O processo de industrialização da economia brasileira só se intensificou após as primeiras décadas do século XX, principalmente após o primeiro período de Getúlio Vargas como presidente da República. Sobre os motivos que impediram o desenvolvimento industrial brasileiro de se desenvolver durante os períodos coloniais e imperiais é incorreto dizer:
Reforçar a dinâmica do desenvolvimento auto-sustentado de setores e regiões geográficas de Minas Gerais, reduzindo as disparidades e viabilizando o crescimento das indústrias existentes.
Com a mudança da Corte portuguesa para o Brasil em 1808, quando a mineração estava em franca decadência, foram tomadas várias medidas com o objetivo de aumentar a riqueza nacional, inclusive incentivos à produção industrial. A abertura dos portos às nações amigas, a concessão de privilégios industriais a quem criasse inventos e maquinismos, o estabelecimento de um Código de Minas e até mesmo investimentos diretos da Coroa foram feitos.
Em 1933, pela primeira vez na história do Brasil, o valor da produção industrial superou o da produção agrícola. Embora esse resultado fosse influenciado pela Grande Depressão norte americana, o maior dinamismo do setor industrial nunca mais foi suplantado pelo agrícola. A década de 1930 foi o início da transformação do Brasil, de país essencialmente agrícola numa nação industrializada.
Após negociações, em 1941, Vargas conseguiu tecnologia e financiamento dos estados unidos para a construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, Rio de Janeiro, que foi um marco importante para a industrialização do Brasil. A criação, em 1942, da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), para explorar e exportar minério de ferro de Minas Gerais.
A implantação da fábrica da Mercedes-Benz em Juiz de Fora, Minas Gerais, representou um marco no processo mineiro de industrialização na década de noventa. Inaugurada em 1998, a fábrica de Juiz de Fora é a mais moderna da América Latina, reunindo os melhores processos produtivos existentes na Europa, nos Estados Unidos e no Japão.
Típicas representantes dessa fase foram as empresas Lunardi & Machado, o Estabelecimento Industrial Mineiro, de Paulo Simoni, e o Empório Industrial, de Antônio Teixeira Rodrigues, Conde de Santa Marinha.
Intensifica-se o movimento centrípeto de transferência de indústrias da Zona Urbana de Belo Horizonte, para os municípios vizinhos, que viriam a se constituir na Região Metropolitana.
Para enfrentar, pelo menos parcialmente, esses problemas, o novo governo Vargas inaugurou, em 1951, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Usina de Paulo Afonso) e, em 1953, a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras).
A maior concentração de indústrias brasileiras está situada na Região Sudeste, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, estados onde o processo de industrialização teve início.
JK governou o país com grande habilidade política durante cinco anos, realizando um plano de desenvolvimento econômico conhecido como Programa de Metas, cujo slogan era “50 anos em 5”.
Lutando com enormes dificuldades, Giannetti conseguiu superar os inúmeros obstáculos, agravados pala guerra, fazendo a primeira corrida do metal em Saramenha, no dia 25 de março de 1945. Em 1950 a empresa foi comprada pelo grupo canadense ALCAN, que atua no setor, no Brasil, há 50 anos.
“Por contrato de 5 de outubro de 1929, os serviços de energia elétrica desta Capital passaram à Companhia de Força e Luz de Minas Gerais, filiada à Empresa Elétrica Brasileira S.A., do Rio de Janeiro, e esta, por sua vez, incorporada à Bond & Share. Vale dizer, foram entregues a uma empresa de indiscutível idoneidade técnica e financeira.” (Mensagem apresentada pelo Presidente do Estado de Minas Gerais ao Congresso Mineiro e lida na Abertura da 4ª Seção ordinária da 10ª Legislatura. Belo Horizonte, Imprensa Oficial de Minas, 1930.)
Assim, surgiram grandes estabelecimentos que fabricavam uma ampla gama de produtos, que iam da cerâmica às bebidas e cartões postais, do processamento de fumos à fabricação de balas e bombons.
Eram pequenas fábricas de carroças, artigos de vestuário, padarias, cerâmicas, fábricas de arreios, curtumes, tipografias, caldeirarias, funilarias, cervejarias, enfim, tudo que suprisse as necessidades da crescente população.
No Brasil, após a Crise de 1929, a política de substituição de importações foi implementada com o objetivo de desenvolver o setor manufatureiro e resolver os problemas de dependência de capitais externos.
Uma nova transformação ocorre nos anos 70 1, com a chegada de grandes empresas multinacionais de bens de capital, e com a migração de inúmeras indústrias para a região receptora de incentivos na área mineira da SUDENE.
Podemos destacar dois fatores externos que contribuíram para o desenvolvimento industrial da América Latina: EXPANSÃO COMERCIAL: as maiores potências econômicas resolveram buscar novos parceiros comerciais e, na América Latina, encontraram mão de obra barata e boa quantidade de matéria-prima.
Kubitschek investiu maciçamente no desenvolvimento de estradas, no crescimento industrial, sobretudo da indústria pesada, e foi o responsável pelo ambicioso projeto da construção de Brasília como nova capital do Brasil.
Para JK e seu governo, o Brasil iria diminuir a desigualdade social gerando riquezas e desenvolvendo a industrialização e consequentemente fortalecendo a economia. Sendo assim, estava lançado seu Plano de Metas: “o Brasil iria desenvolver 50 anos em 5”.
Resposta. Esse processo que o começou a ocorrer no período do governo de Jk (Lembrando que foi o Jk que abriu as portas para as multinacionais), serviu para que chamasse a intenção das fábricas de automóveis para iniciar atividades no país , por isso teve grande influência para o início da industrialização brasileiro.
Explicação: Esse sistema de rodovias é o principal meio de transporte de cargas e passageiros no tráfego do país. A importância desse tipo de transporte se dá desde o início da república, quando os governos começaram a priorizar o transporte rodoviário, em detrimento ao transporte ferroviário e fluvial.
As principais vantagens das rodovias são: ... - capacidade de integração com os outros tipos de transporte, pois uma rodovia pode interligar uma ferrovia com uma hidrovia, por exemplo. - possui um menor custo de construção, embora os gastos com a sua manutenção sejam maiores.
Como um fundamental meio de transporte e distribuição da maioria das produções e cargas, além da circulação e do deslocamento de passageiros, ela deve apresentar condições adequadas de uso, garantindo conforto e segurança e evitando acidentes, o que a Bandeirantes, por exemplo, tem apresentado.
As estradas serviam para transportar com agilidade as tropas romanas e facilitavam o comércio, de modo que serviam tanto para garantir a unidade territorial romana por meio da força militar quanto para garantir a circulação dos produtos que os romanos precisavam para manter a sua economia a pleno vapor.
"Todos os caminhos levam a Roma". Estas estradas serviam para o transporte de tropas e suprimentos, que abasteciam as conquistas deste império. Depois, elas se tornaram rotas de comércio e de trocas de mensagens. Estes caminhos conectavam a Europa, o Oriente Médio e o norte da África.
As estradas romanas também contribuíram para os deslocamentos dos primeiros missionários. Eram estradas bem traçadas, bem cuidadas, vigiadas, que permitiam certa segurança ao viajante e estímulo, portanto, para se aventurar por outros destinos.
As estradas romanas eram compostas de pedras assentadas sobre argamassa, e muitas delas ainda estão em uso, sendo a mais famosa a Via Appia, de aproximadamente 90 km, ligando Roma e Terracina. ... Outro problema era o abaulamento das estradas, ou seja, a elevação do centro da pista para facilitar o escoamento de água.
A Estrada Real é uma rota turística que reúne quatro caminhos da época do Brasil Colonial que passam pelos estados de Minas Gerais (principalmente), Rio de Janeiro e São Paulo.
A Estrada Real se mistura com os primórdios do Brasil. Sua construção foi iniciada no século XVII. Na época, o objetivo era que ela servisse como ligação entre as regiões produtoras de ouro no interior de Minas Gerais e o litoral do Rio de Janeiro. ... A Estrada Real hoje é um projeto turístico de que grande magnitude.
Um dos passeios mais famosos e procurados pelos visitantes é a rota turística Estrada Real. O nome tem origem nos caminhos que foram criados, na época do Brasil colônia, com o objetivo de facilitar o escoamento de ouro e pedras preciosas de Minas Gerais até o porto de Paraty, localizado no estado do Rio de Janeiro.
Resposta: A partir da descoberta de ouro na região das Minas Gerais, em fins do século XVII, esse caminho transformou-se na rota preferida para atingir-se a região das Minas Gerais, assim como para o escoamento de ouro, que era transportado por mar de Paraty para o Rio de Janeiro, de onde embarcava para Portugal.
Alguns pontos da Estrada Real são tão especiais que seu valor ultrapassa os limites do Brasil. Estes lugares ou expressões recebem então o reconhecimento da UNESCO, a agência especializada das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura. Eles são, portanto, Patrimônios da Humanidade.
A construção tombada pelo Monumento Histórico e Artístico de Minas Gerais é datada da metade do século XVIII.
Fique ligado – Quando você viajar pela Estrada Real, irá se deparar em muitos momentos com uma placa triangular, criada justamente para o roteiro turístico. Nelas, há informações históricas sobre os locais, as coordenadas geográficas e as cidades mais próximas.
O caminho era usado para transportar o ouro e demais carregamentos da cidade mineira até o porto e, ao longo do caminho, foram sendo fundadas vilas e diversos pontos de parada para os tropeiros, bandeirantes, mineradores e outros viajantes que faziam o percurso da Estrada Real.