Mas, se a toxicidade é do bário, por que o BaSO4 não é perigoso e o BaCO3 sim? É que o BaSO4 praticamente não se dissolve na água. Sua solubilidade é de apenas 1,0 x 10-5 mol/L. Isso significa que só há 0,00137 grama de íons Ba2+ dissolvidos em um litro do medicamento.
A maioria dos sais de sulfatos é solúvel, exceções feitas ao sulfato de cálcio (CaSO4), sulfato de estrôncio (SrSO4) e sulfato de bário (BaSO4). Tal fato deve-se a elevada energia de ligação entre cátion e ânion, uma vez que o primeiro apresenta valência +2, e o segundo valência -2.
Os contrastes com Bário são insolúveis e utilizados por via oral em exames nos quais desejamos visualizar melhor o tubo digestivo (ex: esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso), sejam eles exames de radiografia ou tomografia computadorizada.
Sulfato de Bário é utilizado como meio de contraste radiológico do tubo gastroduodenal. Indicado também para radiografia de aparelho digestivo e também no chamado “enema opaco” (estudo radiológico contrastado do intestino grosso que requer um preparo intestinal prévio adequado).
Para que serve o contraste na ressonância magnética? Assim como em outros exames, o contraste serve para melhorar a qualidade das imagens, realçando estruturas anatômicas. Se já observou as imagens obtidas por uma ressonância magnética, você deve ter reparado que, em geral, elas são escuras.
O bário é um meio de contraste positivo, enquanto o ar é negativo. Classificando as substâncias por composição química, existem os contrastes iodados, que contém iodo em sua composição, e os não iodados. Bário e gadolínio são os principais exemplos de meios de contraste não iodados.
Tipos de contrastes De acordo com os especialistas, os meios de contrastes podem ser administrativos por via endovenosa, especialmente os iodados, em tomografia computadorizada (TC), e o gadolínio na ressonância magnética (RM); por via oral ou retal, em geral, utiliza-se o sulfato de bário.
Como é feita a Tomografia com Contraste Na realização do exame de tomografia, os contrastes utilizados são à base de Iodo. Contudo, a molécula do Iodo é apenas um dos componentes do medicamento, que irá permitir uma visualização mais detalhada dos vasos sanguíneos na estrutura observada.
O contraste utilizado na ressonância magnética é específico para esse exame, sendo a base de uma substância chamada gadolínio. É um contraste totalmente diferente do contraste a base de iodo utilizado em outros exames, como tomografia computadorizada ou angiografia.
A ressonância magnética com contraste serve para, principalmente, diagnosticar tumores e patologias que não aparecem em um exame tradicional (ou, pelo menos, não com a qualidade necessária para um diagnóstico preciso), como é o caso de tumores pequenos, por exemplo.
De acordo com Jouglas Melo, médico radiologista da Imedical, os claustrofóbicos deixam de fazer exames recomendados pelos médicos em virtude do medo e do enorme desconforto que sentem, dificultando a detecção precoce de escleroses, derrames, tumores entre outras anomalias.
Um ambiente calmo e acolhedor ajuda a tranquilizar o paciente no momento de fazer a ressonância magnética. Entre outras medidas, para gerar maior conforto, a equipe médica pode permitir que o paciente use uma venda nos olhos, além de colocar uma música de fundo para que a pessoa relaxe durante o procedimento.
Há algumas situações especiais, porém, que podem impedir a realização do exame. A situação mais comum é quando o paciente é portador de algum dispositivo metálico que possa sofrer influência do poderoso campo magnético gerado pelo aparelho de ressonância magnética.
O titânio, liga de titânio e zircônia usados na maioria dos implantes dentários não são metais ferromagnéticos, e é perfeitamente seguro fazer uma ressonância magnética com eles em sua boca. Mesmo assim, é melhor alertar seu médico de que você tem implantes dentários se precisar de uma ressonância magnética.
RESPOSTA: Frequentemente, doentes cardiopatas possuem dispositivos metálicos no corpo que sempre levantam dúvida quanto à possibilidade de realização de ressonância magnética de coração. Um site americano lista todas as possibilidades (mrisafety.com).
Qualquer doença de pele na área tratada, uso de marca-passo, desfibrilador, ou qualquer implante eletrônico contraindica o tratamento com radiofrequência.
A presença de parafusos ou fios metálicos não impedem a realização do exame, porém a reação dos mesmos pode prejudicar algumas imagens. Aparelhos mais modernos co seguem minimizar este problema.
O titânio (que é usado para o implante dentário) não é ferromagnético, portanto, ele não deve interagir com os campos magnéticos. Apesar disso, é fundamental entender o assunto para saber se nada irá acontecer com você ao realizar um exame de ressonância magnética. Veja mais notícias aqui!
O paciente não deve usar nenhum tipo de joia ou acessório de metal durante o exame, nem vestir roupas com botões ou zíperes. Normalmente, o hospital ou laboratório fornece um avental para que ele se troque no momento da tomografia.
Isso porque, apesar de não usar radiação, a ressonância funciona como uma espécie de ímã, razão pela qual as pessoas que têm metais no corpo devem tomar cuidado. A atração entre o ímã da RM e o metal pode causar incômodo ou até mesmo lesão, se o metal estiver na região a ser examinada.
Quem usa aparelho ortodôntico pode fazer ressonância magnética? Sim. Os pacientes que estão sob tratamento ortodôntico e usam aparelhos fixos nos dentes podem fazer este exame. Entretanto, se o objetivo do exame é visualizar estruturas de cabeça e pescoço, o metal do aparelho pode prejudicar a qualidade da imagem.
O barulho é criado pelo aumento da corrente elétrica nos fios dos magnetos gradientes que estão enfrentando a resistência do campo magnético principal. Quanto mais forte o campo principal, mais alto o barulho dos magnetos gradientes.