Um médico cirurgião seria o mais habilitado: cirurgião plástico ou cirurgião do aparelho digestivo ou cirurgião geral. Um exame de ultrassom da parede abdominal ajuda a comprovar o achado do exame físico e é necessário para que a cirurgia de correção de diástese seja autorizada pela maior parte dos convênios médicos.
Para Alexandre, atividades como corrida, saltos e as tradicionais abdominais não são indicados para as mulheres no pós-parto, pois elas tendem a aumentar a pressão na região abdominal – piorando a diástase – e no assoalho pélvico, aumentando a incidência de incontinência urinária.
A correção de diástase dos músculos reto abdominais consiste em uma incisão no púbis, próxima ao local em que o corte da cesariana é feito. Usa-se um afastador para que a equipe médica possa ver a musculatura com mais detalhes. Então, costura-se a aponeurose, uma membrana que envolve os músculos, aproximando-os.
A nova criolipólise de placas permite o uso em pessoas que apresentam Hérnia umbilical, diástase abdominal, intensa flacidez tissular e áreas com gorduras compactas, como as coxas laterais.
Quando a diástase é leve, o tratamento consiste em uma combinação de exercícios para o fortalecimento abdominal, além de procedimentos como a drenagem linfática e a carboxiterapia, que contribuem para redução de líquidos e a diminuição do inchaço abdominal.
“Mulheres que nunca tiveram filhos e homens também podem ter diástase abdominal. Muitas vezes, por fatores como obesidade, sedentarismo, problemas posturais e até em pessoas que costumam fazer muito esforço físico”, acrescenta Karina.
A drenagem pode ser efetuada a partir das 12 semanas até ao parto e pode ser retomada 1-2 meses após o parto.
Porém, a drenagem linfática no pós-parto não é indicada para todas as mulheres. A técnica deve ser evitada por qualquer pessoa que tenha doenças relacionadas ao sistema linfático, insuficiência renal, trombose, hipertensão que não esteja controlada e outros.
Benefícios da Drenagem Linfática no Pós Parto:
Apesar de todas as vantagens, a drenagem não é para todo mundo – quem tem algum risco vascular, como insuficiência cardíaca, trombose ou hipertensão descompensada não deve fazer, assim como pessoas com alguma infecção, já que há risco de as células infecciosas caírem no sistema linfático e se espalharem pelo corpo.
Drenagem linfática: o profissional massoterapeuta.