Vencedor de duas estatuetas do Oscar, "Era Uma Vez em Hollywood" estreia neste sábado na HBO Go e é tudo que você precisa assistir neste fim semana. Estrelado por Leonardo DiCaprio e Brad Pitt, o filme de 2019 é um dos pontos altos da carreira de Quentin Tarantino, que constrói uma narrativa de ficção com pano de fundo verídico —uma de suas atividades favoritas, por sinal.
Dessa forma, o filme mostra o momento de ascensão de Sharon na década de sessenta que, infelizmente, ficou mais conhecida por seu triste fim do que pelos seus trabalhos em si, e uma parte ficcional escrita pelo próprio Tarantino sobre um ator, Rick Dalton, e seu dublê, Cliff Booth, tentando reemergir no cinema durante o final da década de ouro em Hollywood.
Certamente, os fãs mais antigos dessa obra prima de Tarantino ficaram muito satisfeitos com o elenco escolhido para o filme, e o elenco uma vez mais mostrou o seu talento e habilidade de interpretação.
Sharon estava mesmo grávida de oito meses de seu marido, quando foi esfaqueada pelos seguidores de Manson. O bebê não foi atingido pelos golpes, mas ele não conseguiu nascer e sobreviver.
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Assim como o personagem de Leonardo DiCaprio, o Cliff Booth de Brad Pitt também não é baseada em uma pessoa real. O dublê foi criado por Tarantino exclusivamente para o filme.
Sharon Tate foi uma atriz e modelo americana, conhecida por seus papéis no cinema. Seu trabalho culminou em seu papel como Jennifer em “Valley of the Dolls” em 1967. Nasceu em 24 de janeiro de 1943, em Dallas, Texas, e cresceu na Califórnia. A morte de Sharon Tate permaneceu como uma das maiores tragédias do cinema e da cultura pop americana.
Ciente disso, você, que assistiu ou pretende assistir ao longa, deve estar se perguntando: afinal, o que é mentira e o que é verdade no roteiro escrito pelo diretor de "Pulp Fiction"? Justo. Nós explicamos abaixo na nova série do UOL, Real vs. Ficção, que irá esquadrinhar a veracidade de filmes e séries históricas.
Ah, Manson também era músico. Ele achava que os Beatles eram os quatro cavaleiros do Apocalipse e, para o fim do mundo realmente ter início, eles deveriam gravar juntos. O que, claro, nunca aconteceu, apesar de ele ter tentado.
A tragédia aconteceu no dia 9 de agosto de 1969, 50 anos atrás, quando o líder de uma seita hippie, que tinha princípios da supremacia branca, Charles Manson, mandou quatro de seus mais fiéis seguidores (Charles “Tex” Watson, Patricia Krenwinkel, Susan Atkins e Leslie Van Houten) à casa alugada onde Sharon Tate, grávida de oito meses, e quatro de seus amigos que a acompanhavam naquela noite, Abigail Folger, Wojciech Frykowski e Jay Sebring (ex-namorado e cabeleireiro de Tate) se reuniam. Porém, o alvo principal de Manson não era Sharon, e sim o produtor musical Terry Melcher, que se recusou a trabalhar com Charles após um conflito em um bar.
O filme de Quentin Tarantino de 2019, “Era uma vez em… Hollywood“, recebeu inúmeros elogios tanto da crítica quanto do público. O filme foi nomeado para um total de dez indicações ao Oscar, dos quais ganhou duas. Além disso, o filme recebeu vários prêmios da indústria e diversos outros reconhecimentos.
No longa, Tate, interpretada por Margot Robbie, é apresentada como uma atriz em ascensão que é vizinha de Rick Dalton. Com exceção da presença do personagem de DiCaprio como o cara da porta ao lado, Sharon realmente estava ganhando espaço na indústria cinematográfica na década de 1960, sendo mais conhecida por O Vale das Bonecas (1967).
Sim. A relação confusa entre Sharon, Roman e o cabelereiro Jay Sebring mostrada no filme é verdadeira. A atriz e Jay foram noivos e ela o largou para ficar com o cineasta, com quem trabalhou em Londres no filme A Dança dos Vampiros (1967).
A equipe de produção usou drones para filmar vários locais. Eventualmente, o filme foi lançado em julho de 2019, gerando um enorme interesse de fãs de todo o mundo que querem ver as filmagens da obra.
Em entrevista ao Esquire, em 2019, Tarantino revelou que se inspirou em estrelas da década de 1950 e 1960 para criar Dalton, citando nomes como George Maharis, Ty Hardin, Edd Byrnes, Tab Hunter e Vince Edwards. E o programa pelo qual o personagem ficou famoso? Bounty Law é totalmente fictício.
A trilha sonora do filme “Era uma vez em… Hollywood” é um dos pontos altos deste filme bem-sucedido de 2019. Composta por uma seleção de canções de artistas famosos como Paul Revere & the Raiders, Neil Diamond, Deep Purple e muitos outros, essa trilha sonora faz parte da atmosfera vintage e nostálgica que permeia a narrativa do filme. Tais como:
Não. Mas os personagens interpretados por DiCaprio e Brad Pitt, um ator e seu fiel dublê escudeiro, não surgiram do nada. O relacionamento foi inspirado principalmente, no do ator Burt Reynolds com o dublê Hal Needham. Diversos personagens da trama, no entanto, são reais.
Em 1969, Sharon Tate foi morta por integrantes da seita de Charles Manson. A atriz e esposa de Roman Polanski estava grávida e implorou por sua vida antes de sofrer inúmeras facadas. O crime aumentou ainda mais a paranoia crescente do fim dos anos 60.
Porém, após uma briga de bar muito feia entre Manson e um moço bêbado, onde Manson berrou calamidades e até o ameaçou de morte, Melcher ficou horrorizado ao presenciar a situação e decidiu desistir de fazer qualquer produção sobre Manson