Na Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), os estudantes partem da investigação e do trabalho colaborativo para buscar soluções para um problema da vida real. “Um trabalho assim envolve multidimensões do conhecimento e é algo muito completo, então precisamos prever muitas maneiras de avaliá-lo”, diz a educadora Kátia Chiaradia, atualmente integrante do time de formadores da NOVA ESCOLA.
Assim, a escola, pressionada pela lógica da competitividade, procura levar o professor a desenvolver a avaliação da aprendizagem em sala de aula à imagem e semelhança da avaliação de larga escala: provas tipo testes e questionários, focados apenas nos produtos, definidas a partir das próprias matrizes das avaliações nacionais ou estaduais, sem preocupação de analisar o processo pelo qual alunos desenvolvem suas aprendizagens (Sousa; Ferreira, 2019).
O processo de avaliação envolve a escuta e o movimento de se colocar no lugar do outro, tornando-se, portanto, necessária a participação de todos: equipe escolar (todos de profissionais que atuam na escola), alunos (desde as crianças bem pequenas até os adultos), famílias e comunidade.
Você pode avaliar um plano de carreira por descobrir a facilidade com que ele pode ser seguido, atualizado e modificado para mudanças.
Profissionais que se beneficiem da formação em Pedagogia da Pitágoras têm muito a acrescentar nesse processo. A partir de matérias e atividades únicas, eles estarão aptos a construir e executar um projeto pedagógico acertado para a situação de cada escola.
Nesse sentido, deve tomar como referência incontornável a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Essa é a referência soberana para toda iniciativa de ensino concebida no país. Na Pitágoras, a graduação em Pedagogia se propõe a incorporar as práticas adequadas na rotina do profissional, cumprindo com excelência o papel esperado para uma faculdade. A formação pedagógica do aluno é completa.
Com o apoio de Kátia e de outras educadoras que têm na bagagem projetos que já passaram pela seleção do Educador Nota 10, a última reportagem do Especial Aprendizagem Baseada em Projetos foi em busca de respostas e exemplos para a seguinte reflexão: como é possível conduzir a avaliação ao longo de um projeto, de forma a colocar os alunos no centro do processo de ensino e aprendizagem?
o vocábulo avaliação vem do latim “avalere”, que significa “dar valor a”. Dar valor exige tomar decisões, escolher caminhos, emitir opiniões frente a um fato, objeto ou fenômeno. A todo instante emitem-se julgamentos de valor sobre fatos, circunstâncias, falas, pessoas. Deste ponto de vista, entende-se que a avaliação se mistura na rotina dos indivíduos, em seu cotidiano. Esta atitude é eminentemente humana. Mas quando se trata da instituição escolar, do lócus que sistematiza a avaliação e a transforma em ato pedagógico, o que é de fato avaliar? Para compreender esta dimensão, é necessário retomar o passado e revisar as histórias construídas e que ocuparam e ocupam espaço no aqui e no agora da escola, e esta é a finalidade desta pesquisa de cunho qualitativo e bibliográfico. As incursões históricas sempre remetem a reflexões sobre acertos e desacertos, e permitem a possibilidade em redimensionar novos caminhos.
A avaliação do PPP requer, finalmente, continuidade das ações, descentralização, democratização do processo de tomada de decisões e instalação de um processo coletivo de uma avaliação emancipatória (VEIGA, 2010).
“Já realizei um projeto sobre hip-hop em parceria com a professora de Educação Física. Ele partiu do interesse dos próprios alunos, que nos apontaram suas principais dúvidas sobre o tema e o que gostariam de saber”, lembra a professora. O planejamento, em parceria com a colega, partiu desses apontamentos. “Desenhamos os objetivos do projeto e refletimos sobre quais habilidades e competências gostaríamos de desenvolver com os alunos.”
a avaliação é tradicionalmente associada, na escola, à criação de hierarquias de excelência. Os alunos são comparados e depois classificados em virtude de uma norma de excelência, definida em absoluto ou encarnada pelo professor e pelos melhores alunos. [...] Uma certificação fornece poucos detalhes dos saberes e competências adquiridos e do nível de domínio precisamente adquirido em cada campo abrangido. Ela garante, sobretudo, que um aluno sabe globalmente “o que é necessário saber” para passar para a série seguinte no curso, ser admitido em uma habilitação ou começar uma profissão [...]. A vantagem de uma certificação instituída é justamente a de não precisar ser controlada ponto por ponto, de servir de passaporte para o emprego ou para uma formação posterior.
Não restam dúvidas de que a avaliação é procedimento necessário e muito importante. O objetivo da avaliação deve ser detectar o que foi aprendido pelo aluno para verificar se este poderá continuar o estudo ou se é necessário voltar ao ponto onde foi detectada a defasagem da aprendizagem. Nesse caso, é fundamental a superação de uma avaliação meramente quantitativa para outra de caráter qualitativo, ou mesmo a sua conjugação em prol do ganho pedagógico para os alunos, segundo afirma Demo (2004, p. 156):
Por fim, em uma terceira esfera, o projeto pedagógico contém as referências que o informam, os modelos de gestão, as bibliografias, os fatores determinantes que constituem a entidade. Nesse sentido, cabe buscar ligações que potencializem o restante do planejamento, dialogando com a realidade escolar e com o contexto concreto da comunidade.
Na Pitágoras, o estudante recebe tudo isso por meio de uma grade curricular criteriosamente planejada. Além disso, com o Canal Conecta, ele tem acesso a benefícios exclusivos na busca por experiências profissionais.
Roteiro para Elaboração de Projetos em 11 etapas
Tendo isso em mente, a Pitágoras fornece um roteiro meticuloso para a compreensão do processo, devidamente enraizado no curso de Pedagogia.