A principal sequela em casos de parada cardiorrespiratória são as lesões cerebrais. Isso se deve ao fato de o cérebro não suportar a falta de oxigenação (hipóxia) acima de cinco minutos. A partir desse momento, o paciente poderá apresentar lesões sérias, até mesmo irreversíveis.
Basta um elo fraco na cadeia de sobrevivência para reduzir drasticamente as chances de sobrevivência em casos de paradas cardíacas. As taxas de sobrevivência são baixas e em média, menos de 10% das pessoas sobrevivem. Entretanto, em alguns lugares, as taxas de sobrevivência são de quase 30% e podem chegar até 50%.
A AHA recomenda a aplicação de uma dose a cada 5 minutos durante o procedimento de reanimação. O medicamento permite que a reanimação seja feita até que se constate a ocorrência de dano cerebral ou não seja possível notar nenhuma diferença na função elétrica cardíaca. Nesses casos, o processo pode durar até 20 minutos.
Denomina-se parada respiratória ou paragem respiratória a ausência de fluxo de ar nos pulmões, por ausência de movimentos respiratórios, seja pelo colapso dos pulmões, paralisia do diafragma ou outras causas. Geralmente coincide, é precedida ou leva a parada cardíaca (por hipoxemia). É uma emergência médica.
“A massagem cardíaca deve ser feita num ritmo de 100 compressões por minuto. É uma técnica cansativa, porque precisa de repetição, portanto, a pessoa que está fazendo a massagem tem que aguentar e não desistir até a chegada do socorro.
Um ponto importante a ser destacado é que uma parada cardiorrespiratória, sem nenhuma intervenção, pode causar danos cerebrais em cerca de cinco minutos. Em cerca de 10 minutos, pode-se verificar a morte cerebral. O desfibrilador é um equipamento usado em casos de parada cardiorrespiratória.
Se não houver evidência de respiração ou a respiração estiver anormal ou ruidosa, deve-se iniciar imediatamente as manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP).
Início imediato da compressão torácica ininterrupta e desfibrilação precoce (quando indicada) são as chaves para o sucesso.
A massagem cardíaca normalmente é intercalada com 2 respirações a cada 30 compressões, no entanto, caso seja uma pessoa desconhecida ou caso não se sinta à vontade para fazer as respirações, as compressões devem ser mantidas de forma contínua até à chegada da ambulância.
O socorrista atuando sozinho deve iniciar a RCP com 30 compressões, em vez de 2 ventilações, para reduzir a demora na aplicação da primeira compressão. A frequência de compressão deve ser, no mínimo, de 100/minuto (em vez de “aproximadamente” 100/minuto).
Sequência do protocolo de atendimento a uma PCR
Compressões contínuas a uma frequência 100 a 120/ minuto e 1 ventilação a cada 6 segundos (10 respirações por minuto). Assim que chegar o Desfibrilador externo automático (DEA). - Verificar o ritmo; - Em caso de ritmo chocável (Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular sem Pulso):
SEQUÊNCIA DO SBV EM ADULTOS: C: corresponde a Checar responsividade, Chamar por ajuda, Checar o pulso e a respiração da vítima, Iniciar Compressões (30 compressões); A: abertura das vias aéreas; B: boa ventilação (2 ventilações); D: desfibrilação, neste caso, com o desfibrilador externo automático (DEA).
Estes incluem:
Antes de iniciarmos, vamos conhecer algumas definições.
No atendimento, a pessoa que estiver prestando os primeiros socorros deve realizar os dois exames básicos: exame primário e exame secundário....EXAME PRIMÁRIO