A celulose constitui a parede celular de praticamente todas as plantas. O ser humano não consegue digerir a celulose, sendo praticamente toda ela eliminada nas fezes, porque nossas enzimas digestivas só reconhecem as moléculas de α-glicose e não de β-glicose.
Mas por que isso acontece? As enzimas são específicas. ... Dito isso, o fato de a celulose ser formado por b-glicose e o amido por a-glicose indica que que elas possuem ligações distintas, o que torna as enzimas específicas para a digestão do amido incapazes de se ligarem à celulose.
Ao longo do aparelho digestivo, coexistem bactérias e protozoários que processam a digestão química da celulose, o polissacarídeo responsável pela estruturação da parede celulósica das células vegetais, conferindo maior aproveitamento energético aos ruminantes.
-Amido é um polissacarídeo de reserva vegetal. -O glicogênio é um polissacarídeo de reserva animal, também encontrado em fungos, estocado no fígado e nos músculos. -A celulose é um polissacarídeo de grande importância estrutural para plantas, pois forma a parede celular de suas células.
Quando comemos, o amido é digerido pelo nosso organismo e nos dá a forma de moléculas simples de glicose. A celulose também é um polissacáride vegetal, com função de revestimento e sustentação das plantas. ... As fibras de celulose que comemos como verduras´, parte é digerida, parte vai ajudar na formação da massa fecal.
O amido é a principal fonte de armazenamento de energia nas plantas e, por isso, está presente em raízes, frutos, tubérculos e sementes. Entre as principais fontes de amido na alimentação estão batatas, ervilhas, feijões, arroz, milho e farinha.
O amido é utilizado para diversos fins, principalmente para obtenção de energia. Ele é considerado a principal fonte de carboidratos presente na alimentação humana e é quebrado por enzimas do trato digestivo.
Os amidos modificados alimentícios são amidos nos quais uma ou mais de suas características originais tenham sido modificadas mediante processo tecnológico adequado, através de tratamento físico ou químico. O amido modificado é também utilizado na produção de polímeros sintéticos, desde os anos 70.
Entre eles estão a batata, a mandioca, o inhame, o cará e, em especial, a banana verde. O amido resistente não é digerido pelas enzimas gástricas e é facilmente eliminado pelo bolo fecal com parte da gordura e açúcar digeridos.
Amido resistente é uma forma amido que é digerido pela flora intestinal humana e não causa aumento da glicemia, logo são saudáveis e necessários.
Confira a lista de vegetais sem amido
Nos diretos, o amido resistente é quantificado após remoção da fração digerível por tratamento enzimático, simulando a hidrólise que ocorre na parte superior do trato digestivo (boca, estômago e intestino delgado) (BERRY, 1986; CHAMP & FAISANT, 1996).
Digestão do amido A enzima amilase presente na saliva transforma o amido em moléculas menores de açúcar, a maltose, para facilitar sua digestão. A conversão do amido continua no intestino, onde as enzimas presentes nesse órgão farão com que a maltose seja modificada por meio da hidrólise e se transforme em glicose.
As fontes mais comuns de amido alimentício são o milho, a batata, o trigo, a mandioca e o arroz. O mercado conhece três tipos de amidos: o resistente, o modificado e o pré-gelificado.
Em humanos, a digestão do amido se inicia na boca. Com a mastigação há liberação da enzima α-amilase, presente na saliva. ... Para obtenção de glicose, monossacarídeo de vital importância no metabolismo, entra a atividade da enzima maltase, agido na hidrólise das ligações da maltose.
Como a concentração de glicose no sangue está alta, automaticamente o pâncreas começa a produzir o hormônio insulina para mandar essa glicose para dentro das células dos músculos para ser transformada em glicogênio.
A hidrólise enzimática do amido ocorre naturalmente no início da digestão, durante a mastigação, onde é liberada a enzima alfa- amilase salivar que atua catalisando a hidrólise de algumas ligações do amido na boca, resultando em moléculas menores, comumente conhecidas por oligossacarídeos [2].
Quando amidos são aquecidos em excesso de água, a estrutura cristalina se rompe e as moléculas de água ligam-se às hidroxilas das amiloses e amilopectinas através de ligações hidrogênio, causando a ruptura e seqüente solubilidade do amido. ...
Com a gelatinização, o amido torna-se mais facilmente acessível à ação das enzimas digestivas. A gelatinização refere-se à formação de uma pasta visco-elástica túrbida ou, em concentrações suficientemente altas, de um gel elástico opaco.
A gelatinização é a operação unitária que conduz a "soldagem" dos grãos de arroz que estariam propícios a quebra durante a operação de beneficiamento (no momento da retirada da casca e do farelo durante o processamento do arroz polido tradicional).
Quando a suspensão de amido é aquecida à sua temperatura característica, os grânulos repentinamente de dilatam. A isto chamamos de gelatinização, sendo que no amido de milho esta temperatura é de 64 a 72°C. A formação do gel ocorre somente dentro de um limite de hidrogenação e de acidez ótimo.
Durante o aquecimento de dispersões de amido em presença de excesso de água, inicialmente ocorre o inchamento de seus grânulos até temperaturas nas quais ocorre o rompimento dos grânulos, com destruição da ordem molecular e mudanças irreversíveis nas suas propriedades.