A filosofia analítica é uma vertente do pensamento contemporâneo reivindicada por filósofos bastante diferentes e com duas caracterizações distintas. ... Desde os anos 1960, acabou a chamada virada linguística, de modo que a filosofia analítica deixou de ter qualquer comprometimento especial com a análise da linguagem.
O objetivo geral da filosofia analítica era contribuir para o entendimento de tais enunciados e para o esclarecimento das idéias e do pensamento humanos.
Filosofia analítica é uma vertente do pensamento contemporâneo, reivindicada por filósofos bastante diferentes, cujo ponto comum é a ideia de que a filosofia é análise - a análise do significado dos enunciados - e se reduz a uma pesquisa sobre a linguagem.
Com o passar do tempo, Bertrand Russell ganhou reputação como um dos maiores lógicos do século XX e um dos fundadores da Filosofia Analítica.
Wittgenstein abordou muitas questões essenciais sobre a linguagem e sobre o significado, imortalizadas nas máximas: ... Sendo uma das figuras mais influentes na filosofia inglesa, produziu o sistema original da filosofia da linguagem. Defendia inicialmente que as palavras representam coisas, segundo acordo social.
O segundo Wittgenstein abandona estes pressupostos da filosofia tradicional e faz uma filosofia que lembra, em alguns aspectos, o pensamento sofístico. ... Sua crítica é à filosofia tradicional, criadora de sistemas teóricos que almejam a verdade, e por isso sua filosofia se faz de forma assistemática.
Para Wittgenstein, a filosofia não é doutrina, não é um conjunto de saberes prontos para serem utilizados pelas ciências naturais, mas uma atividade útil para corrigir a linguagem e, portanto, o pensamento. ... Essa foi a primeira etapa do pensamento de Ludwig Wittgenstein.
O objetivo imediato do Tractatus Logico-Philosophicus (TLP) é explicar como a linguagem consegue representar o mundo. Mais especificamente, Wittgenstein pretende mostrar como uma proposição é capaz de representar um estado de coisas real ou possível.
Em Wittgenstein, a articulação é alterada num sentido anti-psicologista: o dizer pertence à dimensão do mundo enquanto representação, ao passo que o mostrar pertence à dimensão do sujeito transcendental.
É a linguagem usada para afirmar ou negar alguma coisa, para dizer algo sobre o mundo, para apresentar argumentos. ... O uso informativo da linguagem envolve um esforço para comunicar algum conteúdo. O discurso passível de análise lógica chama-se discurso apofântico, isto é, que pode ser verdadeiro ou falso.
No tractatus, Wittgenstein defende a linguagem como se tivesse o papel de um espelho que reflete a todo e qualquer objeto que se possa falar, como se só pudéssemos falar de um objeto ostensivamente, diretamente a aquele objeto para conhecermos seu significado.
Wittgenstein chama todas essas diferentes atividades de “jogos de linguagem”. O termo jogo de linguagem refere-se a qualquer uma das muitas e variadas atividades de uso da linguagem em que nos envolvemos, e serve de comparação à falsa idéia de que a linguagem tem uma única estrutura lógica subjacente.
A relação entre o pensamento e a linguagem é um processo, um movimento contínuo de vaivém do pensamento para a palavra e vice-versa. Nesse processo, a relação entre o pensamento e a linguagem passa por transformações que, em si mesmas, podem ser consideradas um desenvolvimento funcional.
Em síntese, conceber o ser humano como um todo, ou seja, como uma unidade psicofísica ao qual se atribui predicados psicológicos, seria uma maneira muito mais coerente de se pensar na natureza humana e na relação entre comportamento e estados mentais.
A proposição pode apresentar a realidade inteira, mas não pode apresentar aquilo que ela tem em comum com a realidade para poder apresentar, a forma lógica. Para podermos representar a forma lógica, teríamos que nos poder situar com a proposição fora da lógica, isto é: “fora do mundo” (Tractatus, 4.
Ludwig Wittgenstein: Sobre o que não se pode falar, deve-se... Sobre o que não se pode falar, deve-se calar.
O pensamento e a linguagem são uma e a mesma coisa. Ele é constituído de proposições complexas que ligam entre si nomes, signos dos objetos. Já os limites da linguagem consistem em “dizer” e “mostrar”; não é possível “dizer” ou expressar a forma lógica comum à realidade e à linguagem.
A linguagem, segundo estudiosos, é uma função inata que permite ao indivíduo simbolizar o seu pensamento e decodificar o pensamento do outro. Através dela facilita-se a troca de experiências e conhecimentos, interferindo na percepção da realidade.
O homem é racional, tem a capacidade de um tipo de " caixa de mensagens" podendo pensar antes de falar ( linguagem), se relacionar com um outro ser humano. Já os animais não são racionais e não usa a fala para se relacionar, podendo utilizar outras formas de se comunicar ( latidos, miados, ruído entre outros.)
Os animais se comunicam utilizando sinais, que podem incluir pistas visuais; auditivas ou baseadas em sons; químicas, envolvendo feromônios; ou táteis, baseadas em toque.
Os tipos de linguagem que o homem dispõe são a linguagem verbal e a linguagem não - verbal. Assim sendo, a linguagem verbal pode ser vista como a linguagem falada do homem, a linguagem pelo qual ele usa sua fala para se expressar.
A linguagem verbal utiliza palavras para estabelecer a comunicação, que são utilizadas tanto na escrita como na oralidade. A linguagem não verbal não utiliza palavras para estabelecer a comunicação, recorrendo a outras formas de comunicação, como gestos, sinais, símbolos, cores, luzes,…