O exame de glicemia em jejum serve para medir a taxa de glicose na circulação sanguínea, sendo útil para investigar o diagnóstico de diabetes, e para monitorar as taxas de açúcar no sangue de pessoas diabéticas ou com risco para esta doença. O valor normal de glicose em jejum é até 99 mg/dL.
Este tipo de exame permite que as pessoas que têm diabetes possa ter maior controle sobre os valores de glicemia, prevenindo os episódios de hipoglicemia por causa do uso de insulinas, ajudando a compreender como os alimentos, estresse, emoções e exercícios físicos alteram os níveis de glicose no sangue e também auxilia a definir a dose correta de insulina a ser administrada. Veja como medir a glicemia capilar.
As reações ao nível baixo podem aparecer de forma súbita, mas o nível glicêmico pode ser corrigido e as reações diminuídas com a ingestão de um alimento doce ou rico em carboidrato, estabilizando o nível dentro de, em média, 15 minutos.
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O que fazer: a hipoglicemia deve ser tratada rapidamente, por isso se uma pessoa apresentar sintomas mais leves, como tontura, deve-se oferecer um suco de caixinha ou algo doce imediatamente. Já nos casos mais graves, em que ocorre confusão mental e desmaios, é necessário chamar a ambulância do SAMU ou levar a pessoa a uma emergência, e oferecer açúcar apenas se a pessoa estiver consciente.
Este exame auxilia o clínico geral ou endocrinologista a diagnosticar diabetes, no entanto, devem ser coletadas mais de uma amostra e pode ser recomendado a realização de mais exames, como a hemoglobina glicada, para o médico fechar o diagnóstico de diabetes. A glicemia de jejum também pode ser realizada para o médico avaliar se o tratamento para diabetes está sendo eficaz ou para monitorar outros problemas de saúde que alteram os níveis de glicose no sangue.
A hemoglobina glicada, ou HbA1c, é um exame de sangue realizado para avaliar a quantidade de glicose ligada à hemoglobina, um componente das hemácias do sangue, e se refere ao histórico de glicemia ao longo de 120 dias, pois é esse período de vida da hemácia e o tempo em que ela fica exposta ao açúcar, formando a hemoglobina glicada, sendo que esse exame é o método mais utilizado para diagnosticar a diabetes.
O valor ideal da glicose em jejum é de até 100mg/dL, para pessoas sem diabetes ou que estejam realizando o tratamento. Mas, conforme apontam as Diretrizes de Diabetes de 2019/2010, da Sociedade Brasileira de Diabetes, a OMS considera aceitável valores até 110mg/dL como normais.
A glicose é um carboidrato simples (monossacarídeo). Assim como a frutose, ribose, galactose entre outros carboidratos, tem a função de abastecer as células com energia, sendo importante para o bom funcionamento do corpo.
Todo mundo que já passou por um médico que pediu exames de sangue, já fez um exame de glicemia. Ele é realizado para mensurar a quantidade de glicose (uma molécula resultante da quebra dos diferentes tipos de açúcar) no sangue.
Nesse caso, é recomendado o tratamento para que as taxas sejam reguladas e a diabetes não se desenvolva. Isso é feito com mudanças nos hábitos alimentares e a inclusão de prática de exercícios físicos.
O índice glicêmico mostra a velocidade que um alimento, após ser dirigido, libera glicose na corrente sanguínea. Alimentos com alto índice causam picos de glicose — ou seja, elevam rapidamente as taxas de açúcar no sangue.
Já quando os valores do exame se encontram entre os 100 e os 125 mg/dL, significa que a glicemia de jejum está alterada, ou seja, a pessoa tem um pré-diabetes, situação em que a doença ainda não se instalou, mas há um risco aumentado de se desenvolver. Saiba mais sobre o que é e como tratar o pré-diabetes.
A glicemia é o termo que se refere à quantidade de glicose, mais conhecido como açúcar, no sangue que chega através da ingestão dos alimentos que contém carboidratos, como bolo, massas e pães, por exemplo. A concentração de glicose no sangue é controlada por dois hormônios, a insulina que é responsável pela diminuição do açúcar na corrente sanguínea e o glucagon que tem função de aumentar os níveis de glicose.
Existem várias formas de medir os níveis de glicose no sangue através de exames de sangue, como glicemia de jejum e hemoglobina glicada, ou por meio de medidores e aparelhos de glicemia de fácil utilização e que a própria pessoa pode usar.
A curva glicêmica, também conhecida como teste de tolerância à glicose, consiste em um exame de sangue em que verifica-se a glicemia em jejum e 2 horas após a ingestão de 75 g de glicose pela boca. Nos 3 dias que antecedem o exame, a pessoa precisa fazer uma dieta rica em carboidratos, como pães e bolos, por exemplo, e depois deve ficar de jejum por 12 horas.
A glicemia capilar é um exame que é realizado através da picada de um dedo e depois é feita a análise da gota de sangue em uma fita conectada a um dispositivo chamado glicosímetro. Atualmente, existem vários modelos de diferentes marcas de glicosímetro, é encontrado para venda em farmácias e pode ser realizado por qualquer pessoa, desde que seja previamente orientada.
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Em situações de níveis glicêmicos extremamente baixos, a pessoa pode ter reações graves como perda de consciência ou crises convulsivas, sendo necessárias medidas imediatas (e auxílio de outra pessoa) para o retorno no índice normal (acima de 70mg/dL).
Muitas vezes, este tipo de análise é feito como rotina hospitalar em pessoas que estejam internadas e que recebem soro com glicose ou utilizam medicamentos na veia que podem fazer com que a glicemia reduza muito ou suba rapidamente.
O controle da glicemia também pode complementar o diagnóstico da síndrome de Dumping, por exemplo, que é uma condição em que ocorre a passagem de alimento rapidamente do estômago para o intestino, levando ao aparecimento da hipoglicemia e provocando sintomas como tonturas, náuseas e tremores. Conheça mais sobre a síndrome de Dumping.
Eles são enviados para a corrente sanguínea para serem absorvidos pelas células. Esse processo acontece com ajuda do hormônio produzido pelo pâncreas, a insulina, que auxilia a glicose no sangue entrar nas células para serem usadas como energia.