A antropologia cultural é uma das quatro áreas da antropologia geral, junto com a antropologia física, a arqueologia e a linguística. A Antropologia Cultural estuda a diversidade cultural humana, tanto de grupos contemporâneos, como extintos.
Entre seus objetos de estudos estão as características genéticas que diferenciam povos e possibilitam que eles sobrevivam em determinados ambientes. Como por exemplo, ao estudar as fisiológicas de diferentes grupos humanos, entre outras questões genéticas.
O objetivo dessa ciência é entender o ser humano como indivíduo e também como agente social, que constrói e produz sua própria cultura. É uma área de pesquisa que se concentra no tempo e no espaço e que visa compreender as abordagens e movimentos que moldam uma cultura, as representações da cultura em palavras e imagens e as várias manifestações culturais que se diferenciam de uma cultura para outra.
É um campo de estudo muito rico e diversificado, com grande relevância para o entendimento da história da humanidade. Ele tem como objeto central de estudo o homem como um produtor de cultura e avalia as transformações que a própria cultura humana passou ao longo dos anos, diferenciando as várias sociedades e povos por meio da origem, do desenvolvimento e dos pontos convergentes e divergentes de suas culturas.
A antropologia, como ciência geral, estuda a natureza social. No segmento da antropologia cultural, os estudos têm como base o desenvolvimento da comunicação humana, suas formas de interação, suas vestimentas, sua dieta alimentar, sua língua, entre tantos outros aspectos culturais que moldam o ser humano em sociedade. É uma visão completa da cultura.
As diferenças culturais manifestam-se intensamente no interior da escola. Neste contexto, a antropologia tem um papel inquestionável no processo de mudança paradigmática, ganhando importância para os fundamentos da educação, ampliando o campo a ser investigado, notadamente no diálogo entre cultura e educação.
A Antropologia Cultural, um dos quatro grandes ramos da Antropologia Geral – ciência que estuda o Homem e a Humanidade de forma integral -, junto à Antropologia Física, a Arqueologia e a Linguística, é o ramo do conhecimento que se dedica a compreender os mecanismos da vida humana em sociedade, no aspecto cultural.
O Iluminismo procurou fundamentar os conhecimentos na razão e construir um conhecimento seguro, identificado como ciência. Buscou-se a compreensão das diferentes "raças de seres humanos", através do aprimoramento de métodos e classificações.
A antropologia surgiu como uma ferramenta da sociologia para compreender as diferenças étnicas dos seres humanos. No século XIX, nos estudos de história e geografia contemporâneos, a sociologia e a antropologia surgiram com um objetivo bem específico: servir como meios de auxílio para o capitalismo industrial.
A antropologia cultural é uma das quatro áreas de grande importância dentro da antropologia. Ela se une à antropologia física, à arqueologia e à linguística para dar uma visão clara de como o homem evoluiu e como a vida em sociedade se formou, inclusive sob o ponto de vista cultural.
O positivismo também possui uma forte relação com o estabelecimento da antropologia como ciência. A partir da perspectiva positivista, buscou-se encontrar métodos para a construção de uma ciência social a semelhança das já estabelecidas ciências exatas e da natureza.
O diálogo teórico entre Antropologia, Sociologia e Educação objetiva favorecer a compreensão do fenômeno educativo em suas múltiplas relações com a cultura e a realidade social. A disciplina introduz reflexões sobre a educação, representativas dos autores clássicos do pensamento sociológico ocidental.
Além da genética a paleoantropologia (estudo da evolução humana) se dedica mais estritamente a esta área. A antropologia forense também utiliza de conhecimentos da antropologia biológica para elaborar seus laudos de identificação de cadáveres e estudos sobre crimes, usados pelo direito penal.
É uma área de pesquisa bastante relevante, pois ajuda a compreender a formação das sociedades, a natureza da comunicação humana, a formação da palavra, entre outros aspectos. É uma ciência social, que analisa o homem como parte de grupos sociais organizados.
Qualquer que seja a definição adotada é possível entender a antropologia como uma forma de conhecimento sobre a diversidade cultural, isto é, a busca de respostas para entendermos o que somos a partir do espelho fornecido pelo “Outro”; uma maneira de se situar na fronteira de vários mundos sociais e culturais, abrindo janelas entre eles, através das quais podemos alargar nossas possibilidades de sentir, agir e refletir sobre o que, afinal de contas, nos torna seres singulares, humanos.
Pode-se dizer que o ensino de antropologia auxiliará os alunos da escola básica, futuros profissionais, membros de uma sociedade, participante de grupos sociais diversos a se relacionarem com o outro e compreende-los a partir de seu próprio espaço social, sem preconceito, ou com um olhar um pouco menos etnocêntrico.
A antropologia cultural é uma ciência social, ou seja, um campo da ciência que estuda as sociedades humanas. Os antropólogos dessa área analisam muitos aspectos das culturas humanas em diferentes lugares e tempos, como a arte, a língua, a religião, o vestuário, os costumes e a estrutura social.
Segundo Cohn (2005) a antropologia é um instrumento para conhecer o aluno, tendo inclusive uma metodologia própria para isso, chamado de etnografia. Diversos estudiosos de crianças, tem utilizado esse método antropológico, na busca de conhecer melhor a criança, e seu habitat.
A partir da observação do grupo social, o antropólogo produz um diário de campo, onde coleta o máximo de informação possível, analisada posteriormente. A etnografia pretende observar a organização de um grupo social com o mínimo de intervenção do investigador.