Embora sejam componentes distintos, amortecedores e suspensão integram um mesmo sistema. Suas funções são manter a estabilidade do veículo, reduzir o impacto na rodagem e preservar o alinhamento correto.
A substituição geralmente é realizada por volta dos 40.000 km, porém o período de troca vai depender principalmente da condução e pelo local que o motorista está dirigindo o veículo.
Isso afeta bastante a dirigibilidade do automóvel, causa desgastes em vários outros componentes — como os pneus — e caso o amortecedor perca a ação, pode prejudicar o sistema de freio do veículo, aumentando muito a distância necessária para desacelerar o carro e pará-lo.
Assim como todos os componentes do conjunto de suspensão, é muito importante lembrar da revisão preventiva dos amortecedores, é questão de segurança, já que eles têm influência direta na dinâmica do carro.
Mito. Ao carregar o carro para viajar, é muito comum o motorista colocar todas as malas e passageiros no veículo, sem preocupar-se com o limite de carga do automóvel. Ultrapassar o limite de carga, definido no manual da montadora, compromete a dirigibilidade e o conforto, colocando todos os passageiros em perigo. É importante sempre ter atenção e cuidado ao distribuir o peso de forma igualitária no porta-malas, sem exceder o limite e evitando diferença de altura entre os lados da suspensão.
As funções básicas do amortecedor contribuem significativamente para melhorar a dirigibilidade do veículo, proporcionando: Controle do movimento da suspensão. Diminuição da distância de frenagem. Redução do desgaste dos pneus.
Verdade. Em 1926, a empresa criou o precursor dos amortecedores: um eliminador de vibrações. O equipamento era hidráulico e possuía um pistão vertical interno. Na década de 1930, a Monroe lançou o amortecedor de dupla ação, composto por duas câmaras – uma de compressão e outra de tração – divididas pelo pistão e por válvulas calibradas. Com essa evolução, o amortecedor passou a suportar grandes impactos. Nos anos 1950, a Monroe desenvolveu o amortecedor telescópico de dupla ação, com o pistão e a haste deslizando verticalmente dentro de um tubo de pressão. Em 1951, a empresa lançou o Monro-Matic®, que foi inserido como peça original para quase todos os veículos fabricados no Estados Unidos.
Esse sistema é composto por diversos elementos flexíveis, sendo que os principais e mais conhecidos são os amortecedores, molas, bandejas e barra estabilizadora. Todos eles atuam em conjunto para realizar o mesmo objetivo — que é, basicamente, promover conforto aos passageiros e dar estabilidade e segurança ao veículo.
Verdade. Como os amortecedores têm uma influência direta na capacidade de aderência à pista, a distância de frenagem também fica comprometida, exigindo maior distância para frear, mesmo em velocidades mais baixas. Por isso, o risco de acidente é alto. Testes realizados pela fabricante Monroe mostram um aumento de 1,80 m na distância de frenagem em um veículo rodando na velocidade de 60 km/h, e com os amortecedores apresentando 50% de desempenho.
Cada peça tem seu preço e a variação é alta, já que o custo depende do valor do carro. O amortecedor pode custar de R$ 80 a R$ 600. Cada mola pode custar de R$ 50 a R$ 150. Pivôs e buchas variam de R$ 100 a R$ 250 reais.
Além de responsáveis pela altura do automóvel em relação ao solo, as molas absorvem as irregularidades do piso por meio de sua enorme flexibilidade e resistência ao impacto. A energia absorvida é liberada por oscilações que geram desconforto e instabilidade ao carro.
Verdade. O conjunto de amortecedor de um veículo quando está em mau estado não assegura corretamente o contato permanente entre os pneus e o solo. Portanto, em situação de condução em dias chuvosos, ocorre a formação de uma camada de água entre eles, designado aquaplanagem. De acordo com testes realizados pela Monroe, os amortecedores com 50% de desgaste começam a aquaplanar com velocidade a partir de 109 km/h, enquanto amortecedores novos podem perder aderência somente ao ultrapassar os 125 km/h.
Para orientar os motoristas quanto aos cuidados do veículo, a Monroe apresenta os mitos e as verdades sobre a correta utilização e manutenção dos amortecedores e a suspensão. Com isso, é possível assegurar a sua função de manter os pneus em contato permanente com o solo, bem como garantir a estabilidade, a dirigibilidade e a segurança do automóvel, além do conforto para os motoristas e passageiros.
Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
O sistema de suspensão tem uma função importantíssima no automóvel. É ela que absorve por meio dos seus componentes todas as irregularidades do solo e não permite que trancos e solavancos cheguem até os usuários. Também é responsável pela estabilidade do automóvel.
Na verdade, na maioria das vezes o problema está relacionado a outros componentes do sistema de suspensão, como bieleta com folga, desgaste das buchas de borracha — duas unidades utilizadas para fixar e auxiliar no movimento da barra estabilizadora — pivôs, terminais axiais folgados, coxins quebrados ou deteriorados.
Há profissionais que orientam que os amortecedores deverão ser trocados com 40.000Km. No entanto, não há realmente como definir uma quilometragem certa para trocar o amortecedor e determinar o seu tempo de vida útil.
A suspensão pode ser, também, independente, que é a que liga-se às rodas de maneira exclusiva. Nesse caso, ao passar por um desnível no solo, a roda no mesmo eixo não será afetada. Este tipo de suspensão é mais frágil e demanda mais cuidado.
Cada peça tem seu preço e a variação é alta, já que o custo depende do valor do carro. O amortecedor pode custar de R$ 80 a R$ 600. Cada mola pode custar de R$ 50 a R$ 150. Pivôs e buchas variam de R$ 100 a R$ 250 reais.
Em situações extremas, torna-se necessária a troca de componentes do sistema de suspensão e amortecimento quando há desgaste, dano ou vazamento. Diferentemente de outras peças, que estabelecem uma quilometragem para troca, não há como precisar um momento para manutenção. O motorista precisa estar atento ao aumento no impacto percebido, para não fazer a troca quando já passou da hora de realizá-la.
O gás previne que ocorra a formação de bolhas dentro do amortecedor (evita a aeração) garantindo maior estabilidade no veículo durante o seu percurso e evita ainda a cavitação, pois o nitrogênio resfria o fluido lubrificante.