A vida está repleta de ciclos. Alguns são emocionantes e cheios de felicidade, enquanto outros podem ser desafiadores ou até mesmo dolorosos. Independentemente de como esses ciclos sejam, todos têm um começo e um fim. Se você deseja encerrar um ciclo de sua vida, deve aprender a deixar ir, a passar pelo seu processo de luto, a reconhecer a sua dor e a assumir as suas responsabilidades para avançar em direção a um destino melhor.
Dar fim a uma fase é de vital importância para que a mente não fique presa em um ciclo de situações que não voltarão ou que não podem ser alteradas. Além disso, é um processo que reconcilia com o presente para lembrar o que já vivemos, mas sem dor e com um foco de esperança. Especificamente, encerrar ciclos em nossa vida é fundamental por várias razões. Vejamos:
Normalmente fazemos planos pro futuro, organizamos “isso e aquilo” (e tá tudo bem organizar também), mas quando finalmente somos surpreendidos com a incerteza de algo, pode surgir uma questão importante ali: Quem sou eu diante do ciclo que se encerrou?
Uma das certezas da vida é de que existem ciclos que chegam ao fim, tudo acaba e nós todos vamos morrer algum dia. Ciclos que se encerram nos mostram que talvez não tenhamos tanto controle da vida e do que nela acontece, como queremos tanto ter. Mas como terminar a relação sem sofrer tanto com término dos danos causados?
Diante da dúvida de como encerrar ciclos emocionais, é importante saber que é necessário dizer adeus, mas desde que parta do fundo do seu coração. Valorize as boas lembranças e deixe de lado os momentos que te fizeram sofrer ou atormentaram. Em seguida, abra espaço para a aceitação e para o perdão, que talvez seja a etapa mais difícil de enfrentar.
Você nunca sairá de um ciclo se ficar preso nas memórias. Tome as rédeas da situção! Para isso, defina objetivos concretos, descubra novos hobbies ou dedique tempo a um passatempo cativante. Não continue perdendo tempo lamentando o passado. Estabeleça novas metas, porque a vida continua e não vai parar por você.
A vida nos pede resiliência para enfrentarmos os ciclos, as dificuldades e as transformações constantes das quais sofremos. Entenda que a vida só para de se transformar quando morremos, até lá vamos viver constantemente perdas e ganhos e teremos que lidar com isso querendo ou não. O processo é interno e nunca externo!
Este artigo é meramente informativo, em Psicologia-Online não temos a capacidade de fazer um diagnóstico ou indicar um tratamento. Recomendamos que você consulte um psicólogo para que ele te aconselhe sobre o seu caso em particular.
Lembre-se de que você não pode mudar o passado, mas precisa aceitar o que aconteceu como parte da vida. Dessa forma, você vai compreender que nada foi culpa sua e que tudo aconteceu por uma razão que está além do seu controle.
Um mergulho para dentro de si, pode te revelar mais do que você pode imaginar e te fazer enxergar uma outra dimensão do processo que você está enfrentando. É pra frente que se anda, portanto, não hesite em se acolher e olhar para seu interior da forma mais amorosa possível, pois só você pode fazer algo por si.
Ao encerrar ciclos, os erros nos ensinam a ser humildes e a reconhecer nossa imperfeição. Aceitar que podemos cometer erros nos permite ser mais compassivos conosco mesmos e com os outros, e nos ajuda a construir relacionamentos mais autênticos e empáticos.
Felizmente não temos a data de termino de relação precisa desse acontecimento e isso nos faz perceber que o dia de hoje deve ser aproveitado com mais atenção e gratidão e aproveitamento.
Quando nos apegamos demasiadamente a algo, desenvolvemos uma espécie de dependência emocional que bloqueia a possibilidade de viver novas experiências. Não se trata de se desapegar completamente das emoções, pois o apego em medida adequada nos permite valorizar o que temos. É mais uma questão de não permitir que esse apego se torne algo patológico, para que possamos soltar o que já terminou e dar espaço ao que está por vir.
Esse questionamento é natural. Somos seres que buscam certezas, pois as certezas nos dão segurança para seguirmos um ritmo constante da vida. Buscamos certezas num emprego fixo, buscamos certezas num relacionamento estável e buscamos certezas absolutas até em questões que fogem do nosso controle, como por exemplo, naquilo que o outro nos promete.
Faz parte da natureza humana nos apegarmos a tudo o que já conhecemos, mesmo que nos machuque ou nos cause dor, porque temos muito medo do desconhecido. Por isso, um dos primeiros passos para encerrar ciclos é soltar e deixar ir o passado para abrir espaço para o que está por vir.