balançar o corpo para frente e para trás. balançar as mãos (também conhecido como “flapping”)/span>
A Classificação Internacional das Doenças, em sua décima edição (CID-10), traz as estereotipias motoras como uma categoria nosográfica caracterizada por movimentos intencionais, repetitivos, estereotipados, ritmados, desprovidos de finalidade e sem relação a um transtorno psiquiátrico ou neurológico identificado.
Em geral se faz um tratamento em conjunto entre Psiquiatria da Infância e da Adolescência , psicologia e terapia ocupacional para melhor controle dos movimentos estereotipados. É necessário diferenciar se há estereotipias, coréia, rituais obsessivo-compulsivos ou tiques.
Os exemplos mais comuns de estereotipias observadas em crianças são: necessidade exacerbada de movimento, flapping (movimento de balançar as mãos), rocking (balanceio), pular na cama, sofá, no chão, na frente da TV, girar sobre o próprio eixo; olhar objetos que giram; movimento repetitivo para frente e para trás; ...
São repetições e rituais que podem ser linguísticos, motores e até de postura. Geralmente são comportamentos sem explicações racionais, sem motivo aparente./span>
No transtorno do comportamento repetitivo focado no corpo, a pessoa repetidamente realiza atividades que envolvem o próprio corpo, como roer as unhas, morder o lábio ou a bochecha, e tenta repetidamente parar de realizar as atividades.
A estereotipia vocal, que se refere a um discurso repetitivo e sem sentido, abrange a repetição de sons ou palavras, sendo estas imediatas ou tardias (Amaral, 2014). ... Já a Segundo Liu-Gitz & Banda (2009), enfileirar objetos, comportamentos compulsivos e o insistir em rituais também são consideradas estereotipias./span>
Várias estratégias ajudam a reduzir estereotipias, como o ABA (Análise Aplicada do Comportamento), o TEACCH, o DIR-Floortime e métodos de estimulação da linguagem e de integração sensorial./span>
A ecolalia pode ser definida como “uma repetição em eco da fala” – uma repetição de sílabas, palavras ou frases já ouvidas. É importante falar sobre essa característica aqui em nosso blog pois o autismo é a principal síndrome desencadeante da ecolalia./span>
Até aos 3 anos / 3 anos e meio é normal que a criança passe pela fase de ecolália pois faz parte do desenvolvimento da linguagem. No entanto, quando se esta fase se prolonga, podemos ter de ficar de alerta./span>
É a repetição de palavras e sons. A ecolalia pode ser um sintoma de vários distúrbios, como demência, lesão cerebral e esquizofrenia, mas é mais comum no autismo. Nas crianças com autismo, a ecolalia pode ser uma das primeiras maneiras de usar a fala para se comunicar./span>
A ecolalia mitigada caracteriza-se por situação em que podem ser feitas modificações da emissão ecoada, seja imediata ou tardia, para fins comunicativos./span>
Como transformar a ecolalia em uma comunicação significativa:
Pesquisas relatam que a ecolalia pode ocorrer quando a pessoa é confrontada com uma linguagem além de suas competências linguísticas ou como um fator prognóstico positivo. Esses dados nos alertam para o fato de que a ecolalia pode vir acompanhada de intenção comunicativa ou não, dependendo do contexto em que ocorre./span>
Ecolalia é um distúrbio de desenvolvimento da fala e da linguagem. A criança fica repetindo o que acabou de dizer ou então o que o interlocutor acabara de expressar através da comunicação verbal./span>
A dislalia (do grego dys + lalia) é um distúrbio da fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. Basicamente consiste na má pronúncia das palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um fonema por outro ou ainda distorcendo-os ordenadamente./span>
Repetição involuntária de uma ou mais palavras.
Enquanto a maioria acredita que esquecer nomes de conhecidos repetidamente pode ser um sinal de demência, poucos sabem que repetir as mesmas frase por várias vezes também pode ser um indício. Gaguejar ou pronunciar palavras de forma errada são outros sinais que merecem atenção./span>
É possível ser a Síndrome de Tourette ou Transtorno de Tourette, onde a repetição da fala, frase ou palavra acontece sem som. Na fala ecolalica , há a repetição da fala, ou seja há som.
Dislalia: alteração da linguagem falada que resulta da deformação, da omissão ou da substituição dos fonemas (podem ser orgânicas ou psicogênicas). Logorréia, taquifasia e loquacidade: Logorreia é linguagem verbal aumentada e acelerada (taquifasia), pode perder a lógica (falar sem parar - quadros maníacos).
A etiologia das dificuldades de linguagem e aprendizagem é diversa e pode envolver fatores orgânicos, intelectuais/cognitivos e emocionais (estrutura familiar relacional), ocorrendo, na maioria das vezes, uma inter-relação entre todos esses fatores.
O que é Distúrbio Específico de Linguagem (DEL)? É uma dificuldade persistente para adquirir e desenvolver a fala e a linguagem. Aparentemente a criança possuiu todas as condições para falar, mas ela não consegue ou apresenta muita dificuldade neste processo.