Olá meus queridos amigos e colegas da engenharia estrutural. Aqui quem vos fala é o Eng. Felipe Jacob, e nesse artigo vou ajudar você a compreender algumas funções dos contraventamentos nas estruturas de aço.
O que é: Zona Residencial de Alta Densidade A Zona Residencial de Alta Densidade, também conhecida como ZRAD, é uma área urbana caracterizada pela concentração de edifícios residenciais em um
O contraventamento em K é utilizado em estruturas de grande porte, como arranha-céus, e consiste em diagonais que formam um padrão em forma de K. Esse tipo de contraventamento é capaz de resistir a cargas laterais mais intensas, proporcionando maior estabilidade à estrutura.
A utilização do contraventamento em uma construção está sujeita a normas e regulamentações específicas, que variam de acordo com o país e o tipo de estrutura. Essas normas estabelecem os critérios de dimensionamento, instalação e manutenção do contraventamento, visando garantir a segurança e a qualidade das construções. É fundamental que os profissionais envolvidos na construção estejam familiarizados com essas normas e as sigam rigorosamente.
Eles são compostos por barras que são adicionadas às estruturas com a finalidade de reduzir ou impedir deslocamentos horizontais, podendo ser adicionados tanto na horizontal (travamento de coberturas) quanto na vertical (travamento de vigas e pilares), como mostrado na figura a baixo.
Na configuração acima, os dois pavimentos inferiores receberam rigidez em seus nós através dos contraventamentos, tornando o comprimento de flambagem dos pilares desses pavimentos igual a distancia entre pisos, ao passo que os dois pavimentos superiores, os nós rígidos estão mais distantes, tornando a viga que não recebe nenhum contraventamento sem efeito de travamento, pois se um pilar vizinho “decidir flambar” ao mesmo tempo que ela e na mesma direção, ela será carregada lateralmente sem oferecer qualquer rigidez que possa ser considerada eficiente. Por isso nesse trecho o comprimento de flambagem desses pilares é igual a duas vezes o comprimento dos trechos inferiores.
Depois de ler tudo isso, fica fácil entender que não podemos menosprezar os contraventamentos em estruturas de aço, na verdade eles são a principal ferramenta de um calculista que pretende ganhar reputação por produzir projetos leves e seguros.
A posição dos contraventamentos deve ser pensada de forma que garanta o adequado travamento das barras comprimidas e, também, a adequada transmissão das cargas horizontais do vento para os apoios da estrutura. Por isso, recomenda-se, empiricamente, que a distância entre esses contraventamentos não ultrapasse a 20 m.
Contraventamento: Sistema de ligação entre os elementos principais de uma estrutura com a finalidade de aumentar a rigidez da construção. É, em engenharia civil, um sistema de proteção de edificações contra a ação do vento.
O pilar-parede é um elemento estrutural de grande importância para a engenharia e o seu uso se tornou comum em grandes obras, como na construção de edifícios altos e pontes, proporcionando maior rigidez à estrutura como um todo.
Estrutura metálica é um elemento estrutural em aço. ... Estrutura metálica é um elemento estrutural cuja seção é produzida totalmente em material metálico, principalmente aço. Este é formado essencialmente por ferro e carbono e sua resistência depende da quantidade de carbono utilizado.
Veja que a simples adição dessa barra redonda de diametro 10mm (3/8”) reduziu o deslocamento do topo do pilar de 420mm para 5,25mm(!!!). Isso significa um deslocamento final de 1,2% se comparado ao modelo sem contraventamento. Eliminamos 415mm de deslocamento final colocando um X de barras de 10mm
Agora para efeito de comparação, Vamos criar rigidez sem o contraventamento. Podemos mexer em duas variáveis: Vinculação das bases, e Inércia do pilar. Primeiro vamos para o mais barato, vamos engastar as bases:
O contraventamento em treliça é utilizado em estruturas de grande porte, como pontes e torres. Ele consiste em uma rede de barras diagonais e horizontais que formam uma treliça, proporcionando uma maior resistência às forças laterais. Esse tipo de contraventamento é mais robusto e requer uma análise estrutural mais precisa.
❖ Armadura transversal (estribos) Constituída por barras transversais ao eixo do pilar, dobradas na forma de estribos fechados, com a função de evitar a flambagem das barras longitudinais e manter sua posição durante a concretagem.
O contraventamento funciona através da distribuição das forças laterais ao longo da estrutura, de forma a reduzir a sua concentração em pontos específicos. Isso é feito através da utilização de elementos estruturais, como barras de aço ou treliças metálicas, que são instalados de maneira estratégica para absorver e dissipar as forças laterais. Esses elementos são projetados para resistir à compressão, tração e flexão, de modo a garantir a estabilidade da estrutura.
A ideia básica deste processo é simular o efeito não linear, por meio de cargas horizontais fictícias aplicadas à edificação, para a verificação dos deslocamentos horizontais da estrutura.
Contraventamentos são compostos por barras adicionadas às estruturas com a finalidade de reduzir ou impedir deslocamentos horizontais, utilizados principalmente para fornecer estabilidade às estruturas que sofrem ação do vento, podem ser utilizados na vertical (travamento de vigas e pilares) ou na horizontal ( ...
O contraventamento em X é um dos tipos mais comuns de contraventamento utilizado em estruturas de edifícios. Ele consiste em barras diagonais que formam um padrão em forma de X, conectando os elementos estruturais verticais. Esse tipo de contraventamento é eficiente para resistir às forças laterais em diferentes direções.
Nas edificações o vento exerce pressões e sucções, de forma variada, contínua ou intermitente, causando efeitos, muitas vezes indesejáveis. A ação do vento depende necessariamente dos aspectos aerodinâmicos, forma, e dos aspectos meteorológicos, velocidade.
A Calhas Cardoso é uma empresa especializada em serviços de calhas e rufos. Nossa equipe é composta por profissionais altamente qualificados e experientes no ramo, dedicados a fornecer soluções confiáveis e de alta qualidade para os nossos clientes.
O contraventamento é um elemento essencial na construção civil, responsável por aumentar a estabilidade e a segurança das estruturas. Ele funciona através da distribuição das forças laterais ao longo da estrutura, utilizando elementos estruturais estrategicamente posicionados. Existem diferentes tipos de contraventamento, como o contraventamento em X, em V, em K e em treliça, cada um adequado para diferentes situações. É importante seguir as normas e regulamentações específicas para garantir a eficiência e a durabilidade do contraventamento.
Entende-se por contraventar, uma ação contraria a do vento, que apresenta sistemas para manter a estrutura estavel, como o próprio nome já diz, com o objetivo de fixar vãos, nós, etc, das estruturas com a finalidade de tornar a estrutura mais rígida, para reagir de forma segura em relação ao agente.
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Estas “correntes” são uma espécie de tirantes que apóiam as terças na direção de menor resistência. As correntes devem ser fixadas em pontos rígidos da estrutura principal para poderem transmitir a estas os esforços naquela direção.
De acordo com a NBR 8800 (ABNT, 2008), as vigas podem ser classificadas conforme a influência da flambagem local sobre o momento fletor resistente. Considere uma viga de aço, cujo perfil é o VS 800 x 111 ( d = 800 mm ; wt = 8 mm ; f b = 320 mm ; f t = 12,5 mm ) em aço ASTM A572 (f y = = 345 MPa 34,5 kN/cm²) .
Definido o momento de plastificação para uma ligação viga X pilar de um modelo estrutural, o valor do momento fletor atuante na seção transversal da viga, nessa ligação, não poderá excedê-lo, qualquer que seja o carregamento aplicado ao modelo. ...
A alma da viga é quem resiste à tensão de cisalhamento. – Abertura situada dentro do terço médio da altura e nos dois quartos centrais da viga; A medida que se aproxima dos apoios a tensão de cisalhamento aumenta. Esta zona é uma zona confortável para esforços cortantes.
Flambagem ou encurvadura é um fenômeno que ocorre em peças esbeltas (peças onde a área de secção transversal é pequena em relação ao seu comprimento), quando submetidas a um esforço de compressão axial.
Pode-se evitar o fenômeno da flambagem através de contenções. Para se evitar a flambagem lateral, pode-se realizar a contenção lateral do perfil, de modo que haja o impedimento de giros e translações laterais. A contenção pode ser do tipo contínua ou discreta.
O índice de esbeltez dos pilares é um parâmetro que busca avaliar o quão suscetível a barra comprimida é em relação ao efeito de flambagem. Esse índice consiste basicamente em uma medida mecânica que permite determinar a facilidade que um determinado pilar tem de se encurvar.
substantivo feminino Característica ou particularidade daquilo que é esbelto; que tende a ser elegante e gracioso; esbelteza.
O índice de esbeltez é uma medida mecânica utilizada para estimar com que facilidade um pilar irá encurvar. Se o índice de esbeltez crítico for maior que o índice de esbeltez padronizado do material, a peça sofre flambagem; se for menor, a peça sofre compressão.
O índice de esbeltez do pilar depende do seu comprimento de esbeltez (le), que nada mais é do que o comprimento “livre” do pilar, ou seja, o comprimento entre elementos que possam travar o pilar (como vigas, por exemplo) e depende também das características da seção transversal do pilar (inércia e área).
Para uma parede espessa de 3 metros de altura e 1 metro de comprimento, podemos calcular que a carga por metro linear é igual a 0,150 x 1 x 3 x 2000 = 900 kg, o que equivale a 9 kN/metro.
No nosso exemplo, cada coluna tem 400 cm (4 metros) e um estribo a cada 20 cm. Para saber quantos estribos vão em cada coluna, basta dividir 400 por 20, que dá um total de 20 estribos. Depois, você deve multiplicar esse valor pelo perímetro de cada estribo.
Os pilares podem ser classificados conforme as solicitações iniciais e a esbeltez. Quanto às solicitações iniciais, os tipos de plilares são mostrados na Figura 2. Serão considerados internos os pilares em que se pode admitir compressão simples, ou seja, em que as excentricidades iniciais podem ser desprezadas.
Sejam elas de concreto, de ferro, madeira, para telhado ou para paredes, elas são essenciais e indispensáveis para qualquer edificação. Existentes em diversos tipos e formas, elas servem para apoiar as vigas de uma casa, prédio, pontes entre outros.
Pré-dimensionamento de pilares. As normas técnicas brasileiras recomendam que as dimensões a e b sejam iguais ou maiores que 19 cm, porém, em casos especiais, admitem que uma das dimensões seja de, até, 14 cm, desde que a área da seção seja maior ou igual a 360 cm2.
Durante o anteprojeto é comum obter as cargas nos pilares por meio de áreas de áreas de influência. Uma forma aproximada de fazer isso é considerar sempre a metade da distância entre eixos para obter a área de influência.
O pré-dimensionamento é geralmente realizado pelo arquiteto. Na concepção do edifício, ele deve fazer uma projeção prévia das dimensões estruturais para que ela possa suportar sua própria carga – os esforços iniciais que devem ser calculados.
Para os pilares na planta de locação, adicionar as cargas verticais. Indicar a “Tabela das Cargas” com todas principais ações separadas. Indicar a convenção adotada para os carregamentos. Quando existirem cortinas de contenção, as mesmas deveram possuir os esforços solicitantes.
O pré-dimensionamento de uma estrutura consiste em uma estimativa inicial das dimensões das seções transversais dos elementos estruturais. Uma maneira de abordar este problema é usar fórmulas simplificadas originadas da resistência dos materiais e da teoria das estruturas.
O pré-dimensionamento dos elementos estruturais é necessário para que se possa calcular o peso próprio da estrutura, que é a primeira parcela considerada no cálculo das ações. O conhecimento das dimensões permite determinar os vãos equivalentes e as rigidezes, necessários no cálculo das ligações entre os elementos.
Então, a quantidade de material deve ser calculado da seguinte forma: Cimento = (volume total da peça – sendo laje, viga, pilar ou outro) x (o rendimento do cimento – de acordo com o traço escolhido).
As vigas devem estar posicionadas preferivelmente nas extremidades da edificação em planta e nas laterais de aberturas, como poços de elevador e escadas; além destas devem ser colocadas mais vigas, de modo a diminuir os vãos das lajes; a distância entre duas vigas paralelas deve ficar preferivelmente entre 3 e 6 metros ...
Geralmente as vigas são posicionadas entre duas colunas e acima das paredes. Na maioria das vezes, possuem a mesma largura da parede sem revestimento, por isso ficam escondidas quando a casa fica pronta. A resistência da viga varia conforme a sua altura, quando mais alta, mais resistente.
O vão ideal para uma viga de concreto armado é entre 4 a 6 metros. Estudos citados por Yopanan Rebello, autor do livro A concepção estrutural e a arquitetura, dão conta que os valores ideais para vãos em projetos de concreto armado devem variar entre 4 e 6 metros.
E, de acordo com a NBR 6122, nenhuma sapata deve ter dimensão menor do que 60cm.