Isso acontece devido ao fato da glicose conseguir ficar ligada a um dos componentes da hemácia, a hemoglobina, durante todo o ciclo das hemácias, que dura cerca de 120 dias.
É importante ressaltar que os valores são gerais e que não consideram condições individuais como histórico médico, idade, influência de outras enfermidades e características físicas de cada indivíduo.
Para monitorar o controle do diabetes, A hemoglobina glicada é relatada como uma percentagem, e o objetivo recomendado do tratamento é mantê-la abaixo de 7,0%. O resultado do exame pode incluir também a glicose média estimada, que é um resultado calculado com base no nível de hemoglobina glicada. A finalidade disso é relacionar o resultado da hemoglobina glicada com os níveis diários de glicose no sangue. A fórmula da glicose média estimada converte a percentagem de hemoglobina glicada em unidades de glicemia (mg/dL), para que o resultado possa ser comparado com os resultados da glicemia obtidos em um laboratório ou com um sistema doméstico de monitoração.
A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) recomenda que pessoas saudáveis ou com histórico de diabetes na família realizem o exame pelo menos uma vez ao ano. Já para quem tem o diagnóstico de diabetes, a recomendação é a cada 3 meses ou conforme orientação médica.
Se uma paciente portadora de diabetes não seguiu a dieta prescrita pelo médico e não usou a medicação de forma correta no seu dia a dia, ela teve um aumento na hemoglobina glicada.
Sim. Se você já tem o diagnóstico de diabetes, o exame pode ser feito em casa para controlar a glicemia. Entretanto, o exame caseiro não é recomendado para triagem nem para diagnóstico. Se você quiser saber mais, veja o artigo sobre testes caseiros ou pergunte a seu médico.
Para o exame de hemoglobina glicada é feito por meio de uma coleta comum de sangue, e de forma geral não há necessidade de jejum. Porém, normalmente é feito após 2 horas de ingestão de alimento, para que não haja interferência por hipertrigliceridemia (nível elevado de gordura no sangue).
Assim, o exame de hemoglobina glicada é solicitado pelo médico para identificar a diabetes, acompanhar o seu desenvolvimento ou verificar se o tratamento da doença está sendo eficaz, sendo feito por meio da análise de uma pequena amostra de sangue colhida em laboratório.
A taxa considerada ideal e sem indício de diabetes de hemoglobina glicada (HbA1c) é estabelecida por alguns parâmetros. De forma geral, o diagnóstico geral de diabetes tem como referência:
Deve ser lembrado que a glicose média estimada é uma avaliação da média da glicemia nos últimos dois meses, e não corresponde a nenhuma dosagem de glicose isolada. A American Diabetes Association adotou esse cálculo e apresenta em seu site da Internet uma calculadora com informações sobre glicose média estimada.
É importante apontar que o exame é diferente de outros testes, como a glicemia em jejum. Isso, porque consegue avaliar a média glicêmica dos últimos 3 ou 4 meses, aproximadamente.
Para triagem e diagnóstico de diabetes, a hemoglobina glicada pode ser pedida como parte de um exame de saúde de rotina ou quando há suspeita de diabetes porque alguém tem sinais e sintomas de aumento dos níveis de glicose no sangue (hiperglicemia), como:
Na prática, os termos hemoglobina glicada e hemoglobina glicosilada são, geralmente, usados como sinônimos. Porém, é importante apontar que, do ponto de vista clínico, isso é errado.
Uma dúvida corriqueira é a diferença do exame de glicemia em jejum e da hemoglobina glicada. O principal fator que os difere é que o exame da glicemia em jejum não consegue realizar um “histórico” do paciente, indicando os níveis de glicemia apenas no momento da coleta.
Para o paciente com diabetes e seu médico isso significa que os resultados de hemoglobina glicada serão relatados como percentagem e como glicose média estimada, esta com os mesmos valores e unidades (mg/dL) usados para os resultados de glicose no sangue obtidos em laboratórios ou com glicosímetros residenciais.
Quando o valor de hemoglobina glicada é muito superior ao normal considerado pelo laboratório, há maior probabilidade da pessoa desenvolver complicações relacionadas com a diabetes, como alterações cardíacas, renais ou neuronais, por exemplo. Veja quais são as principais complicações da diabetes.
Com a prática de atividades físicas os músculos retiram da circulação sanguínea a glicose, “gastando” e diminuindo a taxa a longo prazo. Além disso, o exercício regular auxilia na diminuição do peso corporal.
A insulina pode ser administrada usando uma seringa ou uma caneta de insulina. Também pode ser administrada através de uma bomba de insulina. Como tomar sua insulina é uma decisão melhor tomada em conjunto com seu médico. Mas, basta dizer que tomar insulina é uma maneira extremamente eficaz de reduzir seu A1C./span>
1. Dieta / Controle alimentar
Causas da hemoglobina baixa A diminuição da quantidade de hemoglobina pode acontecer em caso de anemia, cirrose, linfoma, leucemia, hipotireoidismo, insuficiência renal, talassemia, porfiria e hemorragia, por exemplo./span>
A célula que inicia a eritropoese (desenvolvimento das hemácias), denominada pró-eritroblasto, é uma célula grande e com núcleo esférico grande. Esta célula, na fase seguinte do desenvolvimento, tem redução do núcleo e de tamanho, tornando-se um eritroblasto basófilo.
O ERITROGRAMA é a parte do hemograma que avalia os eritrócitos, também chamados de hemácias. Nesta análise são verificados seu tamanho, formato, intensidade de cor, e quantidade de hemoglobina que cada eritrócito possui. Também é mensurada a porcentagem de células sanguíneas (hematócrito)./span>
Hemograma de mulheres