Glicoconjugados exercem um importante papel no desenvolvimento e crescimento de organismos eucariotos, tanto unicelulares quanto multicelulares. Nas interações entre hospedeiro-patógeno, a infectividade e virulência do patógeno estão relacionadas a processos que, em geral, dependem de glicoconjugados.
As glicoproteínas são proteínas que contêm cadeias de oligossacarídeos (glicanos) covalentemente ligados a cadeias laterais de polipeptídeos. O hidrato de carbono é ligada à proteína numa modificação translacional ou pós-traducional.
Glicoproteína é um tipo de macromolécula de proteína associada a resíduos de açúcar unidos por ligação covalente. ... As glicoproteínas estão frequentemente presentes na superfície das células, onde funcionam como proteínas da membrana plasmática ou como parte da matriz extracelular.
O glicocálix ou glicocálice é um envoltório externo à membrana plasmática presente em células animais e de alguns protozoários. O glicocálix consiste em uma cobertura de açúcar ligada em proteínas, com espessura de 10 a 20 nm, que envolve a célula e lhe confere proteção.
O glicocálix apresenta diversas funções: Proteção contra danos físicos e químicos; Reconhecimento e adesão celular: o glicocálix participa do reconhecimento de uma célula por outra, distinguindo-a de outros tipos celulares, e promove a união entre elas.
A parede celular é uma estrutura muito resistente composta por microfibrilas do polissacarídeo chamado celulose. Ela envolve a membrana plasmática e em sua estrutura possui poros que funcionam como filtros em relação ao meio externo.
A parede celular das células vegetais encontra-se externamente à membrana plasmática e é composta principalmente por celulose, hemicelulose e pectina.