A escoliose, um desvio lateral da coluna vertebral em forma de S ou C, não só produz uma deformidade estética que tem um impacto emocional e psicológico que a sofre, mas as suas complicações podem atingir órgãos como os pulmões e o coração.
Quando a inclinação ou curvatura estiver entre 25-50 graus, recomenda-se o uso de colete, além da reabilitação. O tratamento ortopédico com colete pode, em alguns casos, controlar parcialmente a progressão natural da escoliose idiopática evitando a intervenção cirúrgica.
Por fim, espero que tenha compreendido o que é o Teste de Adams, e como ele pode ajudar no diagnóstico da escoliose. E caso tenha percebido qualquer alteração na sua coluna, ou de seus filhos, clique no botão abaixo e agende uma consulta!
A condição não decorre de maus hábitos posturais. Ao contrário. É a curva da coluna própria da escoliose que, em muitas situações, é responsável pela má postura, já que esse tipo de desvio pode provocar alterações no corpo todo.
O tratamento conservador não exclui o uso de medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares para alívio da dor, tais como paracetamol, aspirina, ibuprofeno, dipirona, diclofenaco de sódio.
Em outras palavras: a principal característica da escoliose é a presença de uma curvatura lateral no plano tridimensional do movimento (esquerda/direita, frente/costas e ao redor do próprio eixo pela rotação de uma vértebra) o que lhe confere a aparência de um C (uma só curvatura) ou de um S (mais de uma curvatura).
De acordo com sua origem, a escoliose pode ser congênita, neuromuscular e idiopática. Em 80% dos casos, a escoliose é de origem idiopática, ou seja, as causas são desconhecidas e a maioria ocorre em adolescentes no período de desenvolvimento físico.
Alguns desvios patológicos de coluna são assintomáticos. Quando os sinais da doença se manifestam, em geral, o tratamento é conservador e leva em consideração as peculiaridades de cada caso no que se refere à idade do paciente, ao grau e padrão da curvatura, às características da deformidade instalada, à intensidade da dor. O objetivo é interromper a progressão do transtorno, recuperar as funções da coluna vertebral e aliviar os sintomas. Se for possível identificar a causa do distúrbio, a atenção deve voltar-se também para o controle da doença de base. Nos casos de obesidade, é imprescindível que o portador encontre uma forma de perder peso.
Em todos os casos, a fisioterapia é o tratamento coadjuvante recomendado. Os exercícios e a reabilitação não reduzem a magnitude da curva nem o risco de progressão. Mas podem ser usados como tratamento adjuvante para melhorar a postura e fortalecer os músculos, promovendo assim a compensação da coluna vertebral e o bem-estar do paciente.
A causa de maior parte dos desvios patológicos da coluna vertebral é idiopática, ou seja, sua origem é obscura, desconhecida. Nos casos em que é possível determinar a causa, os desvios anormais da coluna podem ter explicação genética ou, então, serem provocados por anomalias congênitas ou adquiridas ao longo da vida. Podem, ainda, estar associados a alterações ósseas, musculares ou neurológicas do organismo. Entre elas, vale destacar hábitos posturais inadequados, traumatismos, tumores, obesidade, atividade física imprópria, vida sedentária, tabagismo.
Em geral, o tratamento conservador inclui técnicas de fisioterapia, como a RPG – Reeducação Postural Globalizada – exercícos de alongamento e para fortalecer a musculatura e estimulação elétrica. Órteses, como palmilhas e coletes ortopédicos, podem ser úteis para deter a progressão da curva e, na medida do possível, manter ossos e articulações na posição adequada.
Assim, a escoliose não tratada ou não detectada não é apenas um problema grave para crianças ou adolescentes que sofrem psicologicamente, pois não podem usar roupas justas ou são vítimas de “bullying” devido à sua aparência.
Especificamente no que se refere à escoliose, o teste de Adams (a flexão do tronco para frente e para baixo deixa visível a curvatura e a giba) tem-se mostrado bastante útil para o diagnóstico precoce da escoliose idiopática do adolescente (EIA), doença que se manifesta na infância e adolescência. Realizado em poucos minutos, esse exame permite identificar desvios anormais no alinhamento da coluna e assimetrias no tronco (um lado das costas é mais alto do que o outro) ligados à rotação vertebral e à presença da gibosidade.
Importante frisar que, na escoliose idiopática da adolescência, quanto mais cedo for feito o diagnóstico e inciado o tratamento, maiores serão as possibilidades de evitar as complicações da doença.
Diferentemente da cifose e da lordose consideradas desvios fisiológicos, normais da coluna vertebral, que só podem ser observados com a pessoa de perfil – de frente a coluna é sempre reta –, a escoliose é uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do tronco, determinada pela rotação das vértebras. A deformidade pode ser vista olhando a pessoa de costas.
Basicamente, a escoliose pode ser classificada em estrutural ou funcional (não estrutural). Nas estruturais, a deformidade óssea está correlacionada com um problema congênito ou adquirido, que afeta diretamente determinado segmento da coluna e, na maioria dos casos, é irreversível. Nas funcionais, a estrutura óssea permanece preservada. As curvaturas surgem como manifestação secundária para compensar os desajustes causados por um distúrbio em outra parte do corpo, como o crescimento assimétrico das pernas, por exemplo. Em geral, as curvas funcionais são flexíveis e podem ser corrigidas com tratamento.
A escoliose pode ser congênita, causada pela má formação das cartilagens de crescimento das vértebras ou pela fusão das costelas (arcos costais) durante a gestação ou nos recém-nascidos. Pode também ser causada por distúrbios neuromusculares, como as distrofias musculares e a paralisia cerebral. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), porém, em 80% dos casos, a causa é idiopática, ou seja, sua origem ainda não foi esclarecida. Quadros mais graves da doença podem limitar a mobilidade da coluna e reduzir o espaço do tórax que abriga os órgãos dos sistemas respiratório e cardíaco, impedindo que funcionem a contento.
Os cuidados com a coluna vertebral devem começar na infância. A criança precisa ser estimulada, no dia a dia, a desenvolver uma postura correta, ou seja, aquela que demanda menor esforço muscular para garantir proteção para todas as estruturas da espinha dorsal. Adquiridos esses hábitos, o ideal é que sejam observados a vida inteira. Para tanto, é fundamental:
Possivelmente de caráter genético e hereditário, a escoliose pode surgir em qualquer fase da vida. A idade é considerada um dos fatores de risco para a doença, em virtude do desgaste natural dos ossos, dos discos intervertebrais e dos ligamentos que pode advir com o envelhecimento. O mais comum, entretanto, é o aparecimento da escoliose estar associado ao surto de crescimento que se instala no final da puberdade e se intensifica na adolescência. Nesse período, a progressão da anomalia é mais rápida e acomete mais as meninas do que os meninos.
O teste Adams (flexão da coluna ou curvar a coluna para frente) é uma maneira extremamente eficaz para os pais descobrir se seus filhos estão desenvolvendo escoliose, pois irão observar um lado mais alto que o outro (devido a rotação vertebral e das costelas).
A corcunda na região posterior entre a coluna cervical e torácica, está relacionada ao depósito anormal de gorduras localizada, também chamada de lipodistrofia (doença onde parte do corpo fica com muita gordura localizada e outras extremamente magras), criando uma gibosidade localizada nesta região e dando assim um ...
Diagnóstico. Um médico pode diagnosticar a escoliose com um exame de diagnóstico como uma radiografia, radiografia da coluna vertebral, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (IRM) da coluna vertebral.
Mais tarde, foi adaptado para classificar a deformidade do plano sagital, especialmente na fixação de fraturas traumáticas toracolombares da coluna vertebral....Ângulo de Cobb.
Para se determinar o ângulo de Cobb deve-se desenhar uma linha na borda superior da vértebra superior mais inclinica e na borda inferior da vértebra inferior mais inclininada, em seguida, as linhas são cruzadas e a medida do ângulo onde se cruzam é o ângulo de Cobb.
No caso do exame de Raio-X de coluna total para escoliose (telespondilografia), é feita uma imagem panorâmica de toda a coluna vertebral do paciente, com o objetivo de diagnosticar a escoliose e avaliar o grau da escoliose.
A maioria dos casos do tipo estrutural vem de uma causa desconhecida (idiopática), mas sabe-se que fatores genéticos influenciam bastante. Outras causas da escoliose estão relacionadas a sequela de doenças neurológicas (paralisia cerebral, poliomielite etc), má formação congênita e ainda pós-trauma.
A escoliose não contra-indica a execução do agachamento. No entanto, trata-se de exercício complexo que deve ser realizado com técnica adequada. Concentre-se sempre em fazer o movimento correto e não em aumentar cargas.
Uma boa técnica para curar a escoliose são os exercícios de correção postural através do RPG, que é a Reeducação Postural Global. Esta técnica utiliza várias posturas e exercícios isométricos que visam realinhar a coluna trazendo grandes benefícios para a diminuição da escoliose e das dores nas costas.
Em casos particularmente graves de escoliose as costelas podem ser empurradas contra o coração e os pulmões, causando problemas respiratórios e tornando difícil para o coração bombear o sangue ao redor do corpo.
Exercícios Para Escoliose