Mas, segundo o doutor Mazzini, existem alguns serviços públicos que oferecem esse procedimento gratuitamente. Depende muito da região em que a gestante mora e da justificativa em fazê-lo.
Geralmente ele é indicado para gestantes que tenham alguma anormalidade detectada em exames mais comuns como o ultrassom morfológico – que que avalia detalhadamente os órgãos internos e o desenvolvimento do bebê.
Antes de realizar a amniocentese, é realizada uma ecografia para determinar o tempo de gravidez, observar a vitalidade do feto, a placenta, a quantidade de líquido amniótico, e escolher o melhor local para realizar o procedimento. Normalmente, é escolhida a zona com mais líquido, que não contenha ansas intestinais da mãe nem partes fetais ou grandes porções da placenta.
A Biópsia das Vilosidades Coriónicas (BVC) é um método de colheita alternativo à amniocentese. É realizado entre as 11-13 semanas de gravidez em que, sob controle ecográfico é aspirado tecido placentar (em vez de líquido amniótico) destinado à análise genética.
Após o procedimento não há um consenso sobre o tempo de repouso necessário. Alguns médicos sugerem repouso relativo apenas no dia do procedimento, autorizando a paciente a retornar às suas atividades normais de vida já no dia seguinte, evitando apenas grandes esforços. Alguns obstetras, porém, indicam um repouso na cama por 48 horas, com retorno progressivo às atividades ao longo da semana. A atividade sexual pode ser retomada após 7 dias.
O líquido amniótico contém células do bebé. As células retiradas permitirão após algum tempo de cultura, o estudo do cariótipo fetal (teste genético que estuda os cromossomas do feto).
A amniocentese consiste na introdução de uma agulha bem fina e comprida no abdômen, com o objetivo de alcançar o interior da cavidade uterina. A introdução da agulha é guiada por um ultrassom para que o médico consiga identificar um local dentro do útero que esteja longe do feto e da placenta, mas rico em líquido amniótico. Ao chegar dentro do âmnio, cerca de 15 a 20 ml de líquido são aspirados com uma seringa acoplada à agulha.
A amniocentese é um exame invasivo que consiste na colheita de líquido amniótico (líquido que se encontra à volta do feto). Para tal, é usada uma agulha fina que é introduzida através da parede abdominal e do útero. É realizada sob visualização direta, por ecografia, da progressão da agulha, por forma a não atingir o feto.
Outras indicações, mas muito menos frequentes são: a avaliação da maturidade dos pulmões do feto, evacuação de líquido amniótico quando o excesso de líquido amniótico põe em causa a gravidez ou a injeção de soro (quando não existe liquido amniótico) para observar melhor toda a anatomia do feto.
Portanto, ao obtermos amostras de líquido amniótico, conseguimos fazer uma avaliação genética detalhada do bebê. Com a avaliação do DNA fetal podemos averiguar se o bebê possui doenças cromossomiais, como a síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21), a síndrome de Edward (trissomia do cromossomo 18), a síndrome de Patau (trissomia do cromossomo 13), síndrome de Turner (monossomia do cromossomo X), síndrome de Klinefelter (XXY) e várias outras.
Após a 32ª semana de gestação, caso haja algum problema na gravidez que torne necessária a indução do parto de forma prematura, seja para evitar complicações maternas ou fetais, a amniocentese pode ser realizada para avaliar o grau de maturação dos pulmões.
Em países como o Brasil, porém, o aborto não é permitido por lei na imensa maioria dos casos, o que torna o resultado da amniocentese pouco útil em muitas situações, pois o médico não tem poder de interromper uma gestação, mesmo que o feto tenha grave má-formação. A importância do exame acaba ficando restrita ao esclarecimento precoce da família sobre o problema de saúde que o seu bebê irá ter. Além disso, a família, quando há condições, pode contactar uma equipe de especialistas e uma UTI neonatal para o momento do parto.
A amniocentese é um exame que pode ser realizado na gravidez, normalmente a partir do segundo trimestre de gestação, e que tem como principal objetivo identificar possíveis alterações genéticas no bebê ou complicações que possam acontecer devido ao surgimento de infecções na gravidez, como a toxoplasmose, por exemplo.
Apesar de ser um exame importante para identificar alterações genéticas e congênitas, a amniocentese não é um exame obrigatório na gravidez, sendo apenas indicado quando a gestação é considerada de risco ou quando há suspeita de alterações do bebê.
Além disso, caso tenha existido uma situação de sensibilização do Rh, em que a gestante apresenta sangue Rh negativo e o bebê apresenta sangue positivo, a amniocentese também pode ser usada para avaliar as complicações no bebê. Entenda mais sobre a relação entre o fator Rh da mãe e do bebê.
O estudo do atingimento fetal em certas doenças hereditárias (anomalias de genes isolados com mutações conhecidas) é realizado também através da amniocentese. No entanto, esta só pode ser realizada no 2º trimestre e a obtenção de material é menor do que a obtida pela biópsia das vilosidades coriónicas (ver à frente) que é o método de eleição para este fim.
“Atualmente, o procedimento é mais indicado para a pesquisa de infecções e de alteração nos cromossomas do feto”, explica o obstetra doutor Xenofonte Paulo Rizzardi Mazzini.
Em seguida, o médico introduz uma agulha através da pele da barriga e retira uma pequena quantidade de líquido amniótico, que contém células do bebê, anticorpos, substâncias e microrganismos que ajudam a fazer os testes necessários para determinar a saúde do bebê.
Outra indicação importante é quando existem malformações fetais que se diagnosticam através de achados ecográficos e que podem estar ligadas a anomalias genéticas.
A amniocentese é um exame que pode ser realizado na gravidez, normalmente a partir do segundo trimestre de gestação, e que tem como objetivo identificar alterações genéticas no bebê ou complicações que possam acontecer como consequência da infecção da mulher durante a gravidez, como no caso da toxoplasmose, por exemplo ...
A amniocentese é um procedimento médico realizado para obter uma amostra do líquido amniótico (o líquido da bolsa que banha o feto). O procedimento é realizado utilizando-se um aparelho de ultrassom para guiar uma agulha através do abdome materno até a cavidade amniótica.
O diagnóstico definitivo da redução de líquido amniótico poderá ser feito pelo ultrassom. Apesar de não ser um método perfeito ele é a melhor forma disponível no momento para avaliar a quantidade de líquido amniótico dentro da bolsa.
No exame, o médico usa a ultrassonografia para determinar a posição do bebê. Ele então introduzirá uma agulha longa pela pele da barriga, podendo aplicar uma anestesia tópica no local. A agulha é guiada pelo ultrassom, para não encostar no bebê, e através dela o médico retira uma amostra do líquido amniótico.
Amnioscopia. A amnioscopia é um exame de diagnóstico relativamente simples e indolor que consiste na observação do aspecto e da cor do líquido amniótico com a ajuda de um amnioscópio, um dispositivo óptico constituído com um sistema de iluminação que deve ser introduzido através da vagina e do colo do útero.
Se estiver molhado, é sinal de que há uma perda. Se for urina, a cor é amarelada e com cheiro mais ou menos intenso (o odor da urina assemelha-se a amoníaco), se for líquido amniótico é transparente e sem cheiro (o líquido amniótico tem um odor menos agressivo e mais doce que a urina).
Normalmente, a urina é amarelada e apresenta cheiro, enquanto o líquido amniótico é transparente e sem cheiro e a lubrificação íntima é sem cheiro mas pode ter uma aparência de clara de ovo, tal como acontece no período fértil.
Líquido amniótico: Fluido viscoso, incolor ou levemente esbranquiçado, que preenche a bolsa amniótica e envolve o embrião durante toda a gestação, protegendo-o contra infecções e choques mecânicos e térmicos.
A bolsa estoura quando o seu bebê empurra com a sua cabeça para sair. O mais comum é que esta bolsa não estoure bruscamente, mas sim que sofra uma ruptura e você tenha pequenas perdas de líquido amniótico. Observe este líquido: se é incolor e inodoro, você não deve se preocupar.
Isso indica a ruptura das membranas conhecida como bolsa d'água, onde fica o líquido amniótico. — Quando a bolsa se rompe, a gestante não sente dor, apenas a sensação de uma água morna escorrendo pelas pernas, podendo ser confundido com urina.