A caseína (do latim "caseus", queijo) é uma proteína do tipo fosfoproteína encontrada no leite fresco. Estas proteínas encontram-se com frequência no leite de mamíferos, sendo cerca de 80% da proteína encontrada no leite de vaca e entre 20% e 45% das proteínas no leite humano.
Os sintomas da alergia podem ser gástricos como vômitos, cólicas, diarreia, dor abdominal, prisão de ventre, presença de sangue nas fezes e refluxo; dermatológicos (urticária, dermatite atópica de moderada a grave) e respiratórios (asma, chiado no peito e rinite).
1) RAST: exame de sangue indicado para pesquisar a presença de anticorpos IgE (responsáveis pela alergia) para o alimento suspeito de desencadear alergia alimentar. 2) Teste cutâneo (Prick teste) – é um teste realizado na superfície da pele usando alérgeno dos alimentos suspeitos.
A base do tratamento da alergia ao leite de vaca mediada por imunoglobulina E, a IgE (IMCMA), é uma dieta de restrição, o que é especialmente difícil com um alimento universal como o leite. A imunoterapia oral com leite (MOIT) pode ser um tratamento alternativo, por meio da dessensibilização ou indução de tolerância.
De acordo com um relatório publicado em 2012 pela European Society of Paediatric Gastroenterology Hepatology and Nutrition (ESPGHAN), cerca de 50% das crianças com alergia à proteína do leite de vaca desenvolvem tolerância com um ano de idade; cerca de 75% até os três anos e 90% até completar seis anos.
Lembrando que após o início da dieta adequada, demora cerca de quatro dias para que não sejam mais identificados proteínas do leite de vaca e soja ingeridos pela mãe. O leite materno é o mais rico em lactose e sempre vai haver lactose, independente de qualquer dieta materna.
O leite adequado para a criança tomar deve ser indicado pelo pediatra, pois deve ser um leite completo, mas sem apresentar a proteína do leite de vaca que causa alergia. Alguns exemplos de fórmulas lácteas indicadas para estes casos são Nan Soy, Pregomin, Aptamil e Alfaré.