A Biblioteca de Alexandria foi uma das mais importantes do mundo. Fixada na cidade de Alexandria, Império Macedônico, ela foi fundada no século III a.C., durante o reinado de Ptolomeu II do Egito.
Historiador e mentor educacional formado pela Universidade Federal de Pernambuco. Professor de História e de Repertório cultural e Ideias, redator e analista de conteúdo. Atualmente realiza pesquisas na área de História da arte e das mentalidades.
Por ser um assunto bastante controverso e inexato, é difícil chegar a uma conclusão única e acabada do incêndio à Biblioteca de Alexandria; entretanto, a hipótese mais aceita por historiadores é a de que as causas de tal incêndio foram sendo geradas gradualmente até atingir o seu estopim em seu principal suspeito: o imperador Júlio Cesar.
Estima-se que durante o reinado de Cleópatra, a biblioteca tenha reunido em torno de 1 milhão de pergaminhos.
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A biblioteca de Alexandria desempenhou um papel fundamental no campo intelectual como um todo e, especificamente na filosofia, o centro cultural rivalizou com a Escola de Atenas. Como forma de incentivar esse centro cultural, a biblioteca contou com mais de 400.000 rolos de papiro podendo chegar até mesmo a meio milhões de manuscritos, conforme aponta alguns historiadores do período, contendo, por exemplo, obras de grandes pensadores da antiguidade, como Sócrates, Platão, Homero, entre outros.
Mas não se deve observar esse momento como um fato isolado, visto que, conforme consta no próprio site bibalex da atual Biblioteca de Alexandria – sim, ela foi reerguida após muitos séculos – há outras versões. Uma delas é a de que nos anos 415 d.C. uma grande quantidade de manuscritos tenha sido queimada por ordem de Cirilo, bispo católico de Alexandria, por considerar os manuscritos pagãos.
Outra versão diz que o que restou da Biblioteca foi destruída em 391, depois que o imperador Teodósio decretou a proibição de religiões pagãs no território sob o seu comando.
Sendo assim, o bispo de Alexandria, Teófilo (385-412 d.C.) ordenou que todos os escritos que não haviam sido atingidos por incêndios fossem destruídos, pois alegava que incentivavam o paganismo.
Em suma, a biblioteca foi um centro de ideias, criado a partir de alguns componentes políticos, dentre eles o desejo de difundir a cultura helênica nos territórios conquistados por Alexandre.
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A Biblioteca de Alexandria não deve ser lembrada apenas por sua destruição, mas por sua reconstrução também. De modo a imortalizar a biblioteca de Alexandria, o governo egípcio decidiu construir na cidade de Alexandria a Biblioteca Alexandrina, no ano de 2002. Mas a ideia de reconstruir a biblioteca surgiu pela primeira vez no ano de 1974 e foi gradualmente amadurecida e sistematizada.
São hipóteses aceitáveis e não devem ser reduzidas a momentos isolados, visto que, segundo aponta o estudioso Derek Adie Flower, foi esse conjunto de fatores na história que contribuiu para o desaparecimento desastroso de um dos maiores centros culturais da antiguidade.
A construção contou com o financiamento da ONU (Organização das Nações Unidas), por meio da Unesco. Foi edificada no mesmo local em que havia sigo erguida a Biblioteca anterior. A nova biblioteca ocupa um edifício de dez pavimentos e tem capacidade para 7 milhões de livros e documentos, além de contar com um museu e centros de pesquisa.
Somado a isso, é importante mencionar que a biblioteca de Alexandria foi mais do que um lugar repleto de manuscritos; foi também um importante centro de pesquisa, contendo cerca de aproximadamente dez laboratórios, em que frequentavam diversos estudiosos de diferentes áreas: Astronomia, Matemática, Geometria, dentre outras.
O maior legado da Biblioteca de Alexandria foi manter os mais diversos conhecimentos e ideias existentes na antiguidade, cumprindo a sua finalidade de transmissão dessa mesma cultura a outros lugares e tempos.
Após esse momento de conquista, Alexandre marchou para um dos maiores territórios dominados pelos persas desde 525 a.C., o Egito, conquistando-o, mas não sem resistência. Em seguida, a Babilônia, também governada pelos persas, foi tomada e conquistada, possibilitando o próprio Alexandre de ser o imperador dos persas. Foi dentro desse processo histórico de dominação e de um império marcado por um forte poder centralizado que a Biblioteca de Alexandria surgiu.
Não restaram vestígios da Biblioteca de Alexandria. Contudo, ainda existem ruínas do Templo de Serápis (Serapeu), local em que foram depositados os livros que sobreviveram às catástrofes sofridas pela Biblioteca.
Em 365, houve um terremoto que arrasou com o restante da construção. Durante este acontecimento, cerca de 40 mil rolos foram transportados a uma biblioteca localizada no Templo de Serápis.
Até aqui pode-se compreender que a Biblioteca de Alexandria foi mais do que um local de debates e discussões de ideias. Conforme foi visto, ela desempenhou um papel cultural e político na sociedade de então, reforçando para os dias atuais tanto a relevância da circulação e armazenamento do conhecimento como o quanto as dinâmicas políticas podem afetar o conhecimento produzido e materializado. Para conhecer mais sobre esse período tão rico em história e cultura, estude sobre a grécia antiga.
Esse acervo riquíssimo de papiros e manuscritos atraiu diversos estudiosos influentes não só para a época estudada, visto que muitos trabalhos escritos por eles continuam tendo sua importância até os dias atuais, como as obras de astronomia, geometria, etc. Dentre os frequentadores da Biblioteca de Alexandria estavam: Zenódoto de Éfeso, Camímaco, Euclídes de Alexandria, Arquimedes, Dionísio de Trácia, Ptolomeu, Hiparco, Apolônio de Rodes, Eratóstones de Cirene, dentre outros estudiosos.
Atualmente, os únicos vestígios da Biblioteca de Alexandria são as suas ruínas e alguns túneis do Serapeu (Templo de Serápis) em que foram guardados alguns manuscritos pertencentes à Biblioteca. Os vestígios existentes apontam para fragmentos não só da Biblioteca, mas do Museu e de alguns espaços circundantes ao centro intelectual da cidade.
Fundada no século III a.C., a ideia de construir uma biblioteca de grande porte na cidade de Alexandria veio de Ptolomeu I (366 a.C. – 283 a.C.), que governou a região do Egito logo após a morte de Alexandre, O Grande.
Library of Congress, Washington DC, Estados Unidos Localizada em três edifícios em Washington, D.C., a biblioteca possui mais de 155 milhões de itens, incluindo materiais disponíveis em 470 idiomas, configurando a maior biblioteca do mundo em espaço de armazenagem e número de livros.
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Biblioteca Nacional do Brasil
BRASIL. Lei n. 23, de 30 de outubro de 1891. Reorganiza os serviços da administração federal.
Maior Biblioteca de SP - Biblioteca Mário de Andrade
Biblioteca Pública do Estado da Bahia
No ano de 1810, no Brasil, um decreto do Príncipe Regente determinou que deveria ser construída uma sede oficial para a Biblioteca Nacional (antes chamada de Real Biblioteca). A data de 29 de outubro de 1810 é considerada como a da fundação da Real Biblioteca que, porém, só foi de fato aberta ao público em 1814.
Cecília Meireles
Até o momento, os historiadores acreditam que a biblioteca mais antiga seja a do rei Assurbanipal (século VII a.C.), cujo acervo era formado de placas de argila escritas em caracteres cuneiformes.
A primeira biblioteca do mundo foi erguida em Nínive, a cidade mais importante da Assíria (atual Iraque), pelo rei Assurbanipal II, por volta do século 7 a.C. Nela, foram armazenadas milhares de tabuletas escritas com caracteres cuneiformes, a mais antiga forma de escrita que se conhece.
Uma livraria, de acordo com a enciclopédia virtual Wikipédia, é um tipo de varejo que vende primariamente livros, mas que atualmente, além de um espaço cultural, é bastante comum esses estabelecimentos comercializarem também artigos de papelaria, CDs, DVDs, acesso à internet e, até mesmo, cafés dentro da própria loja, ...
Como todos os editores bem sabem: quem vende o seu livro é o livreiro!
Comerciante de livros. Exemplo de uso da palavra Livreiro: O senhor livreiro disse-me que para ler o livro eu terei de comprá-lo. ... Livraria é um estabelecimento comercial onde se vende livros.
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