Em geral, quando ouvimos falar em mutação, logo associamos o fenômeno a algo ruim e que traz malefícios. Porém, na realidade, a maior parte das espécies só existe por conta desse mecanismo, já que ele é a principal fonte de variabilidade genética necessária para a evolução biológica.
No que se trata de substituição, as mutações acontecem em decorrência da troca de uma base nitrogenada purina (adenina e guanina) por outra purina, ou ainda pela pirimidina (citosina e timina) sendo substituída por outra pirimidina. Esse processo é conhecido como transcrição, e o anteriormente citado de transversão.
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As mutações genéticas acontecem de maneira espontânea e nada mais são do que falhas que ocorrem durante o processo de replicação do DNA ou na divisão celular.
Algumas mudanças estruturais podem ocorrer nos genes, e a essas mudanças, damos o nome de mutações gênicas. Esse processo pode envolver substituição, adição ou ainda a eliminação de um ou alguns nucleotídeos da fita de DNA. Durante esse processo, podem aparecer novas formas de genes, que acabam sendo responsáveis pela variabilidade gênica.
Atualmente são bem conhecidos os efeitos adversos à saúde humana causados por diversos poluentes ambientais, especialmente aqueles que possuem potencialidades mutagênicas ou carcinogênicas, os quais, devido à sua interação com mecanismos genéticos, podem causar mutações e doenças nas gerações futuras. Assinale as afirmações corretas.
01.[ENEM] Um dos fatores mais importantes para que a evolução ocorra é a mutação, uma vez que esse processo está relacionado com mudanças no material genético do indivíduo. As mutações garantem:
As mutações deletérias, ou seja, mutações por adição ou subtração de bases, ocasiona uma alteração no código genético, trazendo mudanças e criando uma nova sequência de bases que pode ser responsável por alterações no tipo de aminoácido que está incluso na cadeia proteica.
O conceito de mutação tem origem no início do século XX, por meio das observações do biólogo holandês Hugo de Vries (1848-1935). Ele foi um dos cientistas responsáveis pelo redescobrimento do trabalho do monge Gregor Mendel (1822-1884) sobre hereditariedade.
São muitas as consequências que podem surgir de uma mutação gênica, podendo ainda passar despercebida, sem grandes problemas. Pode, entretanto, esta mutação, ser causadora de alguns fatores bastante nocivos à saúde.
Nas populações, as mutações proporcionam o surgimento de novos tipos de genes, sendo responsável pela variabilidade gênica. As mutações gênicas podem ocorrer por adição, perda ou substituição de um ou poucos nucleotídeos da fita de DNA durante sua duplicação.
A alternativa II está errada pois a mutação é transmitida quando está presente nos gametas. E a alternativa IV está incorreta porque existem mutações que ocorrem naturalmente em decorrência de erros na replicação do DNA.
No entanto, muitas vezes a mutação é prejudicial, como no caso da anemia falciforme, em que há a substituição do aminoácido ácido glutâmico pelo aminoácido valina, alterando a forma da proteína, resultando na mudança do formato do glóbulo vermelho, que se torna incapaz de transportar oxigênio.
Há mutações que não alteram o aminoácido da cadeia polipeptídica. Isso acontece quando a substituição de uma base nitrogenada não resulta em um códon para outro aminoácido. Por exemplo: vamos supor que uma das trincas de um éxon seja AAA e que tenha mudado para AAG. A trinca AAA, ao ser transcrita em RNAm, corresponderá ao códon UUU, e a trinca AAG, ao códon UUC.
Quanto maior a variabilidade genética em uma população, maior a chance de sobrevivência dessa população a alterações nas condições ambientais. Mutações de maior porte, que afetam o número ou a forma dos cromossomos, são chamadas aberrações cromossômicas e, assim como as mutações gênicas, são em geral deletérias.
As mutações gênicas, de uma forma generalizada, são ocasionadas por erros no processo de duplicação de DNA. Existem, entretanto, alguns fatores do ambiente que podem elevar essa taxa de erros genéticos, como é o caso de alguns corantes presentes em alimentos, ácido nitroso, luz ultravioleta, substâncias presentes no fumo ou ainda raios X, entre outros elementos.
A anemia falciforme é uma doença em que as hemácias apresentam aspecto de foice, daí o nome falciforme. Isso se deve à presença de moléculas defeituosas de hemoglobina. Com isso, as hemácias não transportam com eficiência o oxigênio. Essas hemácias são mais frágeis e podem se romper, causando problemas para a pessoa, como fortes dores. Em certos casos, o rompimento é tão intenso e rápido que pode levar a pessoa à morte.