Qual A Prtica A Intervenço E A Prevenço De Problemas De Aprendizagem No Mbito Das Instituiçes?

Qual a prtica a intervenço e a prevenço de problemas de aprendizagem no mbito das instituiçes

Este trabalho traz uma abordagem de como acontece o processo de intervenção psicopedagógica no contexto escolar, ressaltando a importância do psicopedagogo, suas funções e a sua forma de intervir no processo de ensino-aprendizagem, tornando-o mais democrático, quando consideradas as particularidades de cada aluno. Ao traçar um plano educacional, têm-se em vista as questões que envolvem o discente e como podem interferir na qualidade do seu aprendizado.

Do mesmo modo que no estudo I, não ocorreu a triagem comportamental dos estudantes participantes do estudo; também não foram realizadas avaliações periódicas de monitoramento entre os períodos pré e pós-intervenção, sendo considerados como medida de desempenho os resultados dos estudantes no protocolo dos testes aplicados antes e após a intervenção.

Interveción en el uso de estrategias de aprendizaje frente a dificultades de aprendizaje

Idealmente, os professores funcionam como mediadores da aprendizagem e agem como promotores da autorregulação, ao possibilitarem a emergência de planos pessoais. De acordo com Brown, citado por Ribeiro (2003), eles assumem um papel fundamental na preparação dos alunos para planejar e monitorar as suas próprias atividades. Para estimular a metacognição, o professor tem toda a vantagem de multiplicar as situações abertas de investigação, resolver problemas complexos nos quais o sujeito deva escolher entre várias alternativas e antecipar as consequências destas escolhas. Só este gênero de atividade pode dar ao aluno, sobretudo se tem dificuldades, a oportunidade de conduzir de maneira refletida as suas próprias operações cognitivas (Grangeat, citado por Ribeiro, 2003).

Igual-diferente em palavras e pseudopalavras: foram apresentados às crianças vinte pares de estímulos (metade palavras e a outra metade pseudopalavras), para que elas dissessem se os estímulos eram iguais ou diferentes.

Um estudo proposto por Loranger (1994) analisou as estratégias de estudo dos estudantes para determinar se os alunos bem-sucedidos diferiam dos alunos sem êxito na qualidade de seu processamento de informações. O estudo foi baseado no modelo proposto por Pressley, Borkowski e Schneider (1989), o qual sugere que bons processadores de informações usam estratégias para tarefas acadêmicas, como saber como e quando usar essas estratégias. O estudo constatou que, na maior parte do tempo, os alunos bem-sucedidos foram motivados para ter sucesso e usar estratégias para atingir esse objetivo.

ETAPA I − ADAPTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA CAMADA 1 DA RTI

ETAPA I − ADAPTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA CAMADA 1 DA RTI

Portanto, o trabalho do psicopedagogo é fundamental no contexto escolar, pois proporciona instrumentos que ajudam na construção de caminhos para sanar dificuldades de aprendizagem ou problemas relacionais, buscando sempre a melhor alternativa para que o aluno as supere, dentro ou fora da escola.

Entender os passos do desenvolvimento da criança é uma forma de investigar se o seu crescimento está ocorrendo adequadamente. Então, a partir desse ponto, podemos delinear um resgate da memória de todo processo.

3: "Vamos imaginar que a sua professora lhe peça que escreva uma redação ou texto sobre sua família, sobre o que você fez no final de semana ou sobre as coisas de que você gosta. A professora lhe avisa que a redação vai valer nota. Você tem alguma maneira ou método que possa ajudá-lo a planejar e a escrever melhor a sua redação? O que é que você faz?"

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Ribeiro (2003), baseado nos estudos de Flavell e Wellman, ressalta que, para a memorização ou a recordação se tornarem possíveis, o sujeito deve aprender a identificar em que situações há necessidade de recorrer a determinadas ações ou estratégias (sensibilidade) e desenvolver o conhecimento sobre a influência das variáveis que envolvem esse processo. Assim, se for devidamente utilizada, esta estratégia poderá trazer êxito para esses alunos. Os resultados apresentados pelos alunos neste trabalho, em relação às categorias de estudar/decorar a matéria nas questões 1, 5 e 6, variaram entre 10% a 40%, o que mostra falta de interesse desses alunos com relação aos estudos, pois não são capazes de reler a matéria. Na situação de pós-teste esse número variou entre 30% e 60%, evidenciando um aumento no uso desta estratégia após a intervenção.

Com base no Projeto de Lei nº 3.124/97 e nas discussões da Comissão de Regulamentação e Cursos da ABPp, definiu-se que, dentro dos espaços de atuação, as competências dos psicopedagogos são: a intervenção psicopedagógica no processo de aprendizagem observando-se as potencialidades e dificuldades do educando, sempre com o enfoque no sujeito, a realização de diagnóstico para a intervenção psicopedagógica, mediante a utilização de instrumentos e técnicas próprias da Psicopedagogia com a finalidade da pesquisa, da prevenção e da avaliação relacionadas à aprendizagem, a consultoria e a assessoria psicopedagógica, cujo objetivo é identificar, analisar e, por fim, intervir nos problemas de aprendizagem do aluno.

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Os alunos, de forma geral, não se questionam nem refletem sobre o que fazer para aprender mais e melhor. Isso acontece porque a aprendizagem ocorre de forma automática e muitas vezes os fatores subjacentes ao processo da boa aprendizagem passam despercebidos, porém a consciência dos elementos que interferem na aprendizagem eficiente só emerge quando o aluno assume um comportamento intencional para conseguir êxito (Da Silva e De Sá, citado por Rios, 2006).

As estratégias de aprendizagem vêm sendo definidas como sequências de procedimentos ou atividades que se escolhem com o propósito de facilitar a aquisição, o armazenamento e/ou a utilização da informação. Em nível mais específico, pode ser considerado como estratégia de aprendizagem qualquer procedimento adotado para a realização de uma determinada tarefa (Da Silva & De Sá, 1997).

A investigação das causas do baixo rendimento escolar

De forma geral, os dados do pré-teste desta pesquisa possibilitaram observar que muitas vezes os alunos utilizam as estratégias de aprendizagem sem saber que as estão utilizando. Como citado anteriormente, essas crianças procuram locais mais tranquilos para estudar, muitas vezes releem a matéria e a decoram, mas não fazem isto como uma forma de estratégia, pois relatam também que muitas vezes não sabem o que fazer em determinadas situações de estudo em sala de aula. Se soubessem realmente utilizar as estratégias de aprendizagem, não ficariam sem saber o que fazer em momentos de preparação para testes ou em situações de estudo em sala de aula. Assim, a utilização ineficaz das estratégias de aprendizagem não produz efeito positivo na aprendizagem.

O fator psicológico tem se revelado tão importante que, nas intervenções em estratégias de aprendizagem, acaba recebendo uma atenção especial. Tem sido sugerido que o ensino de estratégias cognitivas e metacognitivas seja acompanhado pelo ensino de estratégias afetivas, visando acentuar a motivação do aluno e modificar variáveis psicológicas e motivacionais que sejam incompatíveis com o uso eficiente destas estratégias (Boruchovitch, 1994).

A máxima de Weisz e Sanchez infere sobre a intervenção psicopedagógica, pois o apoio desse profissional faz com que o aluno seja conduzido para o seu melhor modo de ser na construção do seu conhecimento, reconhecendo-se um participante ativo no processo de ensino-aprendizagem.

Indicadores

A Psicologia Cognitiva, baseada na Teoria do Processamento de Informação, destaca a importância de uma prática pedagógica que leve em consideração o ensino de estratégias cognitivas e metacognitivas, conteúdos processuais e condicionais, juntamente com os conhecimentos declarativos, mais privilegiados pelos professores, tendo em vista a promoção da aprendizagem autorregulada entre os estudantes desde o início da escolarização formal (Boruchovitch, 2004; Dembo, 2000; Hacker, 1998; Hong & O'neil, 2001; Pozo, 1996; Symons, Snyder, Cariglia-Bull, & Pressley, 1989; Woolfolk, 2000).

Com base nos estudos sobre a educação e o aprendizado obtidos ao longo do curso de Psicopedagogia Clínica e Institucional, foi possível obter conhecimentos relevantes que agregam tanto à prática do professor, em sala de aula, como à necessidade de encaminhar o aluno para um psicopedagogo, com o objetivo de superar as suas dificuldades, ressaltando a importância do papel deste profissional no contexto escolar, como abordado neste trabalho.

Assim como os autores anteriormente citados, ressalta-se a necessidade de o professor compreender melhor os processos cognitivos de seus alunos, bem como a importância de ensinar os alunos a usar de maneira efetiva e eficiente as estratégias de aprendizagem, fatores que podem levar à promoção de uma aprendizagem mais dinâmica e significativa para seus alunos.

Qual a postura da escola em relação aos alunos com distúrbio de aprendizagem?

A metodologia da escola deve ser adequada, envolvendo seus alunos. E no momento em que surgir algum problema com algum aluno é importante que haja uma mobilização por parte da escola, a fim de que solucionem a possível dificuldade. A escola deve esforçar-se para a aprendizagem ser significativa para o aluno.

Quais são os principais distúrbios de aprendizagem?

Veja a seguir as principais características de alguns dos distúrbios de aprendizagem.

  • Disgrafia. É dificuldade de aprender e desenvolver as habilidades de linguagem escrita, este transtorno muitas vezes acompanha a dislexia. ...
  • Dislexia. ...
  • Discalculia. ...
  • Déficit de Atenção. ...
  • Hiperatividade.

Quais são as principais queixas iniciais no ambiente escolar em relação a alunos com TDAH?

Houve relatos de familiares com dificuldades de aprendizagem em 76% dos casos, principalmente dos pais (37%). As queixas mais freqüentemente apresentadas foram de dificuldades de apren- dizagem (46%), dificuldades de atenção/memória (19%) e comportamentais (15%).

Como o professor pode identificar um aluno que apresenta TDAH?

Sempre estão mexendo os pés ou as mãos; Apresentam dificuldades em seguir regras e realizar operações matemática; Podem ter dificuldade em associar a fonética das letras às palavras; São bastante impulsivas.