As principais características do Simbolismo são elementos místicos e transcendentais, subjetividade, musicalidade e presença de figuras de linguagem como a sinestesia. Essas características do Simbolismo se referem a linguagem e ao estilo de escrita feitas pelos escritores simbolistas.
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a. a forma do soneto, os versos metrificados, a presença de rimas e o vocabulário requintado, além do ceticismo, que antecipam conceitos estéticos vigentes no Modernismo.
Você sabe que, nos estudos da Literatura, um estilo de época segue o outro, buscando trazer valores e conceitos novos e opor-se aos antigos? É isso o que acontece com o Simbolismo, movimento literário que sucede o Parnasianismo, o Realismo e o Naturalismo — conhecidos por sua extrema valorização do real.
Esse movimento artístico e literário começa a surgir na França, com Baudelaire, poeta parisiense que foi precursor do Simbolismo e levou ao auge a expressão dos sentimentos por meio da arte. Se o Realismo buscava, de certa forma, ser um tipo de denúncia dos males da sociedade e apontar suas imperfeições, o Simbolismo prezava a fluidez e o culto ao belo e ao perfeito.
e. a ênfase no processo de construção de uma poesia descritiva e, ao mesmo tempo, filosófica, que incorpora valores morais e científicos mais tarde renovados pelos modernistas.
A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de transição designada como pré-modernista. Com relação à poética e à abordagem temática presentes no soneto, identificam-se marcas dessa literatura de transição, como:
No poema alguns símbolos são marcados com iniciais maiúscula como: o Mar e a Lua. Sendo que o Mar é um dos principais símbolos apresentados no poema significando as águas em movimentos. Como nos versos: De lânguidos e trêmulos nevoeiros! O Mar se identifica como depósitos de emoções latentes e que embala as canções de amor dos gondoleiros.
Em 1890, Eugénio de Castro publica a obra Oaristos, marco do Simbolismo na Literatura Portuguesa. Porém, um dos nomes mais conhecidos é o de Florbela Espanca — um marco da emancipação feminina na Literatura. Conheça um trecho de sua produção artística considerada, por vezes, feminista e erotizada:
Perceba como o uso de exclamações e reticências provoca uma emotividade no leitor, como se o eu lírico estivesse sussurrando seus pensamentos. É importante notar, ainda, o uso exagerado de adjetivos que dão ao texto um caráter mais subjetivo.
d. a manutenção de elementos formais vinculados à estética do Parnasianismo e do Simbolismo, dimensionada pela inovação na expressividade poética, e o desconcerto existencial.
b. o empenho do eu lírico pelo resgate da poesia simbolista, manifesta em metáforas como “Monstro de escuridão e rutilância” e “influência má dos signos do zodíaco”.
Poesia Simbolista 1 Principais características da poesia simbolista. 2 Poesia Simbolista Brasileira. Na poesia simbolista brasileira merecem destaque os escritores Cruz e Sousa (1861-1898),… 3 Exemplos de Poesia Simbolista. Com um lascivo e fluido gozo masculino. O puro fogo que enche o espaço transparente. A… More
Os poemas que serão analisados começam a nos remeter ao som, a musicalidade logo no seu nome, “Sonata” Árias do Luar” e “Bandolim” pois são composições ou instrumentos musicais.
Foi em 1886 que o Simbolismo recebeu esse nome, ficando conhecido anteriormente como “Decadentismo”, em referência à inferioridade da estética simbolista em comparação aos valores estéticos de movimentos anteriores como o Parnasianismo.
Em primeiro lugar, pode-se dizer que o poema “Acrobata da Dor”, em forma de soneto, apresenta a característica preocupação formal de Cruz e Sousa que o aproxima inclusive dos parnasianos: a utilização de vocabulário requintado e erudito, a força das imagens na poética bem como a forma lapidar antecipam a nobreza destes …
Com ideologias diferentes, porém tanto o Parnasianismo como o Simbolismo compartilham a mesma preocupação com a linguagem e seu refinamento formal. A poesia simbolista sugeria a realidade utilizando símbolos, metáforas, sinestesias e recursos sonoros contrariando o objetivismo do Realismo.
c. a seleção lexical emprestada ao cientificismo, como se lê em “carbono e amoníaco”, “epigênesis da infância” e “frialdade inorgânica”, que restitui a visão naturalista do homem.
O simbolismo foi um movimento literário que surgiu no final do século XIX na França. Oposto ao racionalismo, materialismo e cientificismo, teve como principais características a valorização do eu, o subjetivismo, o pessimismo, o misticismo, o espiritualismo e a religiosidade.
Os escritores simbolistas buscavam compreender diversos aspectos da alma humana, compondo obras que exaltassem a realidade subjetiva. De tal modo, é notório nas obras simbolistas a fuga da realidade, característica manifestada por uma linguagem expressiva, imprecisa e vaga.
Quanto ao Simbolismo, assinale a alternativa correta. A. O objetivo declarado dos poetas desse movimento literário era um só: desenvolver a beleza formal à poesia, eliminando o que consideravam os excessos sentimentalistas românticos que comprometiam a qualidade artística dos poemas.
A linguagem do simbolismo é criativa, espírita, subjetiva, sensorial, fluida, imprecisa, transcendental, sensual, libertária, expressiva, misteriosa, musical, expressiva, vaga e onírica. Nas obras possuíam elementos que demonstravam a grande fixação pelas estruturas de poemas, como os sonetos.
Podemos afirmar que algumas características do Simbolismo são: Valorização do “eu”, dos sentimentos e da morte; temáticas mórbidas e pessimistas; presença de idealizações de realidade e de sentimentos; fuga da realidade; gosto por temas místicos.
O movimento simbolista surge nas últimas décadas do século XIX na França, num momento em que o continente Europeu assistia à ascensão da burguesia industrial. O capitalismo se fortalecia com a II Revolução Industrial, permitindo a industrialização de diversos países.
No Manifesto da Poesia Pau-Brasil, Oswald de Andrade faz o seguinte comentário sobre os poetas parnasianos: ... O que o poeta modernista está criticando nos parnasianos é a) a demasiada liberdade no ato da criação, que os torna máquinas poéticas.