Cada célula está programada para responder a determinados sinais. Para isso, elas são dotadas de receptores que reconhecem as moléculas sinalizadoras. Essas moléculas podem ser proteínas, aminoácidos, hormônios e várias outras substâncias.
O glicocálix ou glicocálice é um envoltório externo à membrana plasmática presente em células animais e de alguns protozoários. O glicocálix consiste em uma cobertura de açúcar ligada em proteínas, com espessura de 10 a 20 nm, que envolve a célula e lhe confere proteção.
As proteínas integrais são aquelas que atravessam a camada bilipídica, estão fortemente associadas ao transporte de moléculas, servindo como proteínas carreadoras. Já as proteínas periféricas, estão presentes no interior da bicamada lipídica, não apresentando uma função aparente.
As proteínas presentes na estrutura da membrana plasmática desempenham uma série de funções importantes para a célula, estando relacionadas, por exemplo, com o transporte de substâncias, comunicação entre células vizinhas e atividades enzimáticas.
A proteína G, junto com seu receptor transmite sinais de hormônios e neurotransmissores, controlando o metabolismo da maquinaria celular, como a contração, a transcrição e a secreção. Essas proteínas pertencem a um grupo amplo de enzimas denominado ATPases.
A comunicação celular é caracterizada pela conversão de um sinal intercelular (entre células) em intracelular (reações químicas desencadeadas dentro da célula). Isto pode ocorrer de quatro formas principais: a) por contato direto. b) por sinalização parácrina (em curta distância)
A maioria dos processos de transdução de sinal envolvem sequências ordenadas (chamadas tambem de cascatas) de reacções bioquímicas dentro da célula, que são levadas a cabo por enzimas activadas por mensageiros secundários, resultando numa via de transdução de sinal.
Os Receptores de membrana são proteínas que se encontram na membrana celular, específicos para certas moléculas, como os remédios. Quando os receptores tem contato com estas moléculas, desencadeiam reações químicas no interior da célula. Estas reações modificam de alguma maneira o comportamento celular.
A sinalização intracelular da insulina começa com a sua ligação a um receptor específico de membrana, uma proteína heterotetramérica com atividade quinase, composta por duas subunidades a e duas subunidades b, que atua como uma enzima alostérica na qual a subunidade a inibe a atividade tirosina quinase da subunidade b.