Os receptores de membranas são proteínas existentes nas membranas celulares à qual se ligam substâncias específicas. Essas substâncias, genericamente chamadas de ligantes, podem ser fatores de crescimento, hormônios, transmissores de informações nervosas, medicamentos, entre outras.
Os receptores sensoriais localizam-se nos órgãos dos sentidos e são terminais nervosos com a capacidade de receber um determinado estímulo e transformá-lo em impulso nervoso.
Com base na estrutura molecular e no tempo de ação dos receptores, podemos distinguir quatro tipos ou superfamílias que compreendem os canais iônicos; receptores acoplados à proteína G; receptores ligados à quinase e os receptores nucleares.
São regiões onde formam barreiras para a difusão paracelular, tanto de sustâncias que estão na superfície apical, como as que por mecanismo de difusão como os epitélios através da lamina basal que vão em direção a superfície.
Um receptor colinérgico (AchR) é uma proteína integral de membrana que gera uma resposta a partir de uma mólecula de acetilcolina. Encontra-se principalmente nas terminações neuromusculares e tanto no sistema nervoso central, como no periférico.
Os Receptores de membrana são proteínas que se encontram na membrana celular, específicos para certas moléculas, como os remédios. Quando os receptores tem contato com estas moléculas, desencadeiam reações químicas no interior da célula. Estas reações modificam de alguma maneira o comportamento celular.
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Os efeitos farmacológicos dos medicamentos são produzidos por meio da ligação dos fármacos a componentes específicos das células e tecidos. Desse modo, a farmacodinâmica analisa a ação dos fármacos nas enzimas, proteínas e receptores celulares.
Em Farmacologia: Receptor - local onde o fármaco interage e produz um efeito farmacológico. Proteínas possuidoras de um ou mais sítios que, quando ativados por substâncias endógenas, são capazes de desencadear uma resposta fisiológica.
Esses receptores também são proteínas transmembranares. Eles têm uma extremidade extracelular que possui o local de ligação do ligante e que possuem uma enzima associada à sua extremidade intracelular que é ativada pela ligação do ligante ao receptor.
O glutamato é um dos neurotransmissores excitatórios mais importantes no sistema nervoso. Seus três tipos de receptores ionotrópicos são: receptores NMDA (N-metil-D-aspartato), os de AMPA (a-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazol-propionato) e os de cainato (ácido Kainic)
Os principais receptores colinérgicos são receptores nicotínicos (nAChR) e os receptores muscarínicos (mAChR), que podem ocorrer tanto nos terminais pré-sinápticos quanto nos pós-sinápticos. Os receptores muscarínicos são acoplados a proteína G (metabotrópicos).
As cadeias de sinalização acopladas aos receptores de membrana permitem amplificar os sinais e gerar respostas ou alterações transitórias ou permanentes na célula alvo. Esses sinais intracelulares são chamados coletivamente de “sistema de transdução de sinal”.
A maioria dos receptores ligados a enzimas está associada a proteínas cinases, especialmente à enzima tirosina cinase. Essas quinases são ativadas quando o ligante se liga ao receptor em seu local de junção extracelular. As cinases fosforilam proteínas específicas na célula alvo, o que modifica sua função.
Os sistemas mais complexos são formados por órgãos sensoriais multicelulares, como a orelha e o olho. SE LIGA! A cóclea da orelha interna contém cerca de 16 mil receptores sensoriais e mais de 1 milhão de partes associadas, e o olho humano tem cerca de 126 milhões de receptores sensoriais.
Também chamados de canais iônicos com porta do ligante, são proteínas de membrana compostas de 4 e 6 subunidades que são montadas de maneira a deixar um ducto ou poro central, através do qual os íons passam de um lado da membrana para o outro.
Existem dois tipos de proteínas G que são proteínas G heterotriméricas e proteínas G monoméricas. Ambos estão ligados de maneira inativa ao PIB, mas, ao ligar o ligante ao receptor, o PIB é substituído por GTP e a proteína G. é ativada.
Assim, três grandes grupos foram descritos: aqueles ligados a canais iônicos, aqueles ligados a enzimas e aqueles ligados à proteína G. A ligação de ligantes a receptores gera uma alteração conformacional no receptor que desencadeia uma cascata de sinalização intracelular no célula alvo
O receptor de acetilcolina, ligado a um canal de sódio que se abre após a ligação à acetilcolina e que gera uma despolarização da célula alvo, é um bom exemplo de receptores de membrana ligados aos canais iônicos. Além disso, existem três tipos de receptores de glutamato que são receptores ionotrópicos.
Os quatro tipos de receptores de superfície celular e seus ligantes hidrossolúveis são: os receptores acoplados a canais iônicos, os receptores acoplados a proteína G, os receptores acoplados em enzimas (adenilciclase, guanilciclase, tirosina cinase efosfolipases A2 e C) e os receptores nucleares (transcrição gênica).
Sinalização autócrina: a molécula sinalizadora é produzida por uma célula sinalizadora que também é a célula-alvo; Sinalização parácrina: nessa sinalização, a molécula sinalizadora é liberada e atua em células que estão próximas a ela.
Moléculas sinalizadoras são geralmente chamadas de ligantes, um termo geral para moléculas que se ligam especificamente a outras moléculas (como os receptores). A mensagem carregada por um ligante é geralmente retransmitida por uma cadeia de mensageiros químicos dentro da célula.
Os receptores hormonais são moléculas existentes nas células que acoplam-se aos hormônios produzidos em diversas partes.
Metabólicas: controlam a velocidade das reações químicas celulares. Morfogenéticas: regulam o crescimento e o desenvolvimento de certos órgãos e de indivíduos como um todo. Sexuais e reprodutivas: controlam o desenvolvimento dos caracteres sexuais no âmbito morfológico, fisiológico e psicológico.
Os hormônios peptídicos podem ter de 3 a mais de 200 resíduos de aminoácidos. Eles incluem os hormônios pancreáticos insulina, glucagon e somatostatina; o hormônio paratireoideo calcitonina e todos os hormônios do hipotálamo e da hipófise.
Os esteróides são classificados em corticosteróides, andrógenos, estrógenos e progestágenos e são responsáveis por algumas funções no organismo, tais como, controle metabólico, hidro-salino e sexual (BIANCO & RABELO, 1999). Andrógenos e estrógenos são esteróides sexuais.
Epinefrina e norepinefrina, glucagon, LH, FSH, TSH, calcitonina, PTH, ADH. Insulina, GH, prolactina, oxitocina, eritropoietina, vários fatores de crescimento. Epinefrina e norepinefrina, angiotensina II, ADH, GnRH, TRH. Hormônio atrial natriurético, óxido nítrico.
Todos os demais hormônios são proteicos. Esta é a principal classe de hormônios e incluem hormônio de crescimento, insulina, ocitocina, vasopressina, glucagon, etc. Por serem proteicos esses hormônios são hidrofílicos. Existem algumas diferenças básicas entre os hormônios esteroides e proteicos.
Hormônios peptídeos e hormônios proteicos são hormônios cujas moléculas são peptídeos ou proteínas, respectivamente. Estes últimos têm cadeias de aminoácidos mais compridas do que os primeiros. Esses hormônios têm um efeito sobre o sistema endócrino de animais, incluindo os seres humanos.
Quando caem na circulação sanguínea, os hormônios são transportados por proteínas chamadas “carreadoras”. A fração livre do hormônio liga-se a seu receptor na célula alvo para produzir seus efeitos ou serem destruídos. A fração ligada não tem efeito biológico, ou seja, não produz nenhum efeito no organismo.
Os tipos de hormônios
Quais são os principais hormônios e o que fazem?
E os principais hormônios do corpo humano são: hormônio do crescimento (GH), antidiurético (ADH), tiroxina (T4), adrenalina, glucagon, insulina, estrogênio, progesterona, prolactina, testosterona.
A adeno-hipófise secreta diversos hormônios. Alguns deles são: a somatotrofina (GH), o hormônio folículo estimulante (FSH), o hormônio luteinizante (LH), a prolactina e o hormônio tireotrófico (TSH). A somatotrofina estimula a multiplicação celular e o desenvolvimento de tecidos.
Hormônios são moléculas produzidas pelo sistema endócrino e que mandam mensagens a várias partes do corpo. Eles ajudam a regular os processos do seu corpo, como fome, pressão sanguínea e libido. Enquanto hormônios são essenciais para a reprodução, eles são fundamentais para todos os sistemas do seu corpo.
As glândulas endócrinas são aquelas que produzem substâncias que são lançadas diretamente no sangue. Essas substâncias químicas são chamadas de hormônios. Os hormônios são essenciais para o funcionamento do corpo humano e atuam regulando a função de outras células.
A principal função das glândulas endócrinas é secretar hormônios diretamente na corrente sanguínea. Os hormônios são substâncias químicas que afetam a atividade de outra parte do corpo (local-alvo). Em essência, os hormônios atuam como mensageiros que controlam e coordenam as atividades em todo o corpo.
O que são Produzidas pelos ovários, são os principais hormônios femininos, responsáveis pelo desenvolvimento do corpo da mulher (crescimento dos seios e pelos) e controle do ciclo menstrual, além de preparar a mulher para a vida sexual e fertilização.