Se você não é da turma do rock, nem da física, provavelmente não tenha entendido nada, mas o triângulo cortado pelas cores, da capa do álbum “The Dark Side of the Moon”, não tem nada a ver com um símbolo pró LGBT, como andaram falando na internet.
Logo na sequência, Time questiona a passagem do tempo e as formas como as percepcionamos, sublinhando a importância de conseguir viver no momento presente, já que a vida está passando em alta velocidade
Em 1968, Syd acabou se desligando do grupo. O episódio parece ter marcado profundamente os restantes membros da banda e servido de inspiração para as faixas do disco.
A capa do disco ficou praticamente tão famosa quanto as próprias músicas, virando uma espécie de "identidade visual" da banda e sendo reproduzida em diferentes produtos e contextos, nas décadas seguintes.
Mas, parece que muita gente está por fora dessa referência ao experimento de Newton e não conhece também a famosa capa da banda ou da história por trás dela. Pelo menos é isso que alguns internautas demonstraram há alguns dias, diante de uma propaganda da Polenghi.
A produção e os efeitos sonoros, bastante inovadores para a época, ficaram a cargo de Alan Parsons. Assim que foi lançado, The Dark Side of the Moon atingiu um enorme sucesso, se tornando um dos álbuns mais vendidos na história do Reino Unido.
O disco inicia com Speak to Me, um tema instrumental que conta com alguns versos declamados (e não cantados). Neles, temos o desabafo de um sujeito que se sente enlouquecendo. Trata-se de alguém que parece estar no limite e que afirma que a sua saúde mental está se deteriorando há muito tempo.
Us and Them é uma música que se foca na guerra, retratando-a como algo absurdo e injustificável. A letra se foca na eterna separação entre "nós" e os "outros" que nos leva a encarar nossos semelhantes como inimigos.
Com letras compostas por Roger Waters, o disco apresenta versos mais intimistas que os anteriores, suscitando reflexões sobre inúmeras dificuldades e pressões da vida comum.
Visto como um dos discos mais marcantes do rock internacional, ele também suscitou várias reflexões e teorias. Uma delas, bastante popular, é a sua relação com o filme O Mágico de Oz.
Realizado em 1666, o estudioso mostrou que quando a luz do Sol, ao atravessar um prisma cristalino completamente polido, sai em ângulos diferentes do outro lado, decomposta e separada em cores de diferentes espectros visíveis ao olho humano.
As canções do disco começaram a ser compostas durante uma turnê internacional. Logo depois, o grupo decidiu dar alguns shows para apresentar as músicas que estava criando e perceber a resposta do público.
“Disclaimer: Nossa equipe criativa teve como inspiração a capa do álbum The Dark Side of The Moon, da banda Pink Floyd, para “brincar” com o conceito de fominha, tão utilizado quando o assunto é Polenguinho. Prezamos pela paz, pelo respeito e pela igualdade em nossa comunidade aqui. Embora não tenhamos feito alusão ao movimento LGBT+, temos máximo respeito pela causa. Contamos com todos que adoram o queijinho mais querido do Brasil desde mil novecentos e bolinha para fomentar uma comunicação afetuosa e fluída por aqui! Obrigado”.
O lado A termina com The Great Gig in the Sky, uma canção que lembra que a morte é algo inevitável e que, por isso mesmo, deve ser encarada com naturalidade e leveza.
Agora, falando em símbolos que pouca gente sabe de onde surgiram, não deixe de conferir também: Interrogação, porcentagem e outros 5 símbolos que você nem imagina como surgiram.
On the Run é um faixa instrumental que consegue traduzir a sensação de urgência, de movimento. Os sons de relógios e passos que integram a música transmitem a ideia de estar de partida, fugindo de alguma coisa.
Além de ser um dos fundadores, Barrett ocupava o papel de líder da banda. No entanto, o consumo excessivo de substâncias como o LSD parece ter acelerado algumas condições médicas do músico, provocando um grande declínio na sua saúde mental.
A faixa Brain Damage, diretamente inspirada na crise de Syd Barrett, conta a história de alguém que parece ter perdido a razão e caído no caminho da loucura.
Foi preciso que outros internautas, que compreenderam a referência ao álbum The Dark Side of the Moon, explicassem sobre o que o significado histórico e científico por trás do arco-íris de Pink Floyd.
Finalmente, em Eclipse há um jogo de contrastes entre luz e sombra, vida e morte. O tema sublinha a efemeridade da vida, concluindo que a escuridão acaba por vencer no final.
O segundo lado do disco começa com Money, uma das faixas mais célebres. Trata-se de uma crítica ao capitalismo e à sociedade de consumo que chama a atenção para o modo como as pessoas que vivem obcecadas com ganhar e acumular dinheiro.
Em um fundo preto, vemos um prisma sendo atravessado por um raio de luz que se transforma em um arco-íris. O fenômeno, conhecido em Óptica como refração, consiste na separação da luz em um espectro de cores.