Entende-se por transição epidemiológica as mudanças ocorridas no tempo nos padrões de morte, morbidade e invalidez que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas (Omram, 2001; Santos-Preciado et al., 2003).
Os impactos das mudanças demográficas na demanda por serviços de saúde são diretos e se traduzem tanto em uma mudança no perfil dos serviços utilizados, que passam a se caracterizar por serviços ambulatoriais e de internação para cuidados principalmente crônicos de saúde, como em um aumento no uso geral de serviços, ...
Transição Epidemiológica no Brasil Há uma correlação direta entre os processos de transição demográfica e epidemiológica. De um modo geral a queda inicial da mortalidade concentra-se seletivamente entre as doenças infecciosas e tende a beneficiar os grupos mais jovens da população.
A teoria da transição demográfica afirma que não existe um processo único e constante de explosão demográfica ou crescimento populacional muito elevado. ... O principal efeito da transição demográfica, nesse sentido, seria o processo de envelhecimento populacional.
Também conhecida como Pré-Transição, a primeira fase da Transição Demográfica é marcada por elevadas taxas de natalidade e mortalidade, o que culminou em um pequeno crescimento populacional. Essa fase caracteriza populações que se concentram no meio rural, onde não há as facilidades da vida urbana.
Taxa de natalidade: muito alta; Taxa de mortalidade: baixa; Crescimento vegetativo: muito alto.
1ª fase: Crescimento das sociedades tradicionais. Alta natalidade e alta mortalidade que geram crescimento demográfico insignificante. Predominante em países rurais e subdesenvolvidos. 2ª fase: Demarca o desenvolvimento industrial, social e econômico.
No século XX o Brasil passava por um momento de alto número de natalidade pois a saúde no país estava começando a apresentar sinais de melhorias e devido a melhoria da saúde havia também uma maior expectativa de vida, assim nasciam se muitas pessoas e morriam menos pessoas caracterizando uma evolução na taxa de ...
A explosão demográfica ocorreu, sobretudo, na segunda metade do século XX, mas tende a diminuir durante o século XXI. Entende-se por explosão demográfica o crescimento elevado da população do mundo ou de um determinado território ou região.
Há duas causas básicas para o crescimento populacional brasileiro: a contribuição da imigração e o crescimento natural ou vegetativo da população. Vamos então tentar entender quais são os fatores que influenciam nessa dinâmica da população brasileira.
Com um crescimento demográfico de 1,17% ao ano, os brasileiros apresentam uma taxa de natalidade (por mil habitantes) de 20,40, em contraposição a uma taxa de mortalidade (por mil habitantes) de 6,31. Ademais, a expectativa de vida no país é de 73 anos. Os estados mais populosos são: São Paulo (41,2 milhões)
A estimativa da Fundação IBGE para 2010 é de uma taxa bruta de natalidade de 18,67‰ — ou seja, 18,67 nascidos para cada grupo de mil pessoas ao ano — e uma taxa bruta de mortalidade de 6,25‰ — ou seja 6,25 mortes por mil nascidos ao ano. Esses revelam um crescimento vegetativo anual médio de 1,24%.