O Que O Exame De RIFI?

O que o exame de RIFI

Teremos que avaliar cada método de forma separada. Atualmente o método ELISA produzido e registrado pelo MAPA, utilizado em nosso laboratório se encontra bastante ESPECÍFICO e por vezes conflita com o método de RIFI, que está mais SENSÍVEL do que específico. Na RIFI dificilmente teremos um cão reagente sem que seja diagnosticado.

Segundo Costa e Vieira, 2001, Camargo-Neves e Gomes, 2002,2004, .citado por (Bisugo, 2007) a eliminação dos cães adotada pelo Programa de Controle de LVA no Brasil é considerada a medida de controle de menor suporte técnico-científico. A baixa eficiência dos testes sorológicos em detectar unicamente a infecção canina por L. (L.) chagasi; a ausência de padronizações em relação aos procedimentos para a realização desses testes, como a coleta das amostras, identificação dos animais, tipo de amostra examinada (eluato ou soro sangüíneo), reagentes, antígenos, conjugados, etc.;a ocorrência de falsos resultados positivos em situações de erliquiose, babesiose, LTA e doença de Chagas e a inexistência de um programa de controle de qualidade do diagnóstico laboratorial da LV canina dificultam a operacionalização dessa estratégia de controle.A falta de um teste diagnóstico mais sensível e específico, o impacto ambiental do controle químico e a má aceitação da eliminação dos cães pela população, dificultam a implementação e a avaliação das medidas de controle da doença

Comparative validation study between the ELISA and RIFI techniques for diagnosing Leishmania sp in stray dogs caught in the municipality of Campos de Goytacazes, State of Rio de Janeiro

Wagner Delmondes Cabral, Alberto  2007..Estudo comparativo entre o diagnóstico por técnicas sorológicas e da PCRpara a detecção de Leishmania spp. / Alberto Botucatu: [s.n.], 2007.Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Botucatu.

No Brasil, os casos têm aparecido mais em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Pernambuco, mas não é impossível que ocorram em outros lugares. A questão é saber qual é o fator determinante para os reservatórios animais desenvolverem riquétsias que infectam os carrapatos. Em São Paulo, o vilão é a capivara.

Reação de imunofluorescência indireta RIFI/ IHQ

Reação de imunofluorescência indireta RIFI/ IHQ

Entretatnto, não se deve esperar todo esse tempo pelos resultados, porque a taxa de letalidade da doença é elevada. É fundamental considerar os achados clínicos e os dados epidemiológicos da doença, que tem a peculiaridade de causar micro-surtos, e dar início ao tratamento rapidamente.

Lachaud, L., Dereure, J., Chabbert, E., Mauboussin, J.M., Oziol, E., Dedet, J.P., Bastien,P., (2000). Optimised PCR using patient blood samples for diagnosis and follow-up ofvisceral leishmaniasis, with special reference to AIDS patients. J. Clin. Microbiol. 38, 236-240.

Riera, C., Fisa, R., Udina, M., Gállego, M., Portus, M., (2003). Detection of Leishmania infantum cryptic infection in asymptomatic blood donors living in an endemic area (Eivissa, Balearic Islands, Spain) by different diagnostic methods. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene. 98, 102-110.

Dermatite atópica

A leishmaniose é uma doença causada por protozoário da ordem Kinetoplastida, família Trypanosomatidae e gênero Leishmania Ross, 19036. O teste padrão ouro mundialmente indicado como comprovação final no diagnóstico da ocorrência ou não de anticorpos de Leishmania sp no homem é a reação de imunofluorescência indireta (RIFI). O ELISA (Enzyme Linked Immunossorbent Assay) é utilizado principalmente para detecção de anticorpos, quando se deseja realizar um levantamento soroepidemiológico prático, menos oneroso e rápido. É sabido que a RIFI apresenta maior grau de especificidade e que o ELISA apresenta maior grau de sensibilidade2. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficácia do teste ELISA para detecção de anticorpos contra Leishmania sp em cães, comparando-o à RIFI, padrão em humanos, e investigar a situação sorológica desta zoonose no município de Campos dos Goytacazes, RJ, no período de dezembro de 2000 a dezembro de 2001.

A reação de imunofluorescência indireta é um bom teste confirmatório, podendo ser utilizado como contraprova do ELISA e este é um bom teste para triagem (screening-test). Nos casos de sorologia positiva, é indicado o sacrifício do animal4. Recomenda-se a associação dos dois testes em casos positivos no ELISA. Os dois testes apresentam fundamentos distintos e neste trabalho um excelente índice de co-positividade.

Ministério da Saúde do Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Centro nacional de Epidemiologia. Coordenação de Vigilância Epidemiológica. Manual de Controle da Leishmaniose Tegumentar Americana. Brasília (DF); 2000.

Vacina contra a covid-19: o que sabemos sobre a 4ª dose?

Vacina contra a covid-19: o que sabemos sobre a 4ª dose?

Camargo – Neves VLF. Aspectos epidemiológicos e avaliação das medidas de controle da leishmaniose visceral americana no Estado de São Paulo, Brasil. São Paulo [Tese de doutorado] São Paulo. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo;2004.

Diferentes técnicas podem ser utilizadas para o diagnóstico de leishmaniose visceral humana e canina. Muitos avanços têm ocorrido nos últimos anos, mas a despeito do grande número de testes disponíveis para o diagnóstico da LV, nenhum apresenta 100% de sensibilidade e especificidade.

Mononucleose (febre do beijo)

El Harith A, Slappendel RJ, Reiter I, Van Knapen F, Korte P, Huigen E, Kolk AH. Application of a direct agglutination test for detection of specific anti- Leishmania antibodies in the canine reservoir. J Clin Microbiol 1986; 27(10): 2252-7.

A erupção cutânea é generalizada e manifesta-se também na palma das mãos e na planta dos pés, o que em geral não acontece nas outras doenças exantemáticas (sarampo, rubéola, dengue hemorrágica, por exemplo).

O ELISA para leishmaniose canina (complexo Leishmania donovani), consiste em um teste elaborado por Avrameas e cols, em 1992, e modificado por Laurentino-Silva3 (kit Bio-Manguinhos/FIOCRUZ), onde o resultado é obtido através da visualização da alteração de cor sem o auxílio de equipamentos mensuradores de absorbância. Neste teste utilizou-se uma titulação variando entre 1:40 a 1:807.

Busca

Entretanto, enquanto o diagnóstico da leishmaniose visceral em humanos pode ser considerada extremamente eficiente (Costa et al., 1999; Lachaud et al., 2000; Mathis and Deplazes, 1995), o diagnóstico por PCR da leishmaniose visceral canina continua a ser um problema sério, devido, por exemplo, as dificuldades encontradas na preparação do DNA ou a alta freqüência de inibidores de PCR em sangue de cães. Além disso, amostras de sangue permitem o exame uma maior quantidade de volume de amostra do que amostras de medula óssea, que é sempre sugerido como tipo ideal de material clínico para a detecção de DNA de Leishmania por PCR (Lachaud et al., 2002 Nuzum et al., 1995).

Nuzum, E., White III, F., Thakur, C., Dietze, R., Wages, J., Grogl, M., Berman, J., (1995).Diagnosis of symptomatic visceral leishmaniasis by use of the polymerase chain reaction on patient blood. J. Infect. Dis. 171, 751-754.

Lordose

A survey was carried out aiming to verify the ELISA test effectiveness for detecting antibodies against Leishmania sp in dogs, comparing with RIFI human pattern and for investigating sorological zoonosis situation in the microregion. An accordance about 97.6% considered strong was reported.

Ministério da Saúde do Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Brasília (DF); 2006.

Estudos realizados em ano 2006 por Ferreira em Belo Horizonte para o diagnóstico da leishmaniose donde avaliou o desempenho de três métodos sorológicos diferentes RIFI, ELISA e DAT em 234 amostras de soros de cães de área endêmica. A RIFI apresentou baixa sensibilidade (72%), especificidade (52%), e reação cruzada com soros de cães infectados com T. cruzi, L. braziliensis e E. canis. O teste de ELISA apresentou elevada sensibilidade (95%) embora com especificidade baixa (64%), e reação cruzada com soros de cães infectados com T. cruzi, L. braziliensis e E. canis. ODAT apresentou elevadas sensibilidades (93%), especificidade (96%), e reação cruzada apenas com uma amostra de E. canis. Testes sorológicos são bem sucedidos na detecção da leishmaniose visceral, mas a baixa resposta humoral característica dos indivíduos assintomáticos freqüentemente coloca seus níveis de anticorpos abaixo da linha de corte (cut-off) ou no seu limite de detecção.Um resultado positivo em técnicas imunológicas não necessariamente representa uma infecção ativa e pode apenas indicar uma exposição prévia ou um contato com Leishmania, o que é particularmente comum em áreas endêmicas. Assim como, um resultado negativo não descarta a infecção, principalmente nas formas ocultas (Riera et al,2003).

O que significa Rifi?

No caso de RIFI significa observação de fluorescência não típica devido a característica do soro.

Qual exame fazer para detectar leishmaniose?

O teste confirmatório para leishmaniose visceral canina é feito por meio da técnica de Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA), que permite a detecção de anticorpos no plasma sangüíneo, o antileishmania. De acordo com o especialista, com a realização das duas técnicas as sensibilidades confiáveis podem chegar a 100%.

O que significa reagente no exame de leishmaniose?

Portanto, achado como sorologia fortemente reagente, sem sinais clínicos, é muito comum de ser observado. Estes casos acontecem geralmente quando realizamos o exame pré-vacinal para realização da vacina contra Leishmaniose, e de uma forma inesperada encontramos uma sorologia fortemente reagente.

Como saber se o cão está com leishmaniose?

Entre os sinais clínicos da leishmaniose nos cães encontramos:

  1. Gerais: Estado nutritivo deficiente até à caquexia, atrofia muscular, letargia, mucosas pálidas, epistaxe, linfadenomegalia, hepatoesplenomegalia, coxear ou inflamação articular, febre.
  2. Cutâneos ou mucocutâneos:

Como é o tratamento da leishmaniose canina?

Atualmente, o tratamento da leishmaniose consiste em: - Antimoniato de meglumina (Glucantime) 75-100 mg/kg uma vez ao dia ou 40-75 mg/kg duas vezes ao dia. É administrado durante 4 semanas, mas pode prolongar-se por mais 2-3 semanas se a melhoria não for total nas primeiras 4 semanas.

Como diagnosticar leishmaniose canina?

O diagnóstico parasitológico é considerado por alguns autores, um exame chave, onde se observa as formas amastigotas da Leishmania em esfregaços de linfonodos, medula óssea, aspirado esplênico, biópsia hepática e esfregaços sanguíneos corados com corantes de rotina, tais como Giemsa (Figura 4), Wright e Panótico.

Como começa a Leishmaniose?

- Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.

Quanto tempo demora o exame de leishmaniose?

Da realização do exame: 30 dias, no máximo, a partir da data da coleta de sangue do cão. Do recolhimento: 10 dias úteis a partir da liberação do resultado do exame pelo Laboratório de Zoonoses (LZOON), mediante agendamento com o responsável pelo cão.

Como diagnosticar leishmaniose em humanos?

O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde. Sua detecção e tratamento precoce devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte.

Qual exame detecta calazar em humanos?

Para diagnóstico do calazar, além dos sinais clínicos indicativos da doença, como febre persistente acompanhada de aumento do baço e do fígado, sobretudo em pessoa procedente de região onde houver casos da doença, pode-se utilizar exames sorológicos específicos, como a Imunofluorescência Indireta (IFI) e o Ensaio ...

Como diagnosticar calazar em humanos?

O método mais comum para diagnosticar o calazar é o teste da tira reagente, mas ele apresenta alguns problemas. Em áreas endêmicas, pessoas podem ser infectadas pelo calazar, mas podem não desenvolver a doença. Nesse caso, nenhum tratamento é necessário.

Como curar leishmaniose em humanos?

Os principais medicamentos utilizados para tratar a Leishmaniose visceral são os Compostos Antimoniais Pentavalentes, como o Antimoniato de meglumina e Estibogluconato de sódio, que são a principal opção de tratamento, aplicadas em doses intramusculares ou venosas, por 20 a 30 dias.

Quanto tempo dura o tratamento da leishmaniose?

O tratamento é feito por 28 dias seguidos, com três meses de intervalo. O ciclo é reiniciado se o veterinário considerar necessário, geralmente quando o cão apresenta algum sintoma de recaída, como feridas na pele e inflamação nas pálpebras.

Qual o tratamento para calazar em humano?

O tratamento para o calazar deve começar o quanto antes e pode ser feito com o uso de medicamentos específicos, como os Compostos Antimoniais Pentavalentes, Anfotericina B e Pentamidina, que devem ser indicados pelo médico e usados de acordo com a sua orientação.

Qual o remédio caseiro para curar Lecho?

“O mastruz já é utilizado de forma empírica. As pessoas pegam as folhas e colocam nas feridas, que acabam cicatrizando”, diz. Com a pesquisa, foi possível comprovar que o conhecimento popular tem fundamento e a planta tem, sim, efeito contra a doença.

O que fazer para acabar com a leishmaniose?

5 atitudes que evitam a Leishmaniose

  1. 1 – Vacinação. A forma mais eficaz de combater a leishmaniose é a vacinação. ...
  2. 2 – Limpeza. ...
  3. 3 – Coleira Repelente. ...
  4. 4 – Visitas frequentes ao veterinário. ...
  5. 5 – Horários de Passeio.

Qual a injeção para leishmaniose?

O Glucantime é um medicamento injetável antiparasitário, que contém antimoniato de meglumina na sua composição, indicado para o tratamento da Leishmaniose tegumentar americana ou cutâneo-mucosa e tratamento da Leishmaniose visceral ou calazar.

O que fazer para prevenir a leishmaniose?

Como prevenir a leishmaniose visceral canina?

  1. O uso de coleira à base de Deltametrina a 4% nos cães;
  2. A vacinação dos cães;
  3. Instalação de telas de proteção nas residências;
  4. Limpeza dos ambientes, evitando o acúmulo de matéria orgânica;
  5. Uso de produtos tópicos com ação repelente a insetos, principalmente em crianças e idosos a partir do entardecer.