Esse eletrodo-padrão é o eletrodo de hidrogênio, temperatura igual a 25ºC ou 298K, pressão igual a 1 atm e eletrodo mergulhado em uma solução de 1 mol/L que contenha os seus íons) é igual a zero.
A pasta úmida faz o papel de ponto salina, permitindo a migração dos ânions hidroxila (OH-) da grafita para o zinco. Desse modo, essas pilhas não são recarregáveis, uma vez que todo o dióxido de manganês é convertido em trióxido de manganês. Quando a pilha para de funcionar, ela deve ser descartada.
2- Colocar as pilhas na água quente. Aí entra o deslocamento de equilíbrio, pois o aumento da temperatura favorece o lado endotérmico, que é a produção de elétrons, aumentando a produção de elétrons, logo aumenta corrente elétrica, , e assim, a pilha também funciona mais um pouquinho, porém só mais um pouquinho.
As pilhas atuais possuem esse mesmo princípio de funcionamento, em que um metal doa elétrons para outro, por meio de uma solução condutora, e é produzida a corrente elétrica. A diferença é que as pilhas usadas hoje são secas, porque não utilizam como eletrólito uma solução líquida, como ocorre na pilha de Daniell.
Seu funcionamento se baseia em transferência de elétrons de um metal que tem a tendência de ceder elétrons para um que tem a tendência de ganhar elétrons, ou seja, ocorrem reações de oxidorredução. Essa transferência é feita por meio de um fio condutor.
A pilha de Daniell, que representou um aperfeiçoamento da pilha de Volta, era constituída de placas de zinco e cobre mergulhadas em soluções de sais dos respectivos metais. O primeiro dispositivo que aproveitou a energia das reações de oxirredução para gerar eletricidade foi a pilha de Alessandro Volta.
No cátodo, ou polo positivo, os íons Cu2+(aq) da solução de sulfato de cobre recebem elétrons e transformam-se em cobre metálico (Cu0(s)), enquanto no ânodo, ou polo negativo, o zinco metálico da placa (Zn0(s)) perde elétrons, transformando-se nos íons Zn2+(aq), que ficaram na solução de sulfato de zinco.