A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do gênero Plasmodium transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles, também conhecido como mosquito-prego.
Malária é uma infecção causada por quaisquer das quatro espécies de Plasmodium. Cerca de metade da população mundial corre risco de ter malária. A malária é endêmica na África, na Índia e em outras regiões do sul e sudeste da Ásia, nas Coreias do Sul e do Norte, no México, na América Central, no Haiti, na República Dominicana, na América do Sul (partes do norte da Argentina), no Oriente Médio (Turquia, Síria, Irã e Iraque) e na Ásia Central. Os Centers for Disease Control and Prevention (CDC) fornecem informações sobre cada específicos onde há transmissão de malária (ver CDC: Yellow Fever and Malaria Information, by Country), os tipos de malária, os padrões de resistência e a profilaxia recomendada (ver CDC: Malaria).
2. Ferreira MU, Nobrega de Sousa T, Rangel GW, et al: Monitoring Plasmodium vivax resistance to antimalarials: persisting challenges and future directions. Int J Parasitol Drug-Drug Resist 15:9-24, 2021. doi:10.1016/j.ijpddr.2020.12.001
Em 6 de outubro de 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso generalizado da vacina contra a malária RTS, S/AS01 (RTS,S) em crianças da África Subsaariana e de outras regiões com taxa de transmissão moderada a alta da malária por P. falciparum. (See WHO recommends groundbreaking malaria vaccine for children at risk.)
A malária é transmitida através da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles infectada por uma ou mais espécies de protozoário do gênero Plasmodium. O mosquito anofelino também é conhecido como carapanã, muriçoca, sovela, mosquito-prego e bicuda. Estes mosquitos são mais abundantes ao entardecer e ao amanhecer. Todavia, são encontrados picando durante todo o período noturno. Apenas as fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles são capazes de transmitir a malária. A malária não pode ser transmitida pela água.
O diagnóstico da malária é feito idealmente através da observação ao microscópio de uma gota de sangue, para visualização direta do parasita. Recorrendo também a uma pequena colheita de sangue, existem testes rápidos que detetam mais indiretamente a presença do parasita. Uma suspeita de malária deve ser avaliada num serviço de urgência ou numa consulta do viajante urgente.
Após a confirmação da malária, o paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com comprimidos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de imediato. O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante; a idade e o peso do paciente; condições associadas, tais como gravidez e outros problemas de saúde; além da gravidade da doença.
O estágio pré-eritrocítico (hepático) do ciclo de vida da malária é evitado quando a infecção é transmitida por transfusões de sangue, compartilhamento de agulhas contaminadas, ou congenitamente. Esses modos de transmissão não produzem doença latente e não provocam recorrências.
A evolução clínica com P. ovale é semelhante à de P. vivax. Em infecções estabelecidas, picos de temperatura ocorrem em intervalos de 48 horas — um padrão terçã.
O período de incubação, ou seja, o intervalo entre a aquisição do parasito pela picada da fêmea do mosquito até o surgimento dos primeiros sintomas, varia de acordo com a espécie de plasmódio. Para Plamodium falciparum, mínimo de sete dias; P. vivax, de 10 a 30 dias e P. malariae, 18 a 30 dias. Não há transmissão direta da doença de pessoa a pessoa. Outras formas de transmissão também podem ocorrer em casos mais raros por: transfusão sanguínea, uso de seringas contaminadas, acidentes de laboratório e transmissão congênita.
Os repelentes estão disponíveis em várias formulações e em diferentes concentrações. A maioria das formulações contém dietiltoluamida (DEET), uma substância comprovadamente mais eficaz na prevenção de picada de insetos.
A transmissão da malária acontece apenas através da picada da fêmea do mosquito Anopheles infectado, que adquiriu o parasita ao picar outra pessoa infectada pela doença. Isso significa que a malária não é contagiosa, ou seja, não é transmitida de uma pessoa para outra, exceto em casos muito raros de compartilhamento de seringas ou agulhas infectadas, transfusões mal controladas e/ ou parto.
O diagnóstico da malária é feito pela análise microscópica do exame de sangue, também conhecido como gota espessa. Este teste deve estar disponível no posto de saúde ou hospital, principalmente em áreas mais afetadas pela malária, e é feito sempre que surgem sintomas indicativos da infecção.
Em casos mais raros, o parasita pode se espalhar pelo sangue e chegar no cérebro, causando sintomas como dor de cabeça muito intensa, febre acima de 40ºC, vômitos, sonolência, delírios e confusão mental.
P. knowlesi é um emergente no Sudeste Asiático, particularmente na Malásia. Macacos são os principais hospedeiros. Em geral, P. knowlesi é adquirida por pessoas que vivem ou trabalham em florestas ou perto delas.
A maioria destes sintomas são comuns a outras doenças e, por isso, a melhor forma de confirmar a infecção por malária é ir ao médico, especialmente se se tiver estado num lugar com surto de malária ou onde a malária é frequente, como acontece na região Amazônica ou na África, por exemplo.
Quando está na corrente sanguínea, o parasita da malária consegue destruir os glóbulos vermelhos, impedindo que funcionem corretamente e transportem sangue para todos os locais do corpo. Assim, é possível que a pessoa com malária desenvolva anemia, com sintomas como fraqueza excessiva, pele pálida, dor de cabeça constante e até sensação de falta de ar, por exemplo.
Surge devido à destruição excessiva dos glóbulos vermelhos e às lesões no fígado causados pelo parasita da malária, resultando no aumento da concentração de bilirrubina na corrente sanguínea, o que resulta na coloração amarelada da pele, conhecida como icterícia.
A transmissão da malária pode ocorrer pela picada do mosquito, por transfusão de sangue contaminado, através da placenta (congênita) para o feto e por meio de seringas infectadas.
Em 2020, houve aproximadamente 241 milhões de casos de malária, com 95% deles na África (ver 2021 World Malaria Report). Estima-se que 627.000 pessoas morreram de malária em 2020, majoritariamente crianças < 5 anos de idade. Desde 2000, as mortes por malária diminuíram em cerca de 30% por causa de esforços do RBM RBM (Roll Back Malaria) Partnership to End Malaria, que tem > 500 parceiros (inclusive países endêmicos e várias organizações e instituições). Apesar de décadas de declínio, a quantidade de mortes aumentou em 2020 como resultado de interferências decorrentes da pandemia de COVID-19.
No caso de uma doença febril durante uma viagem, em uma região endêmica, é essencial que uma avaliação médica seja feita prontamente. Quando a avaliação imediata não é possível (p. ex., porque a região é muito remota), automedicação com artemeter/lumefantrina ou atovaquona/proguanil pode ser considerada aguardando a avaliação médica. Se os viajantes tiverem febre depois de voltar de uma região endêmica e nenhum outro diagnóstico for feito, os médicos devem considerar a administração do tratamento empírico contra a malária sem complicações mesmo quando as lâminas e/ou o teste diagnóstico rápido para malária forem negativos.
Modo de Transmissão Ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, quando infectada pelo Plasmodium spp.
O núcleo do trofozoíto começa a se dividir várias vezes, de forma assexuada, o que resulta em uma forma multinucleada, o esquizonte. O esquizonte rompe-se, liberando merozoítos que podem repetir o processo assexuado ou iniciar o ciclo sexuado. A repetição do ciclo assexuado nas hemácias é denominado ciclo eritrocítico.
O ciclo de vida do Plasmodium envolve os seres humanos e mosquitos do gênero Anopheles. Uma pessoa contamina-se quando uma fêmea do mosquito infectada pica o ser humano e injeta o protozoário na forma de esporozoíto. Os esporozoítos seguem em direção ao fígado, onde infectam os hepatócitos.
Com a saliva do mosquito, ocorre a inoculação das formas do plasmódio, denominadas de esporozoítos, que circulam na corrente sanguínea até penetrarem o fígado e baço. Durante essa fase, ocorre a reprodução por divisão múltipla, o que origina a forma denominada de merozoítos. Alguns protozoários, como o P.
Quando uma pessoa infectada é picada pela fêmea do mosquito Anopheles, ocorre a transferência dos parasitas presentes no sangue humano para o interior do corpo do mosquito. Os parasitas se alojam no estômago do mosquito e após 10-18 dias migram para suas glândulas salivares.
Malária é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos e causada por protozoários parasitários do género Plasmodium. Os sintomas mais comuns são febre, fadiga, vómitos e dores de cabeça. Em casos graves pode causar icterícia, convulsões, coma ou morte.
Resposta. problemas hepáticos (como a anemia), respiratórios, cardiovasculares, cerebrais e gástricos com lesões no fígado, no baço e em outros órgãos.
Devem-se comer alimentos de fácil digestão como batata, cenoura, arroz e frango e evitar todos os alimentos que sejam muito salgados, apimentados ou gordurosos. Assim, deve-se evitar alimentos como abacate, banana, açaí, peixes como atum, tambaqui, ovos, carne de porco e de vaca.