Os tipos sanguíneos do sistema ABO são caracterizados pela presença ou ausência de aglutinogênios e aglutininas. O sangue tipo A, por exemplo, possui como principal característica a presença: a) de aglutinogênio B.
O plasma é a parte líquida do sangue, sendo de consistência viscosa e de cor amarelada. O plasma é formado no fígado e as principais proteínas presentes são as globulinas, albuminas e fibrinogênio. O plasma tem como funções o transporte de gás carbônico, nutrientes e toxinas produzidas pelas células, além de ser responsável pelo transporte de medicamentos pelo corpo.
Na gravidez, quando a mãe é Rh negativo e o bebê é positivo existe probabilidade da gestante produzir anticorpos para eliminar o bebê podendo levar a um aborto. Por isso, as grávidas com este tipo de sangue devem consultar o ginecologista para verificar quando há a indicação de injeção de imunoglobulina anti-D, mas nunca há problemas graves numa primeira gravidez. Veja o que fazer quando o tipo de sangue da grávida é Rh negativo.
É seguro doar sangue e o doador não pega nenhuma doença, porque segue normas nacionais e internacionais de segurança do sangue do Ministério da Saúde, da Associação Americana e do Conselho Europeu de Bancos de Sangue.
A pessoa que deseja doar sangue deve ir a um dos postos de colheita de sangue, preencher um formulário com diversas questões sobre sua saúde e hábitos de vida. O formulário será analisado por um especialista e, se a pessoa estiver apta, poderá então sentar-se em uma cadeira confortável para que seja feita a doação.
O sangue é uma substância fluida que possui funções fundamentais para o bom funcionamento do organismo, já que é formado por água, enzimas, proteínas, sais minerais e células, como hemácias, plaquetas e leucócitos, que são as células responsáveis pela função do sangue, como defesa do organismo, transporte de gases e nutrientes.
As principais complicações não infecciosas são: A reação febril não hemolítica associada à transfusão, ou seja, febre ocasionada pela transfusão do sangue. As reações transfusionais alérgicas, em outras palavras, alergia ao sangue.
O exame que avalia as células do sangue é conhecido como hemograma e não é necessário ficar em jejum para realizar esse exame, sendo apenas indicado evitar bebida alcoólica 48 horas antes do exame e evitar realizar atividades físicas 1 dias antes, pois podem interferir nos resultados. Veja para que serve o hemograma e como interpretar.
As plaquetas, também chamadas de trombócitos, são as células responsáveis por cessar os sangramentos com a formação de coágulos de sangue. Cada 1 milímetro cúbico de sangue deve conter de 150.000 a 400.000 plaquetas.
Ao findar a doação, será oferecido um lanche reforçado ao doador, para repor suas energias, pois é normal que o doador sinta-se fraco e tenha tonturas, apesar da quantidade de sangue retirada não chegar a meio litro e o organismo logo recompor esta perda.
As células do sangue são produzidas a partir da medula óssea e dos linfonodos, em alguns casos, através de um processo de diferenciação que pode envolver diversos componentes e que é conhecido como hematopoese.
Dentre as complicações relacionadas à transfusão, destacam-se a transmissão de doenças infecciosas como o HIV (vírus da imunodeficiência humana), hepatites B e C, infecções bacterianas, doenças por príons, e outras doenças emergentes como a febre chikungunya e protozooses, as complicações inflamatórias como a sepse ( …
No entanto, sabendo o tipo sanguíneo dos pais é possível saber quais as possíveis possibilidade do tipo de sangue da criança. Confira qual o possível tipo sanguíneo do bebê:
Esses três alelos são os responsáveis por garantir na espécie humana a presença de quatro fenótipos: sangue A, sangue B, sangue AB e sangue O….→ Genética do Sistema ABO.
Normalmente o tipo sanguíneo da criança é identificado logo após o nascimento por meio do teste do pezinho. No entanto o tipo de sangue da criança também pode ser identificado por meio de exames de sangue de rotina ou a pedidos do pediatra da criança com o objetivo de de determinar o diagnóstico de alguma doença.
Os tipos de sangue são classificados de acordo com a presença ou ausência de aglutinogênio (antígeno) presentes na superfície das hemácias, ou de aglutininas, também chamadas de anticorpos.
As pessoas que possuem o fator Rh são classificadas como Rh+ e podem receber sangue de pessoas que são tanto Rh+ quanto Rh-, no entanto só podem doar para outras que também possuem Rh+. Por outro lado, as pessoas que não possuem o fator Rh são classificadas como Rh- e podem doar sangue para pessoas que possuem ou não o fator Rh, no entanto só podem receber de pessoas Rh-.
Os tipos de sangue são: A, B, AB ou O; e eles podem ser positivos ou negativos. O que determina qual será o sangue de cada um são as características genéticas herdadas dos pais. “Por exemplo, se os pais possuem os tipos sanguíneos A e O, eles só podem ter filhos com sangue A ou O, nunca B ou AB”, comenta Goto.
Mas a resposta é sim, pode o filho de dois pais A+ ser um filho O-. Basta que ambos tipos A sejam heterozigotos, ou seja o gene é duplo, um A e outro i (como a genética representa os tipos sanguíneos). O que é impossível acontecer é dois pais com sangue A ter filho com sangue B ou AB.
Por exemplo, uma pessoa com sangue do tipo A (que apresenta aglutinina anti-B) poderá receber sangue do tipo A e do tipo O. Nesse caso, essa pessoa não poderá receber nunca o sangue de pessoas do tipo B e AB, pois esses tipos sanguíneos apresentam aglutinogênio B nas hemácias, o que poderia causar um grave acidente.
O sangue do tipo A possui anticorpos chamados de anti-B, que combatem os aglutinogéneos B. Se esses dois sangues forem misturados, irão reagir um com o outro, causando aglutinação do sangue, que pode provocar a morte do indivídio recebedor desse sangue.
Por exemplo, pessoas do grupo O apresentam naturalmente anticorpos contra os grupos sanguíneos A, B, AB. Se receberem sangue de um desses tipos, destruirão essas hemácias. Isso pode gerar uma série de distúrbios: queda brusca da pressão arterial, insuficiência renal, coagulação intravascular disseminada.
O antígeno Rh, também chamado de antígeno D, pode ou não estar presente nas membranas das hemácias. Se estiver presente, o paciente é classificado como Rh positivo. Pacientes Rh postivos não têm anticorpos contra o antígeno Rh.
Resposta. O fator Rhesus (Rh) é uma característica hereditária que se refere a uma proteína específica encontrada na superfície dos glóbulos vermelhos do sangue. ... Se o seu sangue tiver essa proteína, o seu tipo de sangue é Rh positivo.
Eritroblastose fetal é uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal. Ela se manifesta, quando há incompatibilidade sanguínea referente ao Rh entre mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto, positivo.
Eritroblastose fetal é uma anemia hemolítica fetal (ou neonatal, como eritroblastose neonatal) causada pela transmissão transplacentária de anticorpos maternos direcionados às hemácias fetais. O distúrbio costuma resultar de incompatibilidade entre os grupos sanguíneos materno e fetal, geralmente os antígenos Rho(D).
A eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido ocorre pela incompatibilidade sanguínea do Fator Rh materno e do bebê. A eritroblastose manifesta-se durante a gravidez de mulheres Rh- gerando filhos Rh+. Ela pode causar a morte do bebê durante a gestação ou depois do nascimento.
A eritroblastose fetal pode ter consequências graves para o bebê, provocando uma incapacidade dos seus órgãos, a exemplo de danos cerebrais, insuficiência cardíaca ou insuficiência hepática. A bilirrubina pode se acumular no cérebro do bebê, causando surdez ou, até mesmo, problemas mentais.
O tratamento usual para as crianças afetada pela doença consiste em: -transfusão Rh- em substituição ao sangue Rh+ que contém os anticorpos maternos; -banhos de luz para diminuir a icterícia causada pela destruição das hemácias fetais; -nutrição adequada para reverter o quadro de anemia.
A eritroblastose fetal é causada pela incompatibilidade sanguínea entre mãe e feto relacionada ao fator Rh e ocorre quando o sangue materno apresenta Rh- e o do filho, Rh+.