(Fuvest) “Para o conjunto da economia europeia, no século XVI, caracterizada pela produção em crescimento e pelo aumento das transações mercantis, ao lado de um novo crescimento de sua população, o efeito mais importante dos grandes descobrimentos foi a alta geral dos preços...”
A política expansionista de Portugal também foi importante para sua liderança nas Grandes Navegações. O país queria ampliar suas fronteiras comerciais e expandir seu poder e influência política, o que fez com que investisse fortemente nas viagens marítimas e na exploração de novos territórios.
Portugal possuía uma posição geográfica privilegiada, situada no extremo ocidental da Europa, o que lhe permitiu ter acesso ao Atlântico e ao mar Mediterrâneo. Isso tornou Portugal num ponto de partida ideal para as viagens marítimas, já que os exploradores puderam aproveitar os ventos alísios e as correntes oceânicas para chegar a outros continentes. Este foi um dos fatores principais, que ajudou em solidificar a ideia do porque Portugal foi pioneiro nas grandes navegações.
Durante a época das grandes navegações, os portugueses criaram ou melhoraram vários tipos de embarcações. Aqui está uma lista de algumas das embarcações mais importantes e sua finalidade:
Os espanhóis financiaram a expedição de Cristóvão Colombo que, em 12 de outubro de 1492, chegou à ilha de Guanaani, acreditando ter encontrado as Índias. Em seguida, uma nova expedição comandada por Américo Vespúcio explorou a mesma região e concluiu que Colombo havia descoberto um novo continente que mais tarde foi denominado de América.
As viagens marítimas também fortaleceram o poder político e militar de Portugal, já que o país passou a controlar grandes extensões de terras e a manter relações comerciais e políticas com outros países. Além disso, o fortalecimento da posição de Portugal permitiu ao país expandir sua influência política e militar.
A época das grandes navegações ocorreu entre os séculos XV e XVII. Durante este período, as potências europeias embarcaram em expedições para explorar novos territórios, estabelecer rotas comerciais e difundir a religião. Estas viagens resultaram na descoberta de novas terras, incluindo América, e na expansão das economias europeias.
Descoberta de São Tomé e Príncipe (1470): Pero Escobar e João de Santarém, navegadores portugueses, descobrem o arquipélago de São Tomé e Príncipe na costa equatorial ocidental da África Central.
A arquitetura naval portuguesa desempenhou um papel importante na época das grandes navegações. As embarcações portuguesas eram projetadas para suportar viagens de longa duração e condições climáticas adversas. Além disso, a cartografia portuguesa evoluiu rapidamente durante este período, permitindo aos navegadores uma compreensão mais precisa dos territórios explorados.
A técnica de navegação dos portugueses também evoluiu rapidamente durante este período. A utilização de rotas comerciais eficientes e a descoberta de novas rotas permitiram aos portugueses expandir seu comércio e influência ao redor do mundo. Além disso, a navegação ao longo das costas africanas e da América do Sul requereu técnicas de navegação avançadas, incluindo a medição de correntes marítimas e a previsão de condições climáticas.
Descoberta das Outras Ilhas de Cabo Verde (1460): O navegador e explorador português Diogo Gomes descobre outras ilhas de Cabo Verde que não foram descobertas por Luís de Cadamosto.
Caravela: a caravela era uma embarcação leve e ágil, projetada para a exploração e navegação em águas desconhecidas. Era uma das embarcações mais utilizadas pelos navegadores portugueses durante a época das grandes navegações.
Os reis espanhóis também se dedicaram ao empreendimento das grandes navegações e possuíam embarcações capazes de igualar os feitos dos portugueses no mar. Enquanto Portugal buscou contornar a costa da África para chegar às Índias, a Espanha tinham planejado navegar a oeste no Atlântico.
- BETHENCOURT, Francisco; CURTO, Diogo Ramada. A Expansão Marítima Portuguesa, 1400-1800. 1ª edição. Lisboa: Edições 70, 2010.
Em 1498, Vasco da Gama partiu de Portugal com a missão de chegar à Índia, passando pelo Cabo da Boa Esperança. Esta viagem foi fundamental para a expansão comercial portuguesa, já que abriu uma nova rota para o comércio com a Ásia, possibilitando a Portugal controlar grande parte das trocas comerciais entre a Europa e a Ásia.
As viagens marítimas permitiram a Portugal expandir seu comércio e sua economia, fortalecendo sua posição como potência naval e comercial. Além disso, a descoberta de novos territórios e culturas possibilitou a troca de bens e conhecimentos entre diferentes partes do mundo.
- Domínio dos reinos de Portugal e Espanha. Porém, os reinos da Inglaterra, da França e da Holanda também participaram das navegações intercontinentais nesse período histórico.
Bússola: a bússola foi inventada na China, mas os portugueses foram os primeiros a usá-la para fins náuticos. A bússola foi utilizada para determinar a direção da navegação.
Em 1500, Pedro Álvares Cabral partiu em busca de novas rotas comerciais para a Ásia, tendo descoberto acidentalmente o Brasil. Esta descoberta foi importante para Portugal, já que o país passou a controlar a exploração e o comércio com a América do Sul.
A navegação astronômica também desempenhou um papel importante na navegação portuguesa. Os navegadores utilizavam o astrolábio e outros instrumentos para determinar sua posição na Terra, permitindo-lhes planejar rotas mais eficientes. Além disso, a bússola e o quadrante foram outros instrumentos de navegação importantes desenvolvidos pelos portugueses.
Mas há vários fatores e desdobramentos que indicam o porque Portugal foi pioneiro nas grandes navegações. E é isto o que vamos mostrar neste artigo. Boa leitura.
As viagens marítimas também foram importantes para o conhecimento geográfico e cultural, já que permitiram aos europeus conhecer novas terras e culturas, ampliando sua compreensão do mundo. Além disso, a descoberta de novos territórios e culturas possibilitou a troca de bens e conhecimentos entre diferentes partes do mundo.
Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais: descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras.
A descoberta de novas terras a oeste do Atlântico pelos espanhóis, fez aumentar a rivalidade entre portugal e espanha. depois de muita discussão, foi definido o Tratado de Tordesilhas, que diz que as terras ao oeste pertenciam a Espanha e as ao leste da "linha imaginária" pertenciam a portugal.
Grandes navegações - Portugal e Espanha se lançam ao mar no século 15. As nações ibéricas foram pioneiras na corrida para o mar no século 14, que marcou o fim da Idade Média na Europa. ... Enquanto Portugal buscou contornar a costa da África para chegar às Índias, a Espanha tinham planejado navegar a oeste no Atlântico.
Vários motivos levaram a Espanha a esse "atraso" na busca de uma rota para o comércio de especiarias que não passasse pelo Mediterrâneo (controlado pelas cidades-estado de Gênova e Veneza), nem pela costa africana, conhecida pelos portugueses até o Cabo da Boa Esperança, no extremo sul do continente.
no caso podemos afirmar que na época das grande navegações tornou-se necessário buscar novas rotas de comércio da Europa com o oriente, tendo em vista que muitas especiarias vinham de lá e as rotas mias curtas e as principais já estavam dominadas por outros povos.
Portugal foi o primeiro país europeu a se aventurar pelos mares e vários foram os fatores que contribuíram para esse fato: Insuficiência portuguesa em metais preciosos para a cunhagem da moeda. Falta de produtos agrícolas e de mão-de-obra. Desejo de expandir a fé cristã
O que motivou as grandes navegações foi uma série de fatores convergentes, a começar pela derrota final o Império Bizantino (1453), que controlava as rotas comerciais que traziam produtos orientais para a Europa. ... Ou seja; foi esse conjunto de fatores que motivou as grandes navegações.
Dentre 3 fatores que contribuíram para expansão marítima europeia entre os séculos XV e XVI, pode-se citar:
Os dois grandes objetivos que caracterizaram as Grandes Navegações foram: Descobrir novas rotas comerciais para a Índia e extremo oriente; Descobrir outras terras e fontes de riquezas no além-mar.
centralização política dos reinos absolutistas; aliança política entre os reis e a burguesia mercantil interessada na lucratividade da expansão ultramarina; divulgação da fé cristã para povos de outros territórios; aperfeiçoamento das técnicas navais.
Os fatores econômicos que contribuíram para a ocupação e expansão do território foram: Busca por minério, novas áreas pra plantio e exploração da madeira. ... Assim ocorreu a expansão e ocupação do território brasileiro.
Os principais fatores que contribuíram para levar a colonização para o interior do Brasil foram o aumento da população e a necessidade de explorar mais recursos naturais.
Portanto, quanto a formação do território brasileiro, podemos afirmar que a mineração, no século XVIII, foi importante na integração do território devido às relações com o Sul, provedor de charque e mulas, e com o Rio de Janeiro, por onde escoava o ouro.
quatro séculos
O território é um importante conceito para os estudos geográficos e possui diferentes abordagens. O território é usualmente definido como uma área do espaço delimitada por fronteiras a partir de uma relação de posse ou propriedade, seja essa animal ou humana.
A definição de território abarca qualquer espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder. ... Através de relações de poder, são criadas fronteiras entre países, regiões, estados, municípios, bairros e até mesmo áreas de influência de um determinado grupo.
Existem várias maneiras de se delimitar um território, as mais comuns são: divisão por rios, por ecossistema, por índices avalitatorios como o senso e outras pesquisas de índices demonstrativos.
Curdos: Essa é maior nação sem Estado do mundo. A população de origem curda soma mais de 26 milhões de pessoas, que estão distribuídas nos territórios da Armênia, Azerbaijão, Irã, Iraque, Síria e Turquia, que abriga mais de 14 milhões.