O álcool influencia o metabolismo da glicose de várias maneiras em pacientes diabéticos. O álcool atua no fígado, impedindo que haja liberação dos estoques de glicose, o que pode provocar hipoglicemia. Esta hipoglicemia pode ocorrer pouco depois de beber e por até 24 horas após o consumo.
Os primeiros órgãos a sofrer são o coração e o cérebro. Vêm a taquicardia, a tontura, o desmaio… Em casos mais severos, se nada for feito, a pessoa pode entrar em coma e até morrer. E veja só: devido a sintomas como tontura e sonolência, a hipoglicemia pode ser confundida com a pressão baixa.
“Quando a pessoa ingere muito álcool, o fígado perde a capacidade de sintetizar a substância e metabolizar a glicose, o que leva a uma intoxicação aguda de álcool no organismo e, consequentemente, ao coma alcoólico”, explica Rogério Alves, hepatologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
O coma alcoólico acontece quando a pessoa fica inconsciente devido aos efeitos do excesso de álcool no organismo. Geralmente, ele ocorre quando se bebe descontroladamente, ultrapassando a capacidade do fígado de metabolizar o álcool, o que leva à intoxicação do cérebro e de diversos órgãos do corpo.
O consumo exacerbado pode causar danos no organismo a curto e a longo prazo. Os efeitos imediatos da ingestão excessiva de álcool incluem fala arrastada, comprometimento motor, perda dos reflexos e confusão, chegando a provocar vômito e até levar ao coma.
Contudo, sua ingestão exacerbada, assim como de muitas outras bebidas alcoólicas, está relacionada ao surgimento ou agravo de doenças, como cirrose, transtornos mentais, hipertensão, hipertrigliceridemia, obesidade, intoxicação etanólica e câncer, além de ser destacada como a causa de diversos problemas sociais, a ...
O tabagismo e o etilismo têm sido relacionados com a prevalência de várias doenças ou distúrbios. Assim, o tabagismo tem sido citado como responsável por 1/5 das mortes por doenças cardíacas(1).