Caracterizado pelo aumento dos níveis de glicose no sangue durante a gravidez, o diabetes gestacional pode trazer complicações à saúde da mulher e do bebê. Entre seus desdobramentos, estão prejuízos aos rins e hipertensão. Aproveite a proximidade do Dia Internacional da Mulher para conhecê-lo.
A diabetes gestacional geralmente se desenvolve perto do 3º trimestre de gravidez devido a uma resistência à insulina provocada pelos hormônios da gestação. Este tipo de diabetes normalmente desaparece depois do parto e, raramente, gera sintomas, embora, em alguns casos, possa surgir visão turva e muita sede.
Se a pessoa que tenha diabetes estiver controlando apenas com alimentação ou hipoglicemiantes orais e não apresente alterações vasculares, poderá doar. Caso ela já tenha utilizado insulina, não poderá doar.
O cuidado da gestante hipertensa deve ser feito com repouso e dieta, sendo recomendado tratamento medicamentoso quando a pressão arterial diastólica da gestante ultrapassa 100mmHg 1,8. Adequadas intervenções no pré-natal colaboram para redução de complicações e das mortes maternas por hipertensão arterial.
A dieta para diabetes gestacional é semelhante à dieta para a diabetes comum, sendo necessário evitar alimentos contendo açúcar e farinha branca, como doces, pães, bolos, salgados e massas.
Os sintomas do diabetes gestacional são similares ao DM2, e sua ocorrência está associada a diversos fatores como: predisposição genética, obesidade, idade, hipertensão. O diabetes gestacional promove distúrbios nas concentrações de glicose durante a gestação, normalmente desaparecendo após o parto.