Quando Morreu Henfil?

Quando morreu Henfil

No dia 4 de janeiro de 1988 o Brasil perdia o humor do cartunista, jornalista e escritor Henfil, criador de personagens de histórias em quadrinhos, como os fradinhos Baixim e Cumprido, a ave Graúna, o bode Orellana, Capitão Zeferino e Ubaldo, o paranoico. O cartunista também foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores. Henfil morreu no Rio da Janeiro, vítima de Aids, doença contraída em uma transfusão de sangue. Hemofílico, ele tinha a saúde precária, assim como seus dois irmãos, Herbert de Sousa, o Betinho, e Francisco Mário, que também morreram de Aids. Henfil ainda tinha outras cinco irmãs. Nascido no dia 5 de fevereiro de 1944, em Ribeirão das Neves (MG), com o nome Henrique Souza Filho, ele começou a carreira na “Revista Alterosa”. O apelido foi invenção do editor Roberto Drumond, que juntou as primeiras sílabas dos nomes Henrique e Filho. Depois, passou pelo “Diário de Minas”, “Jornal dos Sports” e colaborou com as revistas “Visão”, “Realidade”, “Placar” e “O Cruzeiro”. Em 1969, estreou os fradinhos em “O Pasquim”. Em 1972, ingressou no “Jornal do Brasil”, onde criou Zeferino e seus amigos da caatinga, Graúna e Orellana. De 1977 a 1980, escreveu suas Cartas da Mãe, na “Revista Isto ɔ. Henfil Também foi autor dos livros “Hiroxima, meu humor”, “Diário de um cucaracha”, “Diretas Já”, “Henfil na China”, “Fradim de libertação”, e “Como se faz humor político”. Foi co- autor da peça “A Revista do Henfil”, além de escrever, dirigir e atuar no filme “Tanga - Deu no New York Times”.

Henfil criou o personagem Fradim, crítico e irreverente e que foi um estrondoso sucesso no jornal O Pasquim. Henfil escreveu 6 livros, além de scripts para TV e teve um dos livros transformado em filme “Deu no New York Times”. Hemofílico, contraiu o vírus da Aids em uma transfusão de sangue e morre em 4 de dezembro de 1988.

JORNAL DA ABI

Se fosse vivo, Henfil teria hoje 73 anos. Mineiro de Ribeirão das Neves, nasceu em 5 de fevereiro de 1944. Em outubro do ano passado, a história do cartunista foi retratada no documentário Henfil. Dirigido por Angela Zoe e lançado no Festival do Rio, o filme tem depoimentos de figuras próximas a ele, como seus colegas no semanário O Pasquim: Ziraldo, Jaguar, Sérgio Cabral e Tárik de Souza. "É um erro chamá-lo de cartunista, porque ele foi um multiartista", diz Tárik de Souza em um dos depoimentos.

A fala do presidente ocorreu em evento junto com a sociedade civil do Brasil reunida em Dubai, no Emirados Árabes Unidos, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28).

INSTITUCIONAL

INSTITUCIONAL

De 1977 a 1980, Henfil torna-se colunista e cartunista da revista IstoÉ, escrevendo suas antológicas Cartas da Mãe, reunidas posteriormente em livro (1986). Dirigidas a sua mãe, as cartas comentam os assuntos mais importantes do momento com o estratagema lúdico de se aproveitar da intimidade e liberdade da relação entre mãe e filho para falar dos assuntos mais prementes. Com isso, Henfil acaba "testando" o próprio processo de abertura política em curso no Brasil. Essas cartas são documentos de uma época com menção ao exílio do irmão Herbert de Souza, o Betinho (1935 - 1997) e outros companheiros, às greves dos trabalhadores no ABC e ao surgimento de Lula como um líder sindical, à campanha pela anistia, à movimentação para criação de um novo partido etc.

Autodidata, em 1964, Henfil trabalha como cartunista na Revista Alterosa, em Belo Horizonte, onde nascem os personagens que anos depois lhe dão reconhecimento nacional, os fradinhos. Em 1965 começa a fazer caricatura política para o Diário de Minas. Após tentativa frustrada de trabalhar em São Paulo, Henfil é levado por Jofre Rodrigues para o Rio de Janeiro para desenhar no Jornal dos Sports, e colaborar ainda nas revistas Visão, Realidade, Placar e O Cruzeiro. Em 1969, estréia os fradinhos no semanário de humor O Pasquim. Bem-comportados e ingênuos no início, os personagens só vão estourar por volta do número 8, quando Henfil começa a colorir suas histórias com uma alta voltagem de sadismo. Como o autor nota, em entrevista, o meio cultural carioca moralista e racista de então ajudou a dar o novo tom às tiras de os fradinhos. À crueldade, à agressividade e ao humor negro de Baixim correspondiam a fraternidade, a ingenuidade e o caráter recalcado de Cumprido. Com seu gesto Top! Top!, o frade Baixim torna-se mania nacional. Mas a violência das tiras de Henfil não passa despercebida à censura, que lhe impõe cortes. Mais tarde, os personagens seriam imortalizados na Revista do Fradim, editada por Henfil.

SERVIÇOS

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil têm opiniões diferentes sobre o assunto e analisam a crise que se instaurou entre os vizinhos na América do Sul.

O cartunista é o criador de tirinhas famosas nos anos 1970 e 1980, como a Graúna, o Fradim Cumprido e o Fradim Baixim. Engajado na vida política e social do país, seus traços criticavam a ditadura militar. Ele trabalhou para o semanário O Pasquim, cuja linha editorial era contrária ao regime da época. Mais tarde, participou de movimentos importantes, como a mobilização pela anistia a presos e exilados políticos e as Diretas Já!, cujo bordão é inclusive de sua autoria.

Moradores da região fizeram uma manifestação na última sexta-feira (1º) pedindo realocação e indenização. Lideranças comunitárias se reuniram com governo local neste sábado (2).

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Os 30 anos da morte de Henfil foi lembrado por seu filho, Ivan Cosenza, há dois dias, em postagem no seu blog As Cartas do Pai, onde ele publica rotineiramente mensagens direcionadas ao cartunista. "O que fico imaginando é quanta coisa teria feito em mais 30 anos, já que em 25 anos de profissão, produziu tanta coisa boa! Seus personagens até hoje são usados em campanhas sociais, sindicais, no movimento estudantil e em tantas outras campanhas", escreveu.

CAPA DO DIA

Henrique de Souza Filho, mineiro de Ribeirão das Neves, antes de conhecer notoriedade era famoso por não gostar de ir à escola. Desenhava durante as aulas. O traço firme e ligeiro lhe valeu o primeiro emprego de cartunista na revista Alterosa, do escritor Roberto Drumond, e foi quando passou a assinar Henfil – Hen de Henrique e Fil de Filho.

“Com o Brasil, estamos determinados a preservar as florestas", disse o presidente francês em uma rede social. Horas antes, se mostrou contra pacto entre União Europeia e bloco sul americano.

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A morte do cartunista Henrique de Souza Filho, o Henfil, completa hoje (4) exatos 30 anos. Vítima da Aids, ele faleceu no Rio de Janeiro em 4 de janeiro de 1988. O cartunista contraiu o HIV em uma das transfusões que realizava com frequência, já que era hemofílico assim como seus irmãos, o  sociólogo Betinho e o músico Chico Mário.

A movimentação do solo ocorre principalmente na área do antigo campo de treinamento do clube de futebol CSA, no Mutange. Três sensores no local continuam apresentando alertas de movimentação.

O que significa a palavra Henfil?

Henrique de Sousa Filho, mais conhecido como Henfil, foi desenhista, jornalista e escritor. ... Henfil teve uma atuação marcante nos movimentos políticos e sociais do país, lutando contra a ditadura, pela democratização do país, pela anistia aos presos políticos, e pelas Diretas Já.

Quem foi Henfil o que suas charges representavam?

Seus cartuns e charges satirizam as instituições, os costumes e fazem crítica à política. Seus personagens mais conhecidos, são Os Fradinhos, o Capitão Zeferino, a Graúna, o Bode Orelana e Ubaldo, o paranóico. No fim da década de 1970, engaja-se na luta pelo fim do regime militar, pela Anistia e pelas Diretas-Já.

Onde nasceu Henfil?

Ribeirão das Neves, Minas Gerais, Brasil

Qual foi a primeira publicação de Henfil?

Como escritor, publicou diversos livros, entre eles, “Hiroshima, Meu Humor” (1966), “Diretas Já!” (1984), “Henfil na China” (1980), “Fradim de Libertação” (1984), “Como se Faz Humor Político” (1984).

Qual o nome completo de Henfil?

Henrique de Souza Filho

Como o cartunista representou o Brasil ao final do regime militar?

Olá, A) a respeito da charge de Henfil na época da Constituinte podemos apontar que o cartunista via a Constituinte como uma reconstrução do Brasil após o fim do regime militar, ou seja, novos parâmetros estavam sendo criados, que eram muito mais democráticos do que no passado.

Quem são Marias e Clarices desta música?

Além da mãe do Henfil, a música homenageava as marias-mães brasileiras. Clarice era a mulher do jornalista Vladimir Herzog, que foi chamado, em 1975, pelo DOI-Codi para explicar ligação com o Partido Comunista Brasileiro, na época clandestino, e apareceu enforcado.

De quem é a música O Bêbado e O Equilibrista?

Aldir Blanc

Que cantora interpretava a música O Bêbado e O Equilibrista?

Aldir Blanc: conheça a história de 'O bêbado e a equilibrista', hino da anistia e um clássico da música brasileira.

É bastante clara a referência ao ator e comediante estadunidense Charles Chaplin apelidado de Carlitos no Brasil que havia morrido no Natal de 1977 a música de João Bosco e Aldir Blanc é uma homenagem ao ídolo e de modo mais especial é inspirada em uma famosa canção de Chaplin busque o nome dessa?

Quando Charles Chaplin morreu no Natal de 1977, veio a ideia de compor algo que homenageasse o artista. Em entrevista, ele disse que a linha melódica da música é livremente inspirada em "Smile", música de Chaplin para o filme Tempos Modernos de 1936. E sugeriu a Aldir o tema para a letra.

Quem é o autor da crónica O Bêbado e o enterro?

Aldir Blanc, que compôs ao lado de João Bosco a música O Bêbado e a Equilibrista, morreu aos 73 anos na madrugada desta segunda-feira, 4, no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações do novo coronavírus.

O que é esperança equilibrista?

A canção se encerra enaltecendo a “esperança equilibrista”, delicada metáfora sobre a luta desigual contra a ditadura. Azar! Os presos em greve de fome receberam visitas de artistas famosos, líderes sindicais e dirigentes políticos. ... A cada dia de greve, os presos recebiam solidariedade em atos públicos por todo o país.

O que quer dizer a música Como Nossos Pais?

Falando sobre Como Nossos Pais, Belchior comentou que a música é uma crítica à inércia da juventude, que se acomodou quando não devia e parou de questionar. Esse trecho da letra pode ser percebido como uma provocação, tentando instigar o ouvinte a ir atrás do que é dele por direito.