Um déficit de oxigênio é uma falta de oxigênio em um organismo, causada por qualquer coisa, desde exercícios a doenças pulmonares. A falta de oxigênio está associada a uma cascata de problemas médicos e pode ser muito perigosa sem tratamento. As opções para gerenciar o déficit de oxigênio variam, dependendo do motivo pelo qual está acontecendo e do nível geral de saúde do paciente. Pessoas como o pneumologista estão envolvidas no processo de diagnóstico e tratamento de pacientes com esse problema.
A hipóxia acontece quando a quantidade de oxigênio nos tecidos é insuficiente e isto pode ser causado por vários motivos como insuficiência respiratória, asma, enfisema pulmonar, edema agudo de pulmão e pneumonia, pois fazem com que a entrada de oxigênio nos pulmões fique prejudicada. Algumas alterações neurológicas provocadas pelo traumatismo craniano podem causar hipóxia, pois compromete as funções de respiração.
Em alguns casos, quando a hipóxia é muito grave e a pessoa não tem condições de respirar sozinha, é necessário fazer a intubação, ou seja, precisa ser introduzidos aparelhos para ajudar o processo de respiração, sendo que muitas vezes, o médico indica o coma induzido. Confira o que é coma induzido e outras indicações.
O Tua Saúde, marca do Grupo Rede D'Or, é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar. Também facilitamos o acesso ao atendimento médico personalizado. As informações publicadas não devem ser utilizadas como substituto ao diagnóstico ou tratamento especializado, e não dispensam a consulta com um médico.
O tratamento da anoxia cerebral é feito no hospital pelo clínico geral ou neurologista, para restaurar os níveis de oxigênio no cérebro, e, assim, prevenir complicações, como comprometimento dos movimentos do corpo, coma ou perda irreversível das funções do cérebro.
Além disso, algumas doenças cardíacas, como o infarto agudo do miocárdio, prejudicam a circulação sanguínea impedindo o oxigênio de ser transportado para os tecidos do corpo. Em locais muito altos ou profundos, a quantidade de oxigênio é bastante reduzida, por isso se uma pessoa estiver nestes locais também poderá sofrer de hipóxia.
À medida que a hipóxia piora a pressão arterial diminui e a pessoa pode perder a consciência, por isso ao surgirem os primeiros sintomas é necessário ligar imediatamente para a ambulância do SAMU, no 192, para que seja realizado o atendimento médico de urgência, evitando possíveis complicações.
A anoxia cerebral é a falta da oxigenação do cérebro, resultando em sintomas como dor de cabeça, confusão mental, dificuldade de concentração, perda da consciência ou convulsões, por exemplo.
Por vezes a hipóxia é confundida com o termo hipoxemia, entretanto, se referem a situações diferentes. A hipoxemia é definida como a baixa concentração de oxigênio no sangue, ou seja, quando a saturação de oxigênio, medida por meio da oximetria de pulso, fica no valor baixo de 90%, já a hipóxia se caracteriza como a redução da oxigenação nos tecidos do corpo. Geralmente, os sintomas são muito parecidos, pois a hipóxia pode acontecer como consequência da hipoxemia.
A falta de oxigênio no cérebro pode causar morte das células cerebrais após cerca de 4 minutos sem oxigênio, o que pode levar a danos cerebrais irreversíveis, coma e, até mesmo, morte cerebral. Entenda o que é a morte cerebral e como é confirmada.
O corpo precisa de oxigênio para funcionar. A troca gasosa nos pulmões fornece um mecanismo para levar oxigênio ao sangue para que ele possa suprir os tecidos. Um déficit de oxigênio pode ser o resultado de um problema com os pulmões, como colapso pulmonar ou obstrução das vias aéreas. As pessoas também podem usar mais oxigênio do que são capazes de ingerir, como pode ser visto quando se exercitam intensamente, gastam a energia armazenada e começam a ofegar por não conseguirem obter oxigênio suficiente para atender às necessidades do corpo.
O Tua Saúde, marca do Grupo Rede D'Or, é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar. Também facilitamos o acesso ao atendimento médico personalizado. As informações publicadas não devem ser utilizadas como substituto ao diagnóstico ou tratamento especializado, e não dispensam a consulta com um médico.
Quando a doença é a causa, a avaliação médica determina as origens da doença e fornece informações que um médico pode usar para desenvolver um plano de tratamento. Isso pode incluir medicamentos, modificações no estilo de vida e cirurgia, todos com o objetivo de garantir que o corpo do paciente receba o oxigênio de que necessita. Alguns pacientes podem precisar de oxigênio suplementar, fornecido por meio de uma máscara facial ou cânula nasal, para aumentar a quantidade de oxigênio que chega aos pulmões e impulsionar a oxigenação do sangue.
A melhor forma de confirmar se existe diminuição dos níveis de oxigênio no corpo é utilizando um oxímetro, que pode ser comprado nas farmácias, mas também em alguns mercados. O oxímetro é um pequeno aparelho que se coloca na ponta do dedo e que avalia a quantidade de oxigênio no corpo (saturação), indicando o valor em forma de percentagem. Veja como utilizar o oxímetro corretamente.
No caso de déficit de oxigênio associado ao exercício, descansar e desenvolver um regime de exercícios moderado para aumentar a força e a tolerância pode resolver o problema. Pessoas com doenças pulmonares que desejam praticar exercícios podem precisar tomar medidas como usar inaladores para abrir as vias respiratórias e se envolver em atividades físicas modificadas para proteger seus pulmões e garantir que não desenvolvam um déficit perigoso de oxigênio durante o exercício.
A falta de oxigênio pode causar danos cerebrais, cãibras musculares e falência de órgãos. Níveis baixos o suficiente matarão o paciente, pois o cérebro se desligará e será incapaz de realizar as funções essenciais necessárias para a sobrevivência. Os déficits de oxigênio são motivo de preocupação, mesmo que sejam de baixo nível, pois os danos podem ser sutis e cumulativos. Um médico pode determinar se um paciente está recebendo oxigênio suficiente, testando o sangue para ver a quantidade de oxigênio dissolvido presente. Quando os níveis de saturação estão baixos, isso indica um problema com o suprimento de oxigênio do paciente.
A hipóxia pode causar sequelas ao corpo e dependem do tempo em que a pessoa esteve sem respirar e do período em que o corpo não teve a quantidade de oxigênio necessária para manter as suas funções vitais. As alterações do sistema nervoso central representam as principais consequências da hipóxia, levando ao comprometimento dos movimentos do corpo e prejudicando as atividades como andar, falar, comer e enxergar.
A hemoglobina, presente no sangue, é responsável pelo transporte de oxigênio para os órgãos do corpo e está em baixa quantidade em pessoas que têm anemia, podendo provocar a hipóxia dos tecidos do corpo, mesmo que a respiração esteja mantida. Outra causa da hipóxia pode ser a intoxicação por produtos como o cianeto, dióxido de carbono e drogas psicoativas.
A cianose surge porque os vasos sanguíneos das extremidades do corpo se contraem para enviar mais sangue e mais oxigênio para os principais órgãos do corpo e por causa disso também ocorre o aumento da pressão arterial. Saiba mais o que é cianose e como é classificada.