A concentração da atividade agropecuária no território norte-americano se encontra, majoritariamente, nas Grandes Planícies. Nessa região estão estabelecidos os cinturões agrícolas, dos quais destacam o cinturão do trigo (wheat belt), do milho (corn belt), e do algodão (cotton belt).
1. Ranching belt - Nesse cinturão estão as maiores propriedades rurais do país, dedicadas principalmente à pecuária bovina de corte e ovina (ovelhas, carneiros, cordeiros). Localizam-se nos planaltos de Colúmbia e Colorado, áreas de clima predominantemente árido e semi-árido (com invernos frios e verões amenos).
É importante ressaltar que esses cinturões não constituem áreas monocultoras, pois, além do cultivo principal, existem também cultivos secundários.
3. Cotton belt, especializado no cultivo do algodão, ocorrendo tradicionalmente no sul, por ser uma região mais quente; mas, nos últimos anos, sua produção tem-se elevado muito na Califórnia.
Um exemplo é o “Corn Belt”, localizado no centro dos Estados Unidos, que é especializado no cultivo de milho. Essa região possui um clima favorável, com verões quentes e úmidos e invernos frios, além de solos ricos em nutrientes. O milho produzido nessa área é utilizado tanto para consumo humano como para ração animal e como matéria-prima para a indústria de biocombustíveis.
O Cinturão do milho (em inglês: Corn Belt) é uma região dos Estados Unidos especializada no cultivo de milho e é uma sub-região do cinturão dos grãos (Grain Belt). Essa área é conhecida por suas terras férteis e clima favorável, que proporcionam condições ideais para o crescimento e desenvolvimento do milho. O Cinturão do milho abrange vários estados do centro-oeste dos Estados Unidos, incluindo Iowa, Illinois, Indiana, Nebraska, Missouri e Ohio.
O NAFTA (North American Free Trade Agreement – Acordo de livre-comércio da América do Norte) é um acordo entre Estados Unidos, Canadá e México, assinado em 1994, que tem como intenção a redução das barreiras econômicas e alfandegárias entre esses países.
O Corn Belt, por sua vez, está concentrado principalmente nos estados de Iowa, Illinois e Indiana. Essa região é conhecida por sua produção maciça de milho, que é utilizado em diversos setores da indústria, desde a alimentação humana e animal até a produção de biocombustíveis.
Um cinturão agrícola é uma região geográfica que se destaca pela produção de alimentos em larga escala, sendo que cada uma delas pode ter suas características específicas, como solo fértil, clima favorável e tecnologia avançada.
Atualmente, o cultivo agrícola norte-americano é caracterizado pelo zoneamento da produção, o que é assinalado pela formação dos belts, ou cinturões agrícolas. Existem o Dairy Belt (cinturão do leite), o Corn Belt (cinturão do milho), o Wheat Belt (cinturão do trigo) e Cotton Belt (cinturão do algodão).
Um dos principais cinturões agrícolas dos EUA é o cinturão do trigo, conhecido como wheat belt. Essa região abrange estados como Kansas, Dakota do Norte e Montana, e é caracterizada por suas vastas extensões de terras planas e férteis, ideais para o cultivo de trigo. Essa região é responsável por uma grande parte da produção de trigo do país.
A extensão das superfícies cultivadas e a utilização de tecnologia avançada de plantio, associadas à variedade de clima e solo, permitem uma produção em grande escala. Por isso, os Estados Unidos constituem o primeiro mercado mundial de produtos agrícolas.
Os Estados Unidos têm um elevado aproveitamento do seu espaço agrário, por causa da mecanização e/ou modernização da agropecuária o país tem a maior produção do mundo, a agricultura e a pecuária ocupam quase 50% do território, sendo 26% destinado à pastagens e 19% à lavouras.
A concentração da atividade agropecuária nos Estados Unidos ocorre principalmente nas Grandes Planícies, onde estão localizados os principais cinturões agrícolas do país. Esses cinturões são áreas geográficas que se destacam pela produção em larga escala de determinados cultivos.
No setor criatório, os EUA apresentam grande importância em rebanhos equinos, suínos, ovinos e também nos galináceos. O rebanho bovino é o terceiro do mundo em quantidade, porém o maior em aproveitamento econômico, principalmente na produção de carne. O gado suíno também é um grande destaque mundial.
Além do milho e da soja, os Estados Unidos também produzem uma variedade de outros produtos agrícolas, como trigo, algodão, carne bovina, aves, suínos e laticínios. Essa diversidade de produtos agrícolas contribui para a economia do país, gerando empregos e impulsionando as exportações agrícolas.
Os Estados Unidos são um dos maiores exportadores de produtos agrícolas e segundo maiores produtores de laranjas e limões do mundo, perdendo apenas para o Brasil. A maior parte da produção nacional está concentrada na Flórida.
2. Dry-farming - São fazendas típicas do sul da Califórnia, área bastante árida, onde se desenvolve uma fruticultura de excepcional qualidade, devido a uma técnica de arar criada no século 19 e empregada até hoje: grandes e poderosos tratores, que revolvem a terra profundamente, trazem para a superfície os solos mais úmidos e férteis.
Num predomínio de planícies e clima subtropical, desenvolve-se, na Península da Flórida e fachada do Golfo do México, a fruticultura (fruit-belt), com destaque especial para os cítricos, principalmente laranja. Nessa mesma faixa ocorrem os cultivos de arroz, cana-de-açúcar, tabaco e outros produtos de clima mais quente.
Resposta: O Nordeste possui a maior concentração urbano-industrial, com destaque para os setores econômicos tradicionais, conhecidos como Manufacturing Belt (siderurgia, metalurgia, automotiva, naval, têxtil, entre outras).
Dos principais produtos agropecuários do Brasil, cabe destaque para a cana-de-açúcar, o café e a laranja, dos quais somos os maiores produtores mundiais; a soja, o fumo e a carne bovina – encontramos-nos na segunda posição internacional; e o milho, produto em que o Brasil é o terceiro país em volume de produção anual.
Segundo o relatório atualizado do USDA (sigla em inglês para Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) os onze maiores produtores do mundo são: Estados Unidos, China, Brasil, União Europeia, Argentina, Ucrânia, Índia, México, Rússia, Canadá, África do Sul, Indonésia e Nigéria (conforme tabela ao lado).
Soja em números (safra 2019/20)
O Brasil assumiu a liderança das exportações de carne bovina em 2004, atingindo 1,17 milhão de toneladas, contra 1,16 milhão dos Estados Unidos. “Em 2019, exportamos 1,9 milhão de toneladas, com faturamento de US$ 7,7 bilhões. Os EUA venderam 1,43 milhão de toneladas e a Austrália cerca de 1,3 milhão.
Isso porque no acumulado de 2016 a 2020 a China deve apresentar o maior crescimento de produção de carne bovina (12,8%), seguido do Brasil (11,1%) e Estados Unidos (8,7%). E Estados Unidos, Brasil e China, juntos, participam com praticamente metade de toda a produção mundial de carne bovina.
O posto de maior exportador de carne bovina do Brasil agora pertencente ao estado de Mato Grosso. De acordo com a Scot Consultoria, em 2020, o faturamento com as vendas rendeu ao Mato Grosso US$ 1,63 bilhão.
A empresa americana Tyson Foods se encontra logo atrás da JBS em produção de carne avícola, com mais de 1,8 bilhões de cabeças por ano, sendo o maior processador e negociador de carne de frango, carne bovina e carne suína.
Com a compra da americana Swift Foods & Company, o grupo JPB Friboi torna-se o maior frigorífico de bovinos do mundo, passando até o gigante Tyson Foods. Agora, sua capacidade de abate é de 47.
Foi inaugurado em Chapecó, oeste de Santa Catarina, o maior frigorífico do Brasil.
No meio da semana, Joesley havia anunciado oficialmente dois negócios simultâneos que transformaram a JBS na maior empresa do mundo de proteína animal. Um deles foi a oferta de US$ 2,5 bilhões por 64% da Pilgrim's Pride, um dos ícones do capitalismo agropecuário americano, com sede no Texas.
JBS, Marfrig e Minerva, os três maiores frigoríficos do Brasil, anunciaram que suspenderam suas compras de bovinos de 211 fazendas localizadas no bioma amazônico. Segundo as empresas, tais propriedades estão localizadas dentro de terras indígenas e unidades de conservação ou próximas a áreas recém-desmatadas.
Os Principais Destinos das Exportações de Carne Bovina