A tireoide é uma glândula endócrina em forma de borboleta, localizada na frente do pescoço, responsável por produzir os hormônios T3 e T4 que têm como função regular o metabolismo corporal, além da temperatura e fertilidade.
Cada folículo tireoidiano está circundado por estroma de tecido conjuntivo rico em capilares fenestrados (ao longo dos nervos simpáticos que os inervam) e vasos linfáticos. O epitélio folicular é um epitélio simples composto por células colunares baixas, cúbicas ou escamosas dependendo do nível de atividade do folículo. Quando estão ativos, o epitélio apresenta células cúbicas ou colunares, e quando estão inativos as células são escamosas.
A forma autoimune do hipotireoidismo é conhecida como tireoidite de Hashimoto. Nessa condição, os linfócitos T CD4+ (células auxiliares) e CD8+ (células citotóxicas) são sensibilizados pelos antígenos tireoidianos, resultando em uma agressão citotóxica à unidade funcional da glândula.
Os hormônios tireoidianos são regulados pelo eixo hipotálamo-hipófise-tireoide através do hormônio liberador de tireotrofina (TRH, produzido pelo hipotálamo) e pelo hormônio estimulador da tireoide ou hormônio tireoestimulante (TSH, produzido pela glândula hipófise).
Ela é responsável por produzir dois hormônios chamados de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), e problemas nessa produção podem causar sintomas, como:
A glândula tireoide, localizada em uma região na base do pescoço, está relacionada com o controle do metabolismo de quase todo o corpo. Ela é responsável pela produção de três hormônios denominados:
A razão para isso acontecer se dá por conta da diversidade de sintomas, que faz com que o diagnóstico seja dependente de avaliação laboratorial e a dificuldade que algumas pessoas apresentam de ajustar a rotina para realizar o tratamento, que deve ser feito com uso de medicação pela manhã, 30 minutos antes da primeira refeição.
A melhor forma de garantir que vai reter o que aprendeu é testar os conhecimentos recém-adquiridos. Para isso, experimente nosso teste sobre a anatomia da glândula tireoide:
O iodo absorvido pela célula é transportado até a membrana apical e a luz folicular, onde é utilizado para organificar a molécula de tireoglobulina, ou seja, o iodo é incorporado à tireoglobulina. Essa organificação gera a monoiodotirosina (MIT, uma molécula de iodo) e a diiodotirosina (DIT, duas moléculas de iodo), que são as moléculas precursoras dos hormônios tireoidianos. Todo esse processo é catalisado pela enzima tireoperoxidase (TPO). Subsequentemente, a TPO também realiza o acoplamento das moléculas de MIT e DIT, juntando uma molécula de MIT e uma de DIT para formar a triiodotironina (T3) e 2 moléculas de DIT para formar a tiroxina (T4).
A principal função da tireoide é produzir, armazenar e secretar os hormônios da tireoide, mais especificamente a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Esses hormônios à base de iodo possuem vários efeitos no metabolismo das gorduras, das proteínas e dos carboidratos, assim como também são fundamentais no desenvolvimento do sistema nervoso central e no crescimento do organismo como um todo.
O bócio pode ser definido como um aumento da tireoide. Em algumas regiões específicas, a deficiência de iodo é uma das principais causas de bócio, seja ele difuso, nodular simples ou multinodular. A fisiopatologia do bócio está ligada ao eixo hipotálamo-hipófise-tireoide mencionado anteriormente. Se ocorre uma diminuição dos hormônios tireoidianos, o mecanismo de retroalimentação, a nível hipotalâmico e hipofisário, promove um aumento da secreção de TRH e TSH, respectivamente. O TSH atua localmente na glândula tireoide para estimular o aumento da produção e secreção dos hormônios tireoidianos, com consequente hiperplasia celular. O aumento do número de células foliculares aumenta a produção folicular e reestabelece a concentração hormonal adequada, desde que a tireoide esteja funcionando corretamente. Por outro lado, essa hiperplasia celular também leva ao aumento do tamanho da glândula, que é chamado de bócio. Nessas situações, os linfonodos hiperplásicos ficam irregulares e significativamente dilatados. Podem romper-se e causar hemorragias, que eventualmente levam à cicatrização e à calcificação distrófica da glândula.
Durante uma cirurgia da tireoide, é de fundamental importância que o cirurgião conheça a relação próxima entre a artéria tireóidea superior e o ramo externo do nervo laríngeo superior. Esse nervo encontra-se próximo à artéria em sua região superior. Além disso, é frequente que o nervo laríngeo recorrente se relacione com o ramo posterior da artéria tireóidea inferior. O dano a um desses nervos durante a cirurgia pode levar a complicações graves, como rouquidão, prejuízo na emissão de sons de alta frequência e manutenção do timbre vocal e insuficiência glótica.
A cadeia ganglionar simpática é um par de estruturas, uma de cada lado da coluna vertebral, constituída por um conjunto de fibras nervosas autônomas e seus corpos celulares associados. Ela pode ser subdividida nas regiões cervical, torácica, lombar e sacral. Ambas as cadeias simpáticas terminam no gânglio coccígeo.
Em alguns casos, também podem ser solicitados pelo endocrinologista exames de imagem como ultrassom ou cintilografia, ou ainda o PAAF que é a punção da tireoide. Veja a lista completa de exames que avaliam a tireoide.
A síntese de hormônios tireoidianos começa quando o hormônio tireoestimulante (TSH) se liga aos receptores de TSH, presentes na superfície basolateral das células foliculares. Essa ligação estimula os simportadores de Na+/I- , que absorvem sódio e iodo para dentro da célula (o excesso de sódio é removido através das bombas de Na+/K+ ATPases).
Hipertireoidismo é o termo usado para representar o hiperfuncionamento da glândula tireoide, que produz quantidades excessivas de hormônios tireoidianos por alterações internas da glândula. Uma das manifestações clínicas é a tireotoxicose, um estado de aumento da atividade metabólica decorrente do aumento da concentração de T3 e T4 na circulação sanguínea.
Por fim, osteoporose, secundária ao aumento da reabsorção óssea, assim como atrofia muscular esquelética e oftalmopatias (sinal de Von Graefe, olhar fixo, proptose) são apresentações possíveis da tireotoxicose.
É a diminuição do peso e do volume da glândula tireóide. Pode acontecer em estágios avançados da tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune, na qual o organismo passa a destruí-la pela produção de anticorpos. A atrofia da tireóide pode ser consequência também de terapia com iodo radioativo.
A tireoide é uma glândula em formato de borboleta que fica na região do pescoço e mede cerca de 5 centímetros. Seu funcionamento repercute em todo o organismo e interfere no ritmo dos órgãos. A liberação dos hormônios ocorre a partir de um comando da hipófise, estrutura localizada no cérebro.
A função da tireoide é preservar o equilíbrio do organismo. Para isso, ela produz e secreta os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), os quais regulam as funções de órgãos extremamente importantes, como o coração, cérebro, fígado e rins.
3. Fibroadenoma. O fibroadenoma é o tipo de nódulo na mama mais frequente em mulheres jovens com idade entre os 20 e os 40 e é provocado pelo crescimento exagerado de glândulas produtoras de leite e de tecido da mama.
Significa que há algum achado com grande probabilidade de ser benigno, ou seja, de não se tornar um tumor. Em geral, a probabilidade é maior que 98%.
A classificação Birads é uma padronização do laudo da mamografia e do ultrasom com vistas a uma classificação de risco do resultado de exame. O Birads 3 sugere uma lesão “PROVAVELMENTE BENIGNA”, mas que, devido a um pequeno grau de suspeita, o intervalo entre os exames deve ser reduzida para 6 meses ao in és de 1 ano.