O feudalismo foi uma forma de organização política, econômica, social e cultural que surgiu na Europa no século V, após a queda do Império Romano, e que tinha como base a posse de terras.
Sua função era cultivar a terra e seu produto servia tanto para seu sustento e de sua família (sim, eles podiam se casar e constituir família) como para o do senhor que o protegia e sedia a terra. Caso o servo morresse, sua terra e seus bens ficavam para os seus filhos, afinal não era lícito ao senhor vender as terras de seu servo.
Contudo, não eram só os servos que faziam trabalhos braçais. Existiam também os “vilões” (não, não eram pessoas que praticavam o mal), eles eram homens que viviam em vilas, fora dos feudos e muitas vezes prestavam serviços aos lordes.
A Igreja detinha praticamente todo o conhecimento da época em suas grandes bibliotecas e monastérios. Mesmo com as invasões bárbaras a Igreja conseguiu preservar livros de filosofia e literatura, entre outros.
O Feudalismo foi a forma econômica e social que caracterizou a Idade Média e cujas principais características deram a imagem que temos hoje desse período. Elas geralmente estão nas questões do Enem sobre a época medieval
A igreja e os nobres justificavam esta ordem argumentando que cada classe social tinha uma função determinada por Deus: orar (clero), lutar (nobreza) e trabalhar (servos e camponeses).
A política estava basicamente nas mãos dos senhores feudais, que tinham fortalezas, exércitos e, é claro, as terras e os servos. Eram respeitados pela proteção de que eram responsáveis, alguns tinham dívidas com eles e outros tinham compromissos juramentados.
Durante os tempos do feudalismo surgiu a figura do cavaleiro, que se converteu em motivo literário já nos cânticos de gesta medievais e nas novelas de cavalaria do século XVI (parodiadas na célebre novela de Miguel de Cervantes O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de la Mancha).
Algumas destas construções começaram a ser construídas durante a época de ataques vikings, magiares e muçulmanos intermitentes nos séculos IX e X. Com o passar do tempo, as técnicas de construção foram aperfeiçoadas.
As relações feudais eram contratos de obrigações mútuas entre dois homens livres: um senhor e um submisso. O senhor concedia proteção e terras (chamadas “feudos”) a um submisso em troca de fidelidade e assistência militar (ou outras prestações). Os reis tinham seus próprios submissos que, ao mesmo tempo, podiam ser senhores de outros submissos, e assim se foi formando uma pirâmide de distribuição de terras e obrigações que envolveu boa parte da sociedade.
No entanto, a guerra também podia ser motivo de descontentamento entre os camponeses que viam suas terras frequentemente saqueadas ou deviam pagar maiores impostos para financiar as iniciativas bélicas dos nobres ou dos reis. Algumas das revoltas camponesas do século XIV puderam dever-se em parte a este acontecimento.
Dentre as principais características do feudalismo, abaixo detalhamos os três grupos sociais que tanto marcaram o período: o clero, a nobreza e os servos/camponeses.
Uma das características mais notáveis da Idade Média eram os castelos. Durante os anos do feudalismo, foram construídas na Europa muitas destas estruturas fortificadas que costumavam estar localizadas em locais estratégicos, por exemplo, em terreno elevado. Os reis mandavam construir ou então os senhores feudais, e tinham uma função principalmente defensiva e como base de operações militares.
Após a queda do império romano no século V, a Europa ocidental foi dividida em várias unidades políticas menores até a formação do breve império carolíngio. Este implementou um sistema de recompensas a nobres leais que supunha a entrega de terras em troca de serviços (especialmente militares).
Frequentemente eram castelos concêntricos, ou seja, que tinham uma dupla muralha (exterior e interior) e dispunham de uma ou mais torres, pátios interiores e, às vezes, um fosso periférico. Além de sua função defensiva, os castelos serviam como residência permanente ou temporária do senhor, que costumava receber ali seus submissos. Também o habitavam homens de armas e servidores
A mobilidade social não era entendida como hoje se pensa em mudança de classes. Era comum cada indivíduo permanecer no seu grupo e se desenvolver, porém era possível a mudança. Alguns camponeses tornavam-se religiosos ou capitães, assim como também nobres se tornavam membros do clero.
Isso incentivou um sistema de fragmentação política que deu poder aos senhores feudais e deu sua forma à Idade Média. Ainda assim, a partir do final do século XI alguns reis, duques e condes iniciaram um processo de concentração do poder político que os colocou em uma posição de maior autoridade em seus territórios, como o rei Luís VI da França, o conde Raimundo Berengário I de Barcelona e o duque Guilherme II da Normandia que chegou ao trono da Inglaterra.
A alternativa "a" não apresenta uma característica do período feudal, pois no período feudal o poder era descentralizado e ficava nas mãos dos chamados senhores feudais.
O pai da Geografia moderna é o alemão Alexander von Humboldt, que nasceu em uma família burguesa no ano de 1769 e faleceu em 1859. ... Como se pode perceber, Humboldt buscava sempre o conhecimento, então com 20 anos de idade realizou sua primeira expedição científica na Alemanha, Países Baixos e Inglaterra.
A Geografia enquanto ciência no sentido Moderno surge somente no século XIX. Na Antiguidade a Geografia desenvolve-se com os gregos. No Feudalismo grande parte de seus estudos estarão influenciados pelo conhecimento Teológico. Na Idade Moderna a Geografia se constitui Ciência com embates das “Escolas” alemã e francesa.
Embora a aplicação do conhecimento geográfico seja conhecido desde a pré-história, a geografia só se tornou uma ciência autônoma no final do século XIX. Atualmente, tal ciência tem evoluído bastante devido ao desenvolvimento do novas metodologias e tecnologias de representação do espaço.