguintes reações podem ocorrer: No corpo como um todo: lesões isquêmicas devidas à potente ação vasoconstritora e hipóxia tissular. Sistema cardiovascular : bradicardia, provavelmente como um resultado reflexo de uma subida da pressão sanguínea , arritmias. Sistema nervoso: ansiedade, cefaléia transitória.
Contra-indicações: hipersensibilidade a algum componente da fórmula. Evitar uso em trombose vascular mesentérica ou periférica. Não utilizar se hipotensão por hipovolemia, exceto se medida emergencial até que a terapia de reposição de volume possa ser realizada.
Em relação à noradrenalina, sua escassez está associada a quadros de depressão profunda, e seu excesso, à mania, que é o oposto da depressão. A mania caracteriza-se por aceleração do pensamento, humor expansivo ou eufórico, fuga de ideias, delírios, além de afetar também funções como o sono e a psicomotricidade.
Como 1 hora tem 60 minutos, você irá ajustar a bomba para infundir 30 ml em 1 hora: 0,5 ml x 60 min = 30 ml/h. Lembrando que é importante que a administração do vasopressor comece em doses menores e vá aumentando de acordo com o estado hemodinâmico do paciente.
Como Prescrever: Vasopressina (Ampola: 20 UI/mL) 1 mL + SG 5% 49 mL (Concentração: 0,4 U/mL). Posologia: 0,03-0,04 UI/minuto. Ajuste da Bomba infusora: 4,5-6 mL/hora. Observação: Doses suprafisiológicas > 0,04 U/min não são recomendadas.
Vasopressina pode ser administrado através de injeção intramuscular ou subcutânea. A dose injetável para adultos é de 5 a 10 unidades (0,25 a 0,5 ml de Vasopressina ) repetidas duas ou três vezes por dia, se necessário.
Vasopressina pode ser administrado por via subcutânea, intramuscular ou intravenosa (em bolus ou infusão contínua). Este medicamento deve ser administrado somente pela via recomendada, para evitar riscos desnecessários. Vasopressina deve ser aplicado somente por profissional da saúde qualificado.
As doses são calculadas com base na área de superfície corporal. A dose intravenosa (i.v.) é de 375 µg/m2 de área de superfície corporal e a dose intramuscular (i.m.) é de 500 µg/ m2 de área de superfície corporal, quando a dexmedetomidina é o único agente utilizado para sedação e analgesia.
Quando se opta pela via espinhal, deve-se administrar 100 mcg (0,1 mg ou 2 mL). Essa quantidade de 2 mL deve ser diluída em 8 mL de solução salina a 0,9%, resultando em uma concentração final de 10 mcg/mL. Doses adicionais podem ser aplicadas se houver evidências de diminuição do grau de analgesia.
A sedação é o ato de suprimir a consciência, mantendo as funções vitais, tais como respiração espontânea e deglutição. Esta inconsciência é realizada através de um medicamento anestésico, utilizada por via oral, inalatória ou venosa.
Tècnica, a sedação clara pode ser dada após um rápido de duas horas, mas esta não é recomendada, especialmente nos exemplos onde a duração do procedimento cirúrgico é imprevisível e pode durar para consideravelmente mais por muito tempo de planeamento do que e a anestesia geral se torna necessária.
Anestesia Geral ou Sedação - Náuseas e vômitos, dor de garganta, lesão dentária, reações alérgicas, consciência intraoperatória, acidente vascular cerebral, arritmias cardíacas, aspiração de conteúdo gástrico, infarto, perda visual, hipóxia, parada cardiorrespiratória, óbito.
Diferente do que muitos pensam, a sedação para colonoscopia não é uma anestesia geral. Apesar de possuir níveis que vão do leve ao mais profundo, a sedação não vai anestesiar o paciente como uma anestesia intravenosa geral para um procedimento cirúrgico de grande intervenção.
Propofol para sedação durante a colonoscopia para indivíduos geralmente saudáveis pode conduzir a recuperação e tempo de alta hospitalar mais rápidos, maior satisfação do paciente, sem aumento dos de efeitos colaterais.
Quanto tempo dura a sedação profunda exame colonoscopia? É perigosa a sedação? A colonoscopia dura em média 40 minutos. O tempo pode ser menor ou maior em função de dificuldades durante o procedimento, preparo intestinal, e se houver biópsia ou retirada de pólipos ou outras lesões.
Em geral, dura de 20 a 40 minutos. Por causa da anestesia, a pessoa precisa estar acompanhada. Dirigir ou operar máquinas é terminantemente proibido depois da colonoscopia.