Corpúsculo renal ou de Malpighi: formado pelo Glomérulo renal (tufo de capilares) e pela Cápsula de Bowman, saco epitelial invaginado que envolve o glomérulo, resultando na formação de dois folhetos, parietal e visceral.
Quando há constrição da arteríola aferente, há uma diminuição do Fluxo Plasmático Renal, assim como da PCG e da TFG; Quando há contrição da arteríola eferente, o Fluxo Plasmático Renal decai, mas a PCG aumenta.
A membrana basal glomerular (MBG) é a porção da lâmina basal do glomérulo que realiza a filtração através das fendas de filtração entre os podócitos, separando o sangue do interior do filtrado do exterior. É uma fusão da célula endotelial e das lâminas basais dos podócitos.
Justificando efeitos parácrinos, as células mesangiais expressam receptores para diferentes agentes vasoativos, fatores de crescimento, moléculas de adesão, citocinas e quimiocinas, entre outros. Este conjunto de fatores insere fisiologicamente as CM na regulação funcional e no remodelamento do tecido renal.
Também dá suporte estrutural ao glomérulo, faz a fagocitose das substâncias estranhas retidas na barreira de filtração e produzem endotelinas que são responsáveis pela contração das arteríolas eferentes e aferentes.
As células justaglomerulares ou células JG ou células granulares, têm como principal função formar renina, assim e ajudar no aumento da pressão arterial, já que ela é fundamental na conversão de angiotensinogênio a angiotensina I.
Mácula Densa, que é uma região de células epiteliais especializadas da porção final da alça de Henle (parte espessa ascendente) que se conecta ao glomérulo. É bastante sensível às alterações de osmolaridade, principalmente à concentração de NaCl.
CONTROLE HORMONAL O primeiro é produzido no hipotálamo e, através da circulação sanguínea, atinge os néfrons promovendo o aumento da reabsorção de água e, consequentemente, reduzindo o volume urinário.
Produção de hormônios: Eritropoetina (estimula a produção de hemácias), renina (eleva a pressão arterial), vitamina D (atua no metabolismo ósseo e regula a concentração de cálcio e fósforo no organismo), cininas e prostaglandinas.
Os rins podem regular a pressão arterial pelo aumento ou pela diminuição do volume sanguíneo. Essa regulação é por meio de um mecanismo hormonal, chamado sistema renina-angiotensina-aldosterona.
A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce na parede das artérias. Ela é medida em milímetros de mercúrio (mmHg). A pressão considerada normal é 120/80 mmHg, a chamada “12 por 8”, e deve ser medida regularmente porque, muitas vezes, pode estar elevada e não apresentar sintomas, é o chamado inimigo silencioso.
A pressão arterial depende de dois fatores: - Débito Cardíaco (DC) - Resistência Periférica (RP): pressão exercida pelas paredes dos vasos contra o fluxo sangüíneo. Descreve a quantidade de (ou a falta de) “elasticidade” nas paredes dos vasos.
Os principais mecanismos reflexos que atuam na regulação da pressão arterial são o barorreflexo, os reflexos cardiopulmonares, o quimiorreflexo e o reflexo renorrenal. O controle hormonal envolve, principalmente, o sistema renina-angiotensina.
Em geral, a regulação da PA em curto prazo fica a cargo do Sistema Nervoso Simpático (SNS) e a regulação em longo prazo cabe aos rins. Os rins possuem como unidade funcional o corpúsculo renal, formado pelo glomérulo e pela Cápsula de Bowman.
Muitas pessoas desconhecem a importância do controle da pressão arterial. No entanto, é através deste cuidado que podemos evitar inúmeras doenças, tais como: infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal.