Geralmente, o abscesso se forma entre 1 a 2 semanas após a contaminação pelo microrganismo que, na maioria das vezes, acontece devido a uma complicação de uma pneumonia provocada aspiração do conteúdo da boca ou do estômago, pois contêm bactérias mais propensas a desenvolver este tipo de lesão. Entenda como surge a pneumonia aspirativa.
Já os sinais de piora, normalmente surgem quando o tratamento não está sendo eficaz ou quando não é iniciado rapidamente, e incluem aumento da febre, dificuldade para respirar e tosse com catarro com presença de sangue, por exemplo, além de também aumentar o risco de complicações, principalmente em pessoas que possuem o sistema imunológico e o sistema respiratório mais comprometido.
Fornecido a você pela Merck & Co, Inc., Rahway, NJ, EUA (conhecida como MSD fora dos EUA e Canadá) - dedicada ao uso de ciência inovadora para salvar e melhorar vidas em todo o mundo. Saiba mais sobre os Manuais MSD e nosso compromisso com o Conhecimento Médico Global
O diagnóstico do abscesso pulmonar pode ser feito com raio-X de tórax, que vai mostrar, na maioria das vezes, uma imagem arredondada, única, com nível líquido e frequentemente localizada nos segmentos pulmonares posteriores, como apontado na radiografia abaixo.
Um importante fator de risco é a microaspiração do conteúdo da cavidade oral, que pode acontecer em pacientes com estado mental alterado. Também é comum em pacientes com vício em álcool ou drogas, ou em pacientes que estavam desacordados, como sob anestesia geral ou em coma.
O tratamento inicial do abscesso pulmonar é quase sempre empírico e deve ser realizado com antibióticos com cobertura para os principais patógenos associados (como aneróbicos e S. aureus). Nos casos de falha do tratamento do abscesso pulmonar com antibióticos a drenagem percutânea ou cirúrgica é realizada.
Ao surgirem sinais e sintomas que possam indicar este tipo de infecção pulmonar, é necessário consultar-se com o pneumologista o mais breve possível, ou ir ao pronto-socorro, para que a causa seja identificada e o tratamento adequado seja logo iniciado.
Os sintomas do abscesso decorrentes de bactérias anaeróbias ou de infecções mistas por bactérias anaeróbias e aeróbias são, geralmente, crônicos (p. ex., ocorrendo ao longo de semanas ou meses) e compreendem tosse produtiva, febre, sudorese noturna e perda ponderal. Os pacientes também podem apresentar hemoptise e dor pleurítica. O escarro pode ser purulento ou com hemoptoicos e, classicamente, apresenta odor e gosto ruins. Os pacientes podem ter hálito fétido.
Quando os achados clínicos tornam a infecção anorganismo aeróbia menos provável, presume-se que seja organismo aeróbia, fúngica, ou por micobactéria e se efetuam tentativas para identificar o patógeno. Culturas de escarro, aspirados brônquicos ou ambos são úteis.
O Tua Saúde, marca do Grupo Rede D'Or, é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar. Também facilitamos o acesso ao atendimento médico personalizado. As informações publicadas não devem ser utilizadas como substituto ao diagnóstico ou tratamento especializado, e não dispensam a consulta com um médico.
Apesar de muitas vezes o médico indicar o início do tratamento com antibióticos, é importante que o uso de remédios seja reavaliado após o resultado dos exames, como hemograma, raio-x ou exame de escarro, para que o tratamento seja o mais adequado possível e seja evitado o uso desnecessário de medicamentos.
Tratar inicialmente com antibióticos; se os pacientes não respondem em 7 a 10 dias, avaliá-los quanto a patógenos incomuns ou resistentes, lesões obstrutivas brônquicas e causas não infecciosas de cavitação pulmonar.
Outros microorganismos envolvidos incluem Staphylococcus aureus e bactérias gram negativas, como Klebisiella pneumoniae. Em pacientes imunossuprimidos, podemos encontrar a Pseudomonas ou até fungos, também.
Exames de sangue, como hemograma, podem ajudar a demonstrar a presença de uma infecção e avaliar a gravidade. Já a tomografia computadorizada do tórax pode ajudar a definir melhor a localização do abscesso, e observar outras complicações como um infarto do pulmão ou acúmulo de pus no líquido pleural.
Deve-se drenar o empiema associado. Remoção cirúrgica ou drenagem do abscesso pulmonar é necessária em aproximadamente 10% dos pacientes cujas lesões não respondem aos antibióticos, e aqueles que desenvolvem gangrena pulmonar. A resistência ao tratamento com antibióticos é mais comum com grandes cavidades e abscessos pós-obstrutivos. Se a febre não abaixa ou o paciente não melhora clinicamente após 7 a 10 dias, deve-se avaliar à procura de patógenos resistentes ou incomuns, obstrução das vias respiratórias e causas não infecciosas de cavitação.
A introdução desses patógenos aos pulmões causa, primeiramente, inflamação que, ao longo de uma ou duas semanas, leva à necrose tecidual e, em seguida, à formação de abscesso. Mais comumente, o abscesso rompe-se em um brônquio e o seu conteúdo é expectorado, deixando uma cavidade preenchida por líquido e ar. Em cerca de 10% dos casos, a extensão direta ou indireta (via fístula broncopleural) à cavidade pleural pode resultar em empiema.
A maioria das autoridades no assunto não recomenda fisioterapia torácica e drenagem postural em razão do potencial para desencadear a disseminação da infecção para outros brônquios, com a extensão da infecção ou da obstrução aguda.
É ainda aconselhado utilizar uma máscara e não tossir ou espirrar perto de outras pessoas, especialmente no caso de uma infecção causada por vírus, para evitar a transmissão da doença.
Os sinais de melhora normalmente surgem até 3 dias após início do tratamento e incluem alívio e diminuição dos sintomas, como febre, tosse e diminuição da quantidade de secreções.
A maioria dos abscessos pulmonares desenvolve-se após a aspiração de secreções orais por pacientes com gengivite ou higiene oral precária. Normalmente, os pacientes têm consciência alterada como resultado de álcool, drogas recreacionais, anestesia, sedativos ou opioides. Pacientes mais idosos e incapazes de lidar com suas secreções orais, muitas vezes por causa de doença neurológica, também estão em risco.
O pneumotórax é uma urgência médica relativamente comum, que é causada pela entrada de ar dentro da pleura, a membrana que recobre os pulmões. O pneumotórax pode ocorrer espontaneamente em pessoas saudáveis, mas ele é mais comum após traumas torácicos, em fumantes ou em pessoas com doenças pulmonares.
Quando há ar no espaço pleural, o pulmão entra em colapso parcial. Às vezes, grande parte do pulmão ou todo o órgão entra em colapso, o que causa falta de ar. Um pneumotórax espontâneo primário é um pneumotórax que ocorre sem nenhuma causa aparente em pessoas sem doença pulmonar conhecida.
Tratamento de Pneumotórax O tratamento padrão da maioria dos casos é a drenagem torácica. Trata-se de um procedimento cirúrgico em que é inserido um tubo dentro do tórax ligado a um reservatório com água, o dreno de tórax em selo d'água. O ar sai da pleura, percorre o tubo e sai borbulhando no reservatório.
Uma vez diagnosticado um pneumotórax espontâneo recidivado, não basta a realização de procedimentos que confiram a expansão pulmonar. É necessária a realização de algum procedimento que propicie o controle das recidivas. O tratamento de escolha nestes casos é a videotoracoscopia (ou simplesmente toracoscopia).
O pneumotórax espontâneo primário tem como principal causa a rotura de uma pequena vesícula enfisematosa subpleural, denominada bleb ou de uma lesão enfisematosa parasseptal subpleural, denominada bulla.
Os sintomas mais comuns do pneumotórax incluem:
O pneumotórax espontâneo, em que não ocorre ação traumática sobre o tórax, pode ser subdividido em primário, quando o paciente não é portador de doença pulmonar subjacente, e secundário, quando decorre de patologia pulmonar já conhecida, sendo um evento de maior gravidade e risco.
Os sinais e sintomas são, inicialmente, os mesmos do pneumotórax simples ( Pneumotórax). À medida que a pressão intratorácica aumenta, os pacientes apresentam hipotensão, desvio da traqueia e distensão da veia jugular.
Estamos aguardando outras aparecerem pra gente poder testemunhar e dar uma perspectiva de vida melhor para as pessoas que estão na fila de transplante ou para os que já fizeram, porque eles ficam decepcionados quando é falado que a sobrevida de um transplante pulmonar varia de 6-7 anos a no máximo dez anos.
Atualmente o transplante é um tratamento eficaz nas hepatopatias crônicas, e apresenta um índice de sobrevivência global aos 3 anos ao redor de 80%. É, portanto, uma alternativa de tratamento indicado nos casos terminais, onde a mortalidade com tratamentos conservadores pode atingir até 70% ao final de 12 meses.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 72% dos pacientes que recebem um novo coração vivem, pelo menos, cinco anos, enquanto 20% alcançam a marca de 20 anos.
Devem ser indicados para transplante pul- monar os pacientes fibrocísticos com doença pulmonar avançada e sobrevida estimada entre 2 e 3 anos, desde que não tenham contraindica- ções para este tipo de tratamento. Nestes casos, o transplante pulmonar pode proporcionar maior sobrevida e maior qualidade de vida2.
Doadores. Os transplantes de pulmão podem ser de um doador vivo ou de alguém que tenha morrido recentemente. Os doadores precisam ter menos de 65 anos, nunca ter fumado e não ter uma doença pulmonar. O tamanho do pulmão do doador e do receptor tem que ser igual.