Dando continuidade ao Novembro Especial, no Gabi (Centro Espírita Gabriel Ferreira, localizado na zona norte de São Paulo), foi realizada a palestra “Esclarecimentos sobre o Passamento“, com Paulo Roberto Castanheira.
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Resposta: “Não; o corpo quase sempre sofre mais durante a vida do que no momento da morte; a alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos que algumas vezes se experimentam no instante da morte são um gozo para o Espírito, que vê chegar o termo do seu exílio.”
Também nos ensina que apenas o corpo morre, mas o Espírito se mantém vivo na erraticidade, período em que o Espírito se mantém na Espiritualidade enquanto aguarda uma nova oportunidade de reencarnar.
A pessoa não sabe que isso é a chegada do desencarne e, na verdade essa sensação pode ser também a abertura de um dom mediúnico e não o desencarne, mas a sensação é semelhante. Muitas vezes a pessoa que sente isso procura estar perto dos que mais ama e sente muita vontade de abraçar e demonstrar amor.
Quando encarnado, acreditava que a morte era uma mera libertação do espírito e que seguiria para as esferas de julgamento de onde voltaria a reencarnar, caso não se transferisse aos Mundos Felizes. ...
“Nosso objetivo não é ficar ligados aos corpos materiais“, lembrou Paulo Castanheira, alertando que é preciso que nos preparemos para esse momento e que depende de cada um de nós tornar o despreendimento mais simples e natural.
Quando isso acontece, os médiuns presentes nas reuniões buscam prestar esclarecimentos e ajudar esses espíritos a abrirem campo para serem auxiliados pelos espíritos amigos.
Se quiser falar com um ente querido falecido, procure uma peça de roupa, um livro ou algum outro objeto pessoal que a pessoa usou. Leve-o para o lugar onde a pessoa viveu. Segure o objeto e inicie uma conversa. Fale sem esperar por uma resposta.
Ou seja, se a comunicação puder reverberar em aumento do apego e mágoa, pode ser impedida para que não haja um sofrimento maior.
Após um tempo de recuperação no mundo espiritual, o Espírito já preparado pode ser autorizado a visitar seus entes queridos encarnados.
Evitar comentários de lástima pelos familiares. Evitar piadas e conversas acerca da forma do desencarne. Evitar discursos longos, mesmo que seja homenagem para o espírito que desencarnou, pois aumenta as lembranças e emoções tanto do desencarnante quanto dos familiares.
Como fica o desencarnado no mundo espiritual? Esse é um dos temas abordados na palestra de número 3 da série Novembro Especial: Separação momentânea de entes queridos.
A melhor maneira de se preparar para o momento do desencarne é buscar a evolução espiritual durante sua encarnação.
Neste conteúdo, vamos conhecer os sinais de desencarne e demais questões sobre o tema do espiritismo.
Pensar na pessoa que partiu com amor, saudade, mas com aceitação e fé, influencia de modo positivo os que amamos.
Importante lembrar que a Espiritualidade acompanha integralmente todo o processo de desencarne, jamais deixando o Espírito desamparado. O acesso ao conhecimento do processo de desencarne durante a vivência terrena auxilia os Espíritos a passarem por este processo de forma mais harmoniosa, assim a importância de propagarmos os valiosos ensinamentos da Doutrina Espírita para o próximo.
O primeiro ponto a ser observado é que a separação entre a alma (nome dado ao Espírito encarnado) e o Espírito costuma ser gradual e suave, sem causar sensação de dor – inclusive, os Espíritos afirmam que o momento do reencarne é mais complexo.
Antes de mais nada, esclarecemos que o Capítulo 1, Parte 2, do livro O Céu e o Inferno segundo o Espiritismo, pode ser intitulado como “O Passamento” ou “A Passagem”, dependendo da tradução, mas todos têm o mesmo conteúdo.
Uma das informações que a Doutrina Espírita nos oferece sobre o que acontece com o Espírito no momento da morte ou desencarne é que o Espírito passa por um período de perturbação, onde suas sensações ficam meio adormecidas, de modo que a alma quase nunca testemunha seu desenlace – algo parecido com o que ocorre com uma pessoa que acorda após a anestesia.
No filme O mensageiro da paz, que conta a história de vida do médium Divaldo Franco, há uma cena na qual sua mãe pede que ele revele quando for o momento de sua passagem.
No início do processo de transição do plano terreno para o plano espiritual, os Espíritos podem sim permanecer com a aparência que assumiu na última encarnação, inclusive apresentando hábitos terrenos. Conforme dito anteriormente, trata de um processo que leva tempo.
A vida terrena gera nos Espíritos esse sentimento de pertencimento, sendo o instinto de conservação inerente ao ser humano, o que justifica essa dificuldade na transição do plano físico para o plano espiritual.